quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Férias, enfim férias!!!!!!!!

Oi, povo estranho. Mais de um mês depois estou de volta e resumirei os últimos acontecimentos de minha pacata vida de classe média-baixa.

Após um período próspero, de muita sorte, cheio de prós e abundância, o universo começa a cagar na minha vida. Fui dispensado do serviço militar, como havia dito na última entrada do blog, mas ainda precisava jurar a bandeira. No dia marcado fui lá e cheguei dois minutos atrasado. Conclusão: não deixaram eu entrar, tive que remarcar um dia pra fazer o circo e, se dessa vez eu não comparecer, eles incineram meu certificado de dispensa e ai tenho que refazer todo o processo (e acho que com multa). Dia 4 de fevereiro tenha que baixar lá na junta militar pra fazer essa papagaiada - não me deixem esquecer, ok?

Quando meu irmão apareceu com a ideia de ir visitar a namorada virtual dele lá no Pará, fui logo fazendo objeções aos meus pais para não pagar a passagem para que ele não fosse e assim não o encorajasse e que, se eles fizessem isso, eu não queria ouvir reclamações depois. Como sempre, ninguém me ouviu. Meus pais pagaram a passagem dele, ele foi pro Pará, ficou 15 dias, voltou, saiu da faculdade. Três meses depois avisou que estaria indo morar definitivamente lá no Pará com a namorada, a passagem já estava comprada e tudo o mais.

No dia tivemos que correr com minha mãe pro hospital por conta do coração dela que tem problemas e não aguenta emoções fortes. Tive que aguentar um mês de reclamações e quebra-pau, até que meu irmão foi embora ouvir Calyspo e contrair malária. Agora tenho que aguentar a carência dos meus pais. Vou tentar usar isso como chantagem pra conseguir meu notebook.

Enfim, entrei de férias da faculdade. As notas foram horríveis mas deu pra passar e isso é o que importa. Acabei pegando exame em Teoria da Literatura II e me matei de estudar pra conseguir tirar a nota necessária para não pegar dependência - e consegui! Aproveitando o final de semestre e o final de ano, farei a promessa de estudar mais no próximo semestre e me dedicar mais...

Após esse sufoco, tive mais uma decepção: ganhei um BOX com todas as temporadas de Lost e o perdi no mesmo momento. Era um sorteio feito por twitter (que eu nem lembrava que estava participando) e uma das regras era seguir o pessoal que estava promovendo o sorteio. Eis que fui sorteado mas não estava os seguindo - não sei como não estava os seguindo porque faz quase um ano que sigo o twitter que estava fazendo o sorteio!!! Qualquer dia vou encorporar a Tulla Luana e ai o twitter vai se ver comigo!

Mas a maré virou, nem tudo tá ruim: Peregrino da Alvorada chegou aos cinemas! O filme é lindo, chorei quase durante ele inteiro - embora eu esperasse algo mais longo, enrolado, lento. Esperei três anos, contando os meses, semanas, dias, horas, minutos para assisti-lo então queria que ele demorasse o máximo, virasse a noite no cinema. O jeito é vê-lo, revê-lo e revê-lo mais umas dez vezes, até que ele saia de cartaz e saia em DVD para eu revê-lo infinitas vezes!!! Minha prima também chorou assistindo-o. Ela saiu do cinema com a maquiagem toda borrada parecendo uma prostituta em final de expediente. Na verdade todo mundo no cinema estava bem emotivo na hora da saída, o filme é muito tocante (detalhe pra eu fazendo karaokê com There's a Place for Us no final... cantei horrores).

De férias, tenho tempo integral pra me dedicar a fazer nada. Estou baixando filme atrás de filme. Assisti A Origem (Inception) e é um filme muito bom. Pelos trailers eu achava que ele ia ser um A Cela (The Cell) sem a originalidade visual do Tarsem Singh misturado com um Matrix sem inovação e me enganei feio. O filme é bem original, tem todos os quesitos técnicos bem feitos, boas atuações (embora eu não goste do DiCaprio), os efeitos especiais são incríveis, o visuais mantém a qualidade durante quase todo o longa... mas acho que em quesito de prêmios o filme deveria ficar fora de alguns quesitos como por exemplo, efeitos visuais... Inception tem efeitos visuais em sua totalidade impecáveis, só que não se compara a complexidade do efeito de um elfo doméstico ou um leão foto-realístico.

