quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cantinho dos Leitores Abissais Entrevista: Natan Caetano

Essa foi uma semana cheia de novidades no blog. Na segunda foram lançado os quadros São Três e ...Mas Falem de Mim e hoje lanço o quadro Entrevista (sim, faltou criatividade pro nome. Gastei toda ela pensando nos quadros), que vai ser uma seção do Cantinho dos Leitores Abissais.


Como o nome sugere, o quadro é uma entrevista com perguntas não muito convencionais mas que servem para conhecer um pouco mais das pessoas que lêem o blog (ou não). Para o primeiro episódio intimei o Natan para responder as questões.

Resumidamente: conheci o Natan não lembro em que ano (sou péssimo com isso), mas foi quando eu estava no ensino fundamental - nos últimos anos do ensino fundamental, para ser mais preciso. Eu estudava com o irmão dele no Frei Eugênio e quando saia da escola e ia pra minha casa eu via o Natan indo na frente cantando Missing do Evanescence. E assim nos conhecemos. Bora pra entrevista então.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Novo quadro: ...mas falem de mim!

Mais um quadro no blog, como havia prometido. É um quadro retratos-água, daqueles cheios de glitter com imagens de flores e mensagens de "tenha uma boa noite e uma semana bárbara", que pesava sua página de scrap book do orkut.

Tipo esse
Dessa vez estarei entrevistando meus amigos não para saber mais sobre eles, ao invés, para saber um pouco mais de mim. Não é minha área, mas algum psiquiatra/psicólogo disse alguma coisa sobre você não se conhece sozinho, você precisa do outro para se reconhecer (tem aquela coisa do seu desejo ser, na verdade, o desejo do outro também - enfim, não vou ficar muito nisso já que possivelmente estarei falando merda e a Janine vai acabar me dando uma voadora e duas facadas). 
 
Hora de saber como anda minha moral com meus amigos. Em breve também farei entrevistas para saber sobre vocês, estou trabalhando arduamente para elaborar perguntas mirabolantes. O título "...mas falem de mim" tá ruim... quero sugestões para o nome do quadro.

A Nina me ajudou a idealizar esse especial e é a primeira a participar... Assim que recebi as respostas dela por e-mail não contive as lágrimas pelas respostas. Pois é, sou emotivo. Enfim, vamos às perguntas:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Novo quadro: São Três

A Jéssica começou contando quatro, a Janine trucou para cinco e eu diminuo para três (afinal, existe um sério motivo para eu estar cursando Letras e não Matemática... minha zona de segurança está em números menores). Três é um número conciso, então a gente acaba sendo obrigado a se focar nos pontos mais relevantes e substanciais... Três é um número místico também: são três Fúrias, três Parcas, três relíquias da morte...
O número 3 tem uma grande importância simbólica de união e equilíbrio, aparecendo na Santíssima Trindade, nos três poderes (jurídico, executivo, legislativo), em Os três mosqueteiros, os Três Porquinhos etc, sendo recorrente sua presença na literatura e nas artes.

Três também é um número chave da democracia, pois é a quantidade mínima de pessoas necessárias para que se consiga tomar uma decisão em grupo.

Também é conhecido sexualmente em Ménage à trois.

O três também é usado como pedido de socorro. Para pedir socorro no deserto ou em alguma outra região, basta fazer três fogueiras, porque três é um código mundial.
Pra quem ainda não entendeu a Janine explica:

Me inspirei no 'Conte 4' da minha irmã e resolvi fazer a categoria 5 3 Coisas, onde farei listas com cinco três itens de temas diversos. Espero que quem estiver lendo isso, faça o mesmo, ou seja: deixe nos comentários uma lista com cinco três itens sobre o tema que sugeri.



Plantando novas sementes!

Theme parks and hallmarks
and sermons and pop songs
and impotence and innocence
just make me angry

Estou quieto no meu canto e meus pais chegam do clube junto com uma porção de gente desconhecida. Uma manada de pobre barulhento que se comunica com rugidos e relinchos estridentes. E então minha mãe me chama para me "apresentar" - e assim eu me tornei o animal. Odeio quando minha mãe me faz de bicho de zoológico exposto para visitação. Nem olhei na cara das pessoas, vazei pro fundo do quintal e fiquei olhando as estrelas. Até que vieram nuvens filhas da puta e taparam tudo. Então fingi que era um camaleão camuflado e passei pela sala como se não houvesse ninguém me vendo e me tranquei na segurança de meu quarto.

