Wie geht's?
Minhas férias estão terminando e não fiz nada. Queria ter feito muita coisa, mas não fiz. Comecei a ler um livro de umas 600 páginas mas ainda estou na metade. Não assiste quase nenhum filme e as séries que assisti foi as mesmas que estava assistindo, só segui os episódios não comecei nenhuma nova e assisti temporadas inteiras em um dia.
Apesar de tudo, não acho que foi ruim. Desde a greve das federais eu não tinha férias e devo admitir que eu precisei desse tempo pra não fazer nada e me recuperar da exaustão que foi esses últimos semestres intermináveis. Acho que serviu para respirar fundo e pegar fôlego para correr esse último semestre e então acabar. Especialmente porque sei que será um semestre dificílimo.
Aqui no blog disse que muitas vezes que eu procrastinei demais, não cumpri minhas metas, não fiz isso, não fiz aquilo, não fui produtivo. Mas agora que a faculdade chega ao fim e termina mais um ciclo da minha vida eu olho pra trás e vejo que cresci muito nesses últimos quatro anos. Muito mesmo. Fiz uma milhão de coisas pela primeira vez, aprendi tanta coisa, conheci tanta gente. Mudei.
A um bom tempo atrás eu disse que me sentia numa crisálida e que queria conseguir sair dela e virar uma borboleta. Fiz isso. E fiz isso várias vezes e farei muitas outras vezes. Acho que a vida é isso. É esse processo de entrar na crisálida e transformar em borboletas. Mas a gente sempre pode virar uma borboleta ainda mais bonita e ai a gente entra na crisálida mais uma vez...
Ontem aconteceu uma coisa bem legal: comecei a trabalhar. Na entrada anterior aqui no blog eu tinha dito que teve uma proposta de emprego mas que não deu certo. Durante essa semana a diretora da escola começou a me ligar o dia inteiro insistindo para que eu assumisse as aulas. Acabei cedendo ao pedido.
Na sexta-feira eu passei mal, não consegui dormir. Não sabia se eu estava pronto para começar a dar aulas, assumir tamanha responsabilidade. Além disso, a diretora não tinha me passado o que as turmas já tinham estudando ou o material que elas usam. Cheguei lá com uma mão na frente e outra atrás. E dei a aula.
Consegui dar uma aula de uma hora e meia a partir do nada. Não tremi, não gaguejei, não suei. A quatro anos atrás entrei numa sala de aula pelo PIBID pela primeira vez. O capuz levantado, fiquei no cantinho, suando frio, tremendo. Mesmo com outros três colegas e a professora e sem ter que fazer nada eu estava desesperado por estar na frente da sala e queria sair correndo dali. Nunca imaginei que quatro anos depois eu iria ficar na frente da sala sozinho e dar uma aula. Nem tudo foi uma maravilha, as turmas de crianças são um inferno, devo admitir, mas tentarei preparar aulas divertidas pra ver se consigo deixá-los mais quietos. Gostei desse desafio.
Estou bem feliz de perceber que a inércia que eu sentia que estava na verdade não foi tão inerte assim. Em quatro anos fiz 5 grandes viagens... não parece muita coisa, mas pra quem passou quase 18 anos sem sair de casa é algo grande sim. Assiste tantas séries e elas se tornaram um dos meus vícios, muitos filmes e li muitos livros (não tantos quanto eu gostaria, é verdade). Ganhei certa dependência por causa da minha bolsa e comprei muitas coisas com ela. Enfim, fiz muita coisa que nunca imaginei que faria. E foi divertido.
Agora é hora de começar a planejar a minha próxima crisálida. Vem mestrado pela frente, tirar carteira de motorista, três anos de aparelho nos dentes. Acho que está na hora de procurar um dermatologista também pra ver o que dá pra fazer com as minhas cicatrizes das espinhas, e continuo na luta pra emagrecer... são tantas coisas.