Pra quem ainda não sabe, lancei outro blog, o Faça Bom Aproveito. Estava sentindo a necessidade de um espaço não-eu... onde eu pudesse falar o que eu quisesse sem ser sobre mim mesmo. Tentei fazer isso aqui e percebi que não daria certo ficar misturando o eu e o não-eu em um mesmo lugar. É lógico que no fim tudo é um "eu", já que o que irei falar no não-eu é sobre o que o eu gosta... e espero que vocês também gostem. Façam um visita, comentam, sigam e divulguem e faça bom aproveito. Obrigado.

Ultimamente descobri vários cantores interessantíssimos e falarei sobre eles lá no outro blog... tempo ocioso me faz caçar coisas novas. A propósito, estou com meu sono completamente desregulado. Não comentei, mas deletei meu orkut (looooonga história) e já fiz outro - me adicionem.

Segundo meus pais, iremos passar uma temporada, aproximadamente uma semana, mais ou menos, lá em São Paulo. Uma viagem de férias - uma rodada na capital, uma esticada até o litoral... eles estão precisando disso pra esquecer um pouco meu irmão e eu preciso disso pra conhecer meus amigos narnianos (e descansar, depois desse semestre na faculdade eu mereço muito).

Agora vou arrumar algo mais interessante pra fazer, até mais.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

To whom it may concern

Oi povo estranho, como vocês estão? Mais uma vez atrasei pra vir aqui escrever. Da última vez que rabisquei alguma coisa aqui o Lula ainda era presidente do Brasil (tecnicamente ele ainda é... vocês entenderam o que quero dizer).

Para os deixar a par de minha vida farei um resumo dos principais acontecimentos (que não foram muitos).

1) Fui dispensado do serviço militar. No dia 22 fui lá no negócio que nunca lembro o nome, tive que acordar às 5 da manhã - na verdade eu levantei às 5 já que não dormi a noite inteira. Fazem alguns meses que ando dormindo muito mal, indo deitar muito tarde e acordando relativamente cedo. Umas olheiras profundas estão sendo tatuadas em meus olhos.

Cheguei lá na Vila Militar (acho que é esse o nome!) e já tinha uma filinha formada, tomei meu lugar. Depois de uma espera e alguns metros de fila a mais, um cara veio distribuíndo uma "senha" para cada um, fui o 40. Ai o pessoal começou a ser chamado e fizemos fila no pátio, nesse ponto eu reconheci quatro amigos meus. Amigos em termos, só três eu considero amigos o quarto era apenas um conhecido...

Enquanto eu caminhava até o pátio havia alguns soldadinhos sentados na mureta fazendo comentários sobre o pessoal que passava por eles, comentários do tipo "esse tem cara de soldadedo", "esse é dos nossos" e afins. Senti tanta pena deles... sério. Primeiro que tenho mentalidade suficiente pra não cair nesse tipo de joguinho psicológico barato que eles tentam fazer e segundo porque eles não percebem o fracasso que são.

Continuando, depois de mais alguns minutos de espera fomos chamados aos poucos para um outro lugar. Mais fila, dessa vez para uma pequena "entrevista". Quando chegou minha vez de ser entrevistado comecei a pensar que eles iam me selecionar porque só para mim fizeram um monte de perguntas (minha altura, meu peso, meu manequin, se sabia nadar...). Para vocês terem uma ideia enquanto o cara me entrevistava o do lado entrevistou seis. Por fim, ele me mandou sentar num banquinho e esperar um momento (enquanto isso todos os outros eram mandados para uma outra fila). A espera foi de menos de dois minutos e o cara me mandou procurar uma sala que ficava em um corredor ali perto. Fui até a sala e lá uma moça me entregou um papel - a moça era a que fez o meu cartão de crédito na Caixa, ai puxei assunto, o coreneu que estava lá também e cinco minutos depois estava com o "pedido" de dispensa em mãos.

