A professora de Práticas de Ensino pediu para fazermos um memorial escolar. Um relato sobre toda nossa vida escolar, começando da pré-escola até a faculdade, depois focar dois pontos positivos e dois negativos - aos negativos fazer uma proposta sobre como o professor ou você mesmo pudesse ter agido para evitar ou contornar a situação a fm de que aquilo fosse transformado em um ponto positivo.
Nossa professora de Práticas de Ensino, que também ministra Fundamentos da Educação, não possui um IBOPE alto com a nossa turma. Ela é novata na Universidade e em sua primeira aula na minha sala não teve uma repercursão positiva: o pessoal achou ela muito antiquada, inconveniente e mal esperou a aula dela terminar para teleportar para fora da sala e fazer rodinha de fofoca falando mal da mulher. Sem contar que ela é sssssssíbilante. Deve ser a maldição de Fundamentos da Educação, a professora do semestre passado tinha TOC, dava aula como se estivesse cantando "os sapinhos fazem hum-ah-hum" do Chaves.
Sendo assim, ninguém levou a atividade proposta muito a sério. Eu mesmo a fiz de uma maneira... sentei na frente do PC e caguei alguma coisa no world. Em menos de 5 minutos já tinha finalizado o "texto". Decidi públicá-lo aqui porque fala sobre um pouco da minha vida - e como eu falo muito sobre minha vida aqui, achei válido.
Meus primeiros anos na pré-escola foram expecionalmente normais – assim no ensino fundamental e no ensino médio. Sempre fui comportado, respeitando os horários e prasos. Meu único problema era com a Educação Física. Nunca fui muito elástico nem retentor do equilibrio e cordenação motora que é normal às pessoas e por isso qualquer atividade física proposta era impossível para mim sua realização.
Não me recordo bem em qual escola cursei qual ano. Durante o periodo pré-ensino fundamental passei por várias instituições de ensino conforme ia mudando de residência e, em alguns casos, até mesmo de cidade. Tive estabilidade quando comecei a cursar a 5° série (atual 6° ano), na Escola Municipal Frei Eugênio – onde cursei até a 8° série (9° ano).
Durante a 5° série me recordo do meu professor de português, José Maria Madureira, fazendo-me conjugar três verbos, um de cada conjugação, em todos os tempos e modos verbais todos os dias. Essa metodologia de gramática pela gramática não surtiu efeito para mim – não me recordo como se conjuga a maioria dos tempos e modos verbais e muito menos quando utilizá-los. Caso ele tivesse proposto de conugar verbos contextualizando-os em textos a atividade teria sido muito mais produtiva e, talvez, hoje eu saberia a diferença entre Futuro do Pretérito e Pretérito Mais-que-perfeito.
Na 6° série, uma professora de Matemática que ministrava Ciências, Ruth Rocha, foi a responsável pela minha perca de zelo na hora de produzir os trabalhos. Eu tinha grande inclinação para Ciências, e Biologia era uma área que eu realmente tinha interesse. Todos os trabalhos que ela passava eu os fazia com redobrada atenção. Ornava a capa com desenhos referente ao tema, fazia uma pesquisa minunciosa, virava noites para conceber um trabalho impecável. No dia da entrega ela simplesmente colocava um “V” vermelho e torto na capa do trabalho de quem havia feito e pronto. Não dava ao trabalho nem de abrir e conferir se havia alguma pesquisa ali dentro ou folhas em branco fazendo volume. E essa foi a história de como deixei de me dar ao trabalho de fazer trabalhos – nos anos seguintes os professores tiveram que se contentar em receber meus trabalhos em algumas folhas A4 rabiscadas uma caligrafia descompromissada.
Aulas de Lingua Estrangeira (Inglês, no caso) na escola pública é algo muito interessante. Na teoria temos duas aulas por semana – na prática a professora está sempre ausente e quando se faz presente não passa nenhuma atividade. Os alunos que tem interesse em aprender uma lingua estrangeira precisam ser autodidata ou procurar escolas especializadas pois, se depender da escola pública, isso é impossível. Meu caso foi uma manifestação autoditada que me proporcionou a aprendizagem da Língua Estrangeira.
Deixando alguns traumas causados por professores descompromissados, incapacitados e incopetentes, minha vida escolar foi bastante agradável e proveitosa. Com um agradecimento especial à minha professora de português do 3° ano do ensino médio, Ana Cardoso, que me ensinou muito em muito pouco tempo graças a sua formação continuada que a capacitou com as metodologias de ensino mais atualizadas.