E se você tiver lido até aqui, tire uns cinco minutos para pensar nos últimos anos. Pense nas coisas que você fez, nas coisas que fez pela primeira. A cinco anos atrás você imaginaria que teria feito tudo o que fez? E o que você espera do futuro? Onde você se imagina daqui a cinco anos? Se quiser, compartilhe comigo nos comentários.
Minhas férias estão terminando e não fiz nada. Queria ter feito muita coisa, mas não fiz. Comecei a ler um livro de umas 600 páginas mas ainda estou na metade. Não assiste quase nenhum filme e as séries que assisti foi as mesmas que estava assistindo, só segui os episódios não comecei nenhuma nova e assisti temporadas inteiras em um dia.
Apesar de tudo, não acho que foi ruim. Desde a greve das federais eu não tinha férias e devo admitir que eu precisei desse tempo pra não fazer nada e me recuperar da exaustão que foi esses últimos semestres intermináveis. Acho que serviu para respirar fundo e pegar fôlego para correr esse último semestre e então acabar. Especialmente porque sei que será um semestre dificílimo.
Aqui no blog disse que muitas vezes que eu procrastinei demais, não cumpri minhas metas, não fiz isso, não fiz aquilo, não fui produtivo. Mas agora que a faculdade chega ao fim e termina mais um ciclo da minha vida eu olho pra trás e vejo que cresci muito nesses últimos quatro anos. Muito mesmo. Fiz uma milhão de coisas pela primeira vez, aprendi tanta coisa, conheci tanta gente. Mudei.
A um bom tempo atrás eu disse que me sentia numa crisálida e que queria conseguir sair dela e virar uma borboleta. Fiz isso. E fiz isso várias vezes e farei muitas outras vezes. Acho que a vida é isso. É esse processo de entrar na crisálida e transformar em borboletas. Mas a gente sempre pode virar uma borboleta ainda mais bonita e ai a gente entra na crisálida mais uma vez...
Ontem aconteceu uma coisa bem legal: comecei a trabalhar. Na entrada anterior aqui no blog eu tinha dito que teve uma proposta de emprego mas que não deu certo. Durante essa semana a diretora da escola começou a me ligar o dia inteiro insistindo para que eu assumisse as aulas. Acabei cedendo ao pedido.
Na sexta-feira eu passei mal, não consegui dormir. Não sabia se eu estava pronto para começar a dar aulas, assumir tamanha responsabilidade. Além disso, a diretora não tinha me passado o que as turmas já tinham estudando ou o material que elas usam. Cheguei lá com uma mão na frente e outra atrás. E dei a aula.
Consegui dar uma aula de uma hora e meia a partir do nada. Não tremi, não gaguejei, não suei. A quatro anos atrás entrei numa sala de aula pelo PIBID pela primeira vez. O capuz levantado, fiquei no cantinho, suando frio, tremendo. Mesmo com outros três colegas e a professora e sem ter que fazer nada eu estava desesperado por estar na frente da sala e queria sair correndo dali. Nunca imaginei que quatro anos depois eu iria ficar na frente da sala sozinho e dar uma aula. Nem tudo foi uma maravilha, as turmas de crianças são um inferno, devo admitir, mas tentarei preparar aulas divertidas pra ver se consigo deixá-los mais quietos. Gostei desse desafio.
Estou bem feliz de perceber que a inércia que eu sentia que estava na verdade não foi tão inerte assim. Em quatro anos fiz 5 grandes viagens... não parece muita coisa, mas pra quem passou quase 18 anos sem sair de casa é algo grande sim. Assiste tantas séries e elas se tornaram um dos meus vícios, muitos filmes e li muitos livros (não tantos quanto eu gostaria, é verdade). Ganhei certa dependência por causa da minha bolsa e comprei muitas coisas com ela. Enfim, fiz muita coisa que nunca imaginei que faria. E foi divertido.
Agora é hora de começar a planejar a minha próxima crisálida. Vem mestrado pela frente, tirar carteira de motorista, três anos de aparelho nos dentes. Acho que está na hora de procurar um dermatologista também pra ver o que dá pra fazer com as minhas cicatrizes das espinhas, e continuo na luta pra emagrecer... são tantas coisas.