Já estive numa pior.
Bateu uma vontade de visitar o MySpace. Quanta história eu deixei por lá. Teve uma época que postava no blog todo dia, sem falta. Dá vergonha de olhar o que eu escrevia, tantos erros de digitação e gramaticais (não que eu ainda não os faça, longe disso). Mesmo assim ficou registrado grandes momentos da minha vida: momentos de Nárnia, memoráveis acontecimentos casuais, fim do colegial, inicio da faculdade, a doença da minha mãe... Nessas horas eu percebo como esses blogs são como uma Arca do Tempo. Você escreve e algum tempo depois volta e percebe quantas coisas aconteceram, como a vida foi mudando, como a gente cresceu. E que tudo passa.

Toda a nostalgia me deu vontado de voltar a escrever aqui todos os dias - o que é impossível. Mas ao menos com um pouco mais de frequência e escrever algumas coisas diferentes também. Lá no MySpace eu tinha uns quadros que eu achava bem divertidos de fazer, mesmo que ninguém participasse... Os Especiais da Semana, Cantinho dos Leitores Abissais...


Estou me dedicando bastante ao Faça Bom Aproveito, o blog está recebendo quase 100 visitas diárias (o que pra mim é muita coisa). Só que por mais que eu goste de compartilhar coisas das quais sou fã, gosto muito mais de poder escrever coisas pessoais para que meus amigos me conheçam melhor - me sinto mais confortável escrevendo do que falando. E como na presença das pessoas não costumo falar muito, elas acabam não me conhecendo direito.

Enfim, hoje comecei a bolar um quadro novo para o Não Fiz o Requisito (que pode mudar de nome em breve). A primeira edição deve aparecer por aqui ainda essa semana. Vai ser um quadro para vocês me conhecerem um pouquinho mais e para eu descobrir como meus amigos me vêem. Já está definido que a Nina vai ser o boneco de teste do quadro. Depois irei indicar uma pessoa por semana para participar. O Cantinho dos Leitores Abissais também vai retornar.

Por enquanto é isso. Ah! Antes que eu me esqueça, ela também retornou: Glória Maria!

"Tenha uma boa noite e uma semana bárbara!"

sábado, 26 de maio de 2012

Pogo, The Clown

Hoje em dia quando se vai assistir algum vídeo no Youtube temos que, primeiramente, pular uma propaganda. É um saco. Mas hoje eu decidi assisti uma por completo... por curiosidade devido ao tema muito interessante: Atchim & Espirro - A Volta

Sim. Eu sei. Quando eu tinha sei lá - quatro anos de idade eu tinha o LP  deles. Na verdade era do meu irmão e eu nem gostava (acabou de bater uma depressão aqui: sou da época da vitrola). E pra quem não sabe, Atchim & Espirro era uma dupla de medonhos palhaços satânicos molestadores de crianças adoradores do Ferrabraz.

Recentemente Patati & Patatá tiveram a genial ideia de retornar a moda dessa coisa de dupla de palhaços. Conseguiram fazer bastante sucesso e no mundo capitalista em que vivemos tudo tem que ter concorrência. Pensando nisso Atchim & Espirro abandonaram a aposentadoria, tiraram as fraldas geriátricas e fugiram do asilo.

O vídeo-clip/propaganda-de-vick-vaporub é medonho. Começa com aquela coisa decadente de quartinho de cortiço de periferia onde você só vai se estiver procurando drogas ilícitas ou estupro. Ai os caras vão se maquiando, colocando luvas de médico (!!!), tudo no clima de quem está se preparando pra ir roubar um banco ou sequestrar alguém. Por fim, começam a cantar hip-hop e ao final da propaganda o narrador diz para você não usar o remédio porque ele mata.

A todo momento que fecho meus olhos eles aparecem em minha mente. Não irei dormir hoje. E olha que não tenho aquelas fobias de palhaço... E no fim das contas, não sei de onde tiraram a ideia de que crianças gostam desses demônios.

"Vinde a mim as criancinhas"
Ia atualizar o blog antes só que me distraí assistindo American Horror Story, Once Upon a Time, desfazendo um bordado numa blusa e fui deixando para depois. Se não fosse essa propaganda pertubadora provavelmente demoraria mais para vir escrever algumas palavras. 