Nossa professora de Práticas de Ensino, que também ministra Fundamentos da Educação, não possui um IBOPE alto com a nossa turma. Ela é novata na Universidade e em sua primeira aula na minha sala não teve uma repercursão positiva: o pessoal achou ela muito antiquada, inconveniente e mal esperou a aula dela terminar para teleportar para fora da sala e fazer rodinha de fofoca falando mal da mulher. Sem contar que ela é sssssssíbilante. Deve ser a maldição de Fundamentos da Educação, a professora do semestre passado tinha TOC, dava aula como se estivesse cantando "os sapinhos fazem hum-ah-hum" do Chaves.
Sendo assim, ninguém levou a atividade proposta muito a sério. Eu mesmo a fiz de uma maneira... sentei na frente do PC e caguei alguma coisa no world. Em menos de 5 minutos já tinha finalizado o "texto". Decidi públicá-lo aqui porque fala sobre um pouco da minha vida - e como eu falo muito sobre minha vida aqui, achei válido.
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Meus primeiros anos na pré-escola foram expecionalmente normais – assim no ensino fundamental e no ensino médio. Sempre fui comportado, respeitando os horários e prasos. Meu único problema era com a Educação Física. Nunca fui muito elástico nem retentor do equilibrio e cordenação motora que é normal às pessoas e por isso qualquer atividade física proposta era impossível para mim sua realização.
Não me recordo bem em qual escola cursei qual ano. Durante o periodo pré-ensino fundamental passei por várias instituições de ensino conforme ia mudando de residência e, em alguns casos, até mesmo de cidade. Tive estabilidade quando comecei a cursar a 5° série (atual 6° ano), na Escola Municipal Frei Eugênio – onde cursei até a 8° série (9° ano).
Durante a 5° série me recordo do meu professor de português, José Maria Madureira, fazendo-me conjugar três verbos, um de cada conjugação, em todos os tempos e modos verbais todos os dias. Essa metodologia de gramática pela gramática não surtiu efeito para mim – não me recordo como se conjuga a maioria dos tempos e modos verbais e muito menos quando utilizá-los. Caso ele tivesse proposto de conugar verbos contextualizando-os em textos a atividade teria sido muito mais produtiva e, talvez, hoje eu saberia a diferença entre Futuro do Pretérito e Pretérito Mais-que-perfeito.
Na 6° série, uma professora de Matemática que ministrava Ciências, Ruth Rocha, foi a responsável pela minha perca de zelo na hora de produzir os trabalhos. Eu tinha grande inclinação para Ciências, e Biologia era uma área que eu realmente tinha interesse. Todos os trabalhos que ela passava eu os fazia com redobrada atenção. Ornava a capa com desenhos referente ao tema, fazia uma pesquisa minunciosa, virava noites para conceber um trabalho impecável. No dia da entrega ela simplesmente colocava um “V” vermelho e torto na capa do trabalho de quem havia feito e pronto. Não dava ao trabalho nem de abrir e conferir se havia alguma pesquisa ali dentro ou folhas em branco fazendo volume. E essa foi a história de como deixei de me dar ao trabalho de fazer trabalhos – nos anos seguintes os professores tiveram que se contentar em receber meus trabalhos em algumas folhas A4 rabiscadas uma caligrafia descompromissada.
Aulas de Lingua Estrangeira (Inglês, no caso) na escola pública é algo muito interessante. Na teoria temos duas aulas por semana – na prática a professora está sempre ausente e quando se faz presente não passa nenhuma atividade. Os alunos que tem interesse em aprender uma lingua estrangeira precisam ser autodidata ou procurar escolas especializadas pois, se depender da escola pública, isso é impossível. Meu caso foi uma manifestação autoditada que me proporcionou a aprendizagem da Língua Estrangeira.
Deixando alguns traumas causados por professores descompromissados, incapacitados e incopetentes, minha vida escolar foi bastante agradável e proveitosa. Com um agradecimento especial à minha professora de português do 3° ano do ensino médio, Ana Cardoso, que me ensinou muito em muito pouco tempo graças a sua formação continuada que a capacitou com as metodologias de ensino mais atualizadas.
A Ruth era o capeta! E a Ana ahaza sempre <3
ResponderExcluirnunca gosto dos meus professores de português
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