sábado, 2 de junho de 2018

Eu queria escrever

Consegui colocar minhas leituras da TAG em dia. Os dois primeiros livros do ano foram um tédio o que causou uma leitura arrastada que demorou mais do que devia e fez os livros se acumularem. 


O livro da Patti Smith me inspirou bastante, como já disse anteriormente, fazendo que meu lado escritor quisesse aflorar com força. O jeito que ela escreve é tão poderoso. O último livro que li também trabalhava a temática sobre escrever e mais uma vez minhas cordas autorais foram tocadas.

Ao mesmo tempo que tenho vontade de escrever, tenho uma frustração enorme. Sempre comparo o que eu escrevo com os autores que eu gosto e me sinto massacrado. Confesso que antigamente eu escrevia mal - ainda assim as palavras vinham com mais facilidade e eu sentia que o que eu escrevia tinha uma certa fluidez... isso na época do myspace, quando eu escrevia todos os dias.

Talvez até por eu escrever todos os dias os meus músculos eram exercitados e foram ficando mais fortes e conforme parei de escrever com frequências, eles foram atrofiando. Hoje acho tudo - absolutamente tudo o que escrevo muito maçante. Sem linearidade, sem começo meio e fim, sem propósito. O que eu escrevo não tem brilho nenhum, parece que meu vocabulário é limitado e minhas estruturas gramaticais equivalentes as de uma criança de ensino fundamental. 

Um dos problemas que acho que me bloqueia é a questão da personalidade... mas esse é um tema que quero discorrer outro dia.

Como mencionei, a Patti Smith tem me inspirado muito e quero tentar aprender um pouco com ela sobre como escrever. Talvez com mudanças simples eu posso "destravar" essa habilidade que eu aprecio muito.

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"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."