Volto em breve.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Maternidade

It`s not the end
Not the kingdom come
It is the journey that matters,
 the distant wanderer

 Hell-o. Hoje estou menos amargo que na última vez em que dei as caras por aqui. Naquele momento eu estava prestes a fazer uma prova que seria bem difícil - e foi. E agora que sei que estou bem fudido tenho mais tempo para cultivar as azaleias em meu coração.


Revisitando as minhas metas para o ano de 2012 - metas as quais boa parte já não fiz como havia planejado (mas queixo pra cima e bora tentar recuperar o tempo perdido) - esse final de semana coloquei em prática mais uma delas. As viagens. Na sexta-feira pela manhã fui para Uberlândia e a noite para São Paulo. Duas viagens em um só dia: um record para mim.

Fui a um simpósio na UFU. Nunca havia estado em Uberlândia anteriormente e não tive a possibilidade de dar uma volta pela cidade, mas a UFU foi a primeira universidade em que estive sem ser a UFTM ou a Uniube (não sei se pode-se colocar o IFET aqui também) - e quer saber, é um lugar agradável. Trouxe-me pensamentos sobre o futuro, sobre o meu mestrado. A UFTM vai abrir mestrado (talvez) ainda esse ano, mas não tenho certeza se é bom ser a primeira "turma". Tenho plena consciência da competência dos professores e da capacidade deles... porém, as universidades "de fora" já são conceituadas e podem me proporcionar um futuro mais garantido. É algo em que ainda terei que pensar.

Fotografa meu cabelo na ida para Uberlandia


A viagem para São Paulo foi organizada pelo PET Letras, visitamos o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca e o MASP. O ônibus era bastante confortável para os padrões de ônibus de excursão - mas dentro do conforto que um ônibus de excursão pode oferecer ainda é desconfortável - o banco nunca inclina o suficiente, a temperatura varia desagradavelmente, o motorista parece não acelerar até o permitido e sempre tem um grupo de passageiros efusivos prontos para cantar MPB.

Mesmo a viagem tendo sido "bate e volta" consegui aproveitar muito mais do que da última vez em que fui e me demorei hospedado no hotel. Já havia ido ao Museu da Língua Portuguesa - mas na ocasião chegamos atrasados e não conseguimos ver algumas das atrações. A experiência dessa vez foi completa, com direito a assistir o filme e entrar na sala de projeções, um ambiente lindo.

Também já havia estado na Pinacoteca e assim como a segunda visita ao Musei da Língua Portuguesa, a segunda visita a Pinacoteca foi melhor. Na primeira vez havia uma exposição de objetos Astecas e tudo parecia bijuteria pintada com purpurina dourada. Dessa vez haviam exposição de pinturas de não-sei-qual-autor que, em sua maioria, eram sobre a época da colonização brasileira, um tema o qual atualmente estou estudando em Literatura Brasileira I - e assim consegui dialogar meus estudos com as obras.

Rosa e Azul
O MASP foi o ponto alto da viagem, foi uma experiência incrível. Uma pena não ser permitido tirar fotos lá dentro. Havia diversas exposições de pinturas de pintoras famosíssimos, muitas das quais já havia visto diversas vezes nos meus livros didáticos da época de colegial. Van Gogh, Pierre-Auguste Renoir, Hieronymus Bosch, Sandro Botticelli, Giorgio de Chirico, entre muitos outros. Tive a oportunidade de observar uma coisa que sempre quis: a textura dos quadros. As camadas de tinta, as pinceladas... Por exemplo, as pinturas de Van Gugh lembraram me aquelas artes que fazíamos na escola com cola colorida nos contornos das figuras... os quadros dele são grossos de tinta. Rosa e Azul de Noir também estava lá. A obra tem uma textura incrível.

 Essa excursão teve seus problemas. Por exemplo, os dois professores que foram não deram a mínima para os alunos, não fizeram uma visita guiada ou coisa do tipo. Se fosse o professor que me orienta no TCC a viagem teria sido mágica, pois tenho certeza que ele iria nos dizer tudo sobre as pinturas. Mas como foi o professor de Teoria da Literatura (aquele que me reprovou por 2 décimos), que já tem uma reputação bem manchada, não dava para esperar muita coisa. Durante as visitações aos museus ele escapou para botecos. Enquanto isso a professora de Espanhol que também foi, ficou fumando uma coisa que não consegui identificar se era cigarro de palha ou baseado. Não achei isso postura de professores. Que deselegância.