E se você tiver lido até aqui, tire uns cinco minutos para pensar nos últimos anos. Pense nas coisas que você fez, nas coisas que fez pela primeira. A cinco anos atrás você imaginaria que teria feito tudo o que fez? E o que você espera do futuro? Onde você se imagina daqui a cinco anos? Se quiser, compartilhe comigo nos comentários.
Eu com certeza mudei muito nesses cinco anos. Acho que você também notou isso, digo; te conheço já faz uns seis anos pelo menos;... desde 2008 né? Eu acho que nesse meio tempo eu evoluí muito, me conheci melhor, me interessei por leitura, me dediquei as coisas que gostava, me descobri, e acredito que num processo que durou 3 anos, perdi minha insegurança em todos os núcleos da minha vida, principalmente familiar. Me tornei vegano, e acho que nesses cinco anos eu... me tornei. Acho que eu não me recordo sobre como eu pensava e agia. "Eu há cinco anos atrás" é muito diferente do eu que me tornei. Mas ainda, também tenho que entrar em muitas crisálidas e perseguir muitos demônios guardados, mas não posso negar que eu evoluí muito. Eu diria até, que foi mais do que eu imaginava. Acho que noto minha evolução principalmente, porque quando tento me recordar das coisas que fiz há um anos atrás, já fico com vergonha alheia(sim, alheia). Eu mudei muito de um ano para outro, e acho que isso é bom. Acredito que estou finalmente me alinhando com minha auto-imagem.
ResponderExcluirVou repassar a pergunta: E você? Notou mudança em mim?
Muito legal seu texto Lauro, me fez refletir bastante e acordar para muitas coisas.
ResponderExcluirDesde os meus 10 anos acredito que não tenho futuro. Com 15 tinha certeza. Com 19 achava que nunca entraria numa faculdade, que jamais conseguiria falar em público e não dava conta de fazer nada sozinha.
Estou andando a passos de bebê, mas para quem considerava que ñ tinha futuro nenhum e sempre foi muito fechada, vendo agora parece que andei bastante!
Comecei um curso, larguei pq não era o que eu queria. Larguei enfrentando todas as críticas e as certezas alheias que jamais eu faria Psicologia. Entrei em psicologia no ano seguinte. Mas o curso anterior me trouxe experiências novas: apresentei trabalhos, até cantei com o grupo na frente da sala toda, conheci pessoas diferentes, fui tesoureira de um diretório acadêmico (kkkk), fiz um cursinho gratuito de photoshop (q apesar de bem básico, me ajudou a aprender a mexer numa ferramenta que me ajudou muito para o Vai Assistindo) e passei a sair um pouquinho mais.
Ao entrar na Psicologia fiz amizades que jamais imaginava que faria, me tornei uma das melhores do grupo para apresentar trabalhos (O.O), na verdade agora até gosto de falar pra sala toda, abandonei diversos preconceitos, participei de dinâmicas que jamais participaria antes (envolvendo cantar e gritar), conversei com pessoas muito interessantes, conheci muitas outras pessoas legais e inteligentes e por aí vai...
Fora da faculdade trabalhei por 3 meses como aluna bolsista, fui em 3 ou 4 entrevistas de emprego, aprendi a não ter mais medo de comprar coisas ou andar de ônibus sozinha, viajei várias vezes sozinha para SP e conheci lugares diferentes e incríveis, li vários livros, assisti mutas séries e doramas maravilhosos, coloquei e já tirei o aparelho (que achava q tão cedo iria poder usar), pedi desculpas e desculpei, adotei um gato (meu animal favorito desde a infância), fiz natação e... vixe, até que foram bastante coisas! Coisas que não parecem grandes para pessoas extrovertidas e com outro estilo de vida, mas que para mim já foram muitas vitórias!
>.< Obrigada por me fazer enxergar isso. Que daqui para frente continuemos saindo do casulo, nos aperfeiçoando e aprendendo sempre. É difícil, é complicado... mas não é que até que tá indo?