Meu capital permitiu que eu trouxesse apenas um postal como lembrança e um para o meu professor-orientador. Fiquei tentado a comprar um caneca na Pinacoteca, mas não tinham na cor azul e as camisetas estavam a um preço que pode ser considerado abuso de travesti. Provavelmente voltarei lá durante a Bienal do Livro, e espero com mais verba e que tenha a caneca na cor azul.

Fotografa meu cabelo todo cagado depois de muitos quilometros de estrada.
That's all, Folks!

sábado, 5 de maio de 2012

Suicidar-se

Hell-o. Um ano mais velho, pouco o que se comemorar, cabelos brancos aparecendo em alguns pontos da minha cabeça e calvice em outros. Falta dinheiro e falta ânimo, também falta tempo. Em contra posição, tenho muito trabalho. Não sei de onde tirei a ideia de cursar duas Literaturas Brasileiras de uma só vez. Agora soma estágio, PIBID. Adicione uma pitada de artigos de Linguística e Literatura Portuguesa. Ponto, o resultado das minhas olheiras, cabelos brancos e calvice precoce.

Meu aniversário não foi muito diferente de um dia comum. Minha mãe nem estava lembrando-se dele, estava mais preocupada com a cadela que ficou com a cabeça preza num cano. Além do mais, ela havia me dado meu presente de aniversário no começo do ano, que foi o tablet. Além disso, ganhei uma bicicleta usada, de meu pai e um leão de pelúcia com uma caixa com três rosas de chocolate, de minha cunhada.

Foi comprado na floricultura aqui em frente de casa.
A Saraiva presenteou-me com o envio do meu pedido (finalmente!). Não enviaram todos os livros, ficaram faltando três: dois ainda em busca na distribuidora e um com "problemas", que eu esqueci de entrar em contato para averiguar o que foi que aconteceu. De certa forma, dei-me um presente: comecei a comprar os livros da nova coleção da Folha. E o presente do Caos foi alguma coisa que estou suspeitando ser dengue.

Minha odisseia para conseguir levantar algum fundo continua. Primeiro prestei alguns serviços para a UFTM fazendo catalogação de livros - que ainda tenho que terminar porque a professora pediu para que adicionasse alguns detalhes a mais. Vou me inscrever para ser fiscal no vestibular. Há a possibilidade de que eu preste um concurso para técnico administrativo (se não me engano) lá na UFTM (salário inicial de mil e tanto) e aguardo minha bolsa do PIBID.

Não sei se já deu para perceber, mas estou de saco bem cheio.

Existe o boato de que dia 17 haverá uma paralisação das universidades do Brasil. Estou contando com isso para ver se consigo por tudo em dia porque tá foda, viu.

Por favor paralisação, aconteça!

E vão todos tomarem nos seus cus porque já tô cheio.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

5 coisas

A Janine começou um novo quadro no blog dela "5 coisas", em que ela lista cinco coisas a cerca de um determinado tema. Para a estreia do quadro ela escolheu "5 coisas que ocorrem no mundo, coisas ruins e que todos parecem aceitar tranquilamente. Coisas que acho que se mudassem, poderia melhorar nossa vida e a convivência com nossos semelhantes."

Agora venho listar as 5 coisas que eu acho que, se mudasse, o mundo se tornaria um lugar melhor onde o sol teria cara de bebê e coelhos pastariam felizes em campos verdejantes e aspiradores de pó com vontade própria limpariam nossas casas a um nível de higiene só encontrado em laboratórios da Umbrella Corporation.

Pensei durante o dia cinco coisas e esbocei algumas ideias. Durante as quatro aulas de Literatura Brasileira I tentei delinear melhor esses tópicos. Não consegui algo consistente, primeiro porque não quero repetir o que a Janine já apontou (embora em concorde e ache o que ela disse seja pertinente) e porque pensei em algo mais geral, que abrange outros pontos mais específicos. Assim sendo, não sei se conseguirei listar cinco itens... Como já disse, são tópicos gerais e não sei se conseguirei explicar a totalidade do que eles representam na minha cabeça. Ainda assim me esforçarei para sintetizar o principal. Também ressalta que aqui vou listar coisas pensando na realidade do Brasil. 

1. Educação. É algo óbvio e que, ainda assim, preciso trazer para a pauta. Educação, tanto a formal (a da escola) quanto a ética (aquela "do berço") são fundamentais. Temos que pensar em qual contexto socio-história a educação no Brasil está inserido:

A escola no Brasil é algo relativamente recente. Inicialmente só os ricos tinham acesso aos estudos e eram crianças que já carregavam para a escola um conhecimento cultural de casa. Posteriormente abriu-se as portas das escolas para todos, mas continuou-se ensinando só os ricos. A escola ainda era da elite, não era para aquelas crianças filhas de operários que não sabiam ler, não falavam o português "padrão" e, consequentemente, não conseguiam progredir nos estudos. Em outras palavras: a escola e os estudos não serviam para nada.

Tentou-se reparar o problema e criaram outro: ao invés de fazer os alunos alcançarem um nível de conhecimento, fizeram o conhecimento descer ao nível dos alunos. E é isso que temos hoje. Acredito que as escolas deveriam ser em tempo integral, com matérias de "utilidade" (Português, Matemática, História...) e de erudição (Latim, Filosofia, Francês, Grego....). Ambos conteúdos cobrados de forma severa e rígida. E toda essa coisa de educação me leva ao próximo tópico.



2. Leitura. Ler é uma forma de se por no lugar do outro, ver um novo ponto de vista - o que falta muito na sociedade de hoje em dia. Ler é vivenciar possibilidades, aprender com as ações dos outros, é conhecer o que o passado já fez, imaginar o que o futuro pode ser. Ler é viajar por algumas páginas e por vidas inteiras em diversos lugares do mundo.

Nossas leis estão escritas, as religiões baseiam-se em livros, você consegue utilizar os produtos que você nunca usou antes lendo o manual de instruções (ou não). A História começa com a invenção da escrita. Ler melhora a escrita e a fala e quem escreve e fala bem convence melhor e quem convence melhor tem mais chances de ascender na vida, consegue defender seus ideais e negar as ideias falaciosas dos alheios. E pensando em estudo e leitura como ferramentas para ascensão social me vem o terceiro tópico



3. Trabalho. As profissões precisam ser mais valorizadas e de maneira justa. Hoje em dia uma pessoa faz 6 anos de medicina, estuda pra caramba, fica em um estado de semi-vida durante toda a faculdade dando sangue e suor para no fim receber uma miséria. É desencorajante. Assim as pessoas passam a não valorizar os estudos.

Por que estudar se você se tornar um jogador de futebol vai ganhar muito mais sem ter que ter nenhum diploma? Antes ser medíocre com milhões na conta do que um erudito sem-teto, não é? É com essa mentalidade que a nova geração está seguindo. Profissionais importantes sendo desprezados e celebridades fúteis sendo enaltecidas ao ponto de idolatria. As pessoas já não estudam para ter um trabalho, quem dirá estudar para crescimento pessoal... 

E o salário oh!

4. Erradicação das religiões. Pensava que a religião era útil por servir como escape para algumas pessoas, como forma de amenização para alguns sofrimentos. Hoje já não vejo assim. placebo não é solução, é ignorância. Achava religião válido por seus pontos positivos "ame o próximo blah blah blah". Mas pensando um pouco mais, cheguei a conclusão de que ela traz muito mais malefícios do que benefícios e os benefícios que ela prega podem ser conseguidos de outras maneiras.

Vivemos em um estado laico. Ao menos em teoria. Religião (e aqui entende religião poe "religião a cristã"), decide a vida de todos. Temas como aborto, homossexualidade, controle de natalidade, questões tão importantes na sociedade são julgadas a sombra dos dogmas cristãos.

Esse é um tópico que renderia muitas laudas. Mas não vou desenvolve-lo, já ficou claro que religião estreita a visão das pessoas, abre espaço para intolerância e discriminação. É uma ferramenta de exclusão. Basta olhar para os países mais desenvolvidos e averiguar que a maioria é constituída de uma grande população de ateus. Enfim, passemos ao último tópico.


5. Ferro, Fogo e Fúria! Aqui exprimo meu repúdio ao acomodamento que nossa sociedade se encontra. Políticos roubando todos os dias e não fazemos nada. Os cara-pintadas estão extintos... precisamos adotar o espíritos dos franceses que protestam por tudo o que acreditam. Colocar algumas guilhotinas em Brasília e fazer os políticos nos respeitarem.

Os três primeiros tópicos que apontei poderiam ser efetivados se houvesse um governo honesto. Investimento na educação faz nações florescerem.... 

Ferro, Fogo e Fúria!


Desenvolverei o texto só até aqui... como o canto de uma sereia solitária minha cama chama por mim.





"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."