Voltei a pé pra casa. A caminhada foi mais curta que minha playlist do celular, isso porque errei o caminho e depois de andar vários quarteirões e perceber que não havia passado por aquele lugar quando meu pai havia me trazido decidi voltar e refazer o percurso. Apesar do suor abundante não achei o caminho longo, mesmo com meu pai e minha mãe falando que a vila militar ficava do outro lado da cidade. Naquele dia mais tarde minhas pernas protestaram avisando que o percurso havia sido realmente longo.

Creio que meu poder de discurso está afiado esta noite... consegui redigir cinco parágrafos sobre um assunto tão banal. Deve ser por ficar enrolando com essas bobagens que vocês param de ler o blog. Então vou parar os relatos por aqui por hoje.

Mas vou falar um pouco sobre música ai em baixo:

Adoro os amiguinhos que fiz na comunidade do Tim Burton. A Corvo (uma espiga pra ela!) me apresentou uma "cantora" incrível. Na verdade é um projeto musical da Jonna Lee chamado IamamIwhoamI que começou como um viral no youtube e depois foi evoluindo para músicas bem produzidas com vídeos criativos e bem dirigidos, tudo isso costurado com enigmas. Vou deixar o primeiro vídeo aqui mas vejam todos porque vale a pena.



Em um blog que costumo visitar (e sempre descobrir artistas novos) encontrei uma dupla de irmãs que fazem um som muito interessante. O grupo chama CocoRosie, baixei o álbum Grey Oceans e foi uma psicodelia de tons e timbres do jeito que gosto. Fica aqui um vídeo delas que também é muito bonito:


Falando de música e vídeos, o Johnny Hollow lançou seu primeiro videoclip. Sinceramente, fiquei decepcionado. Pra quem segue a carreira do Vincent Marcone e conhece o trabalho dele sabe que era de se esperar algo muito melhor. Não digo que o vídeo ficou ruim, mas ficou pobre quase amador. Em comparação com os vídeos que ele já dirigiu pra Jakalope e pro Mushroomhead o vídeo que ele fez pra sua própria banda ficou mediocre. Creio que o maior problema foi tudo ter sido feito às pessas: da escolha da música que ia ganhar um vídeo até ele ser lançado foi menos de um mês... de qualquer forma está ai, vejam e tirem suas próprias conclusões. O clip pode ter ficado pobre mas a música continua boa como sempre:


Falei de um clip mal produzido então agora vou falar de um bem produzido (e MADE IN BRAZIL!!!). Como não poderia deixar de ser, quem me apresentou a banda foi a Corvo. O Grupo se chama Manacá e faz um som que, a princípio, achei muito agreste mas depois de um tempo o refrão não saiu da minha cabeça. Então deixe o Diabo te morder:


Tenho mais músicas para mostrar mas fica pra próxima.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Preciso ir dormir.

Depois de vir aqui escrever e desistir por várias vezes, decidi dar um sinal de vida já que a última vez que apareci por aqui foi em agosto...

Descobri que definitivamente não terei vida social (e olha que eu já não tinha antes) pelos próximos três anos de minha vida depois que esperei ansiosamente, contando os dias, pelo feriado prolongado só para poder por minhas tarefas da faculdade em dia e depois de quatro dias dedicando me exclusivamente a tais tarefas não consegui fazer nem metade do que precisava.

Consegui fazer a tarefa do cursinho de inglês, de espanhol e o meu discurso da prova oral de inglês que consistirá em sustentar um discurso em inglês (se é pra aula de inglês em espanhol é que não vai ser) por 10 minutos sem nenhum suporte... o tema é livre então optei por discorrer sobre Nárnia que é um assunto que domino e creio ter capacidade de enrolar por 10 minutos em cima do tema.

Na segunda fui ao banco pagar as mensalidades dos meus cursinhos e me deparei com uma fila exorbitante, naquele constrangimento de espera me devaneei, fui longe com meus pensamentos e figurei que tenho alto preconceito contra gordos. Não com os obesos por doenças (tireóide, por exemplo), mas os gordos de sedentarismo. Percebi que é uma safadesa oculta uma pessoa provida de todos os sentidos em perfeito estado deixar-se engordar. E a questão nem é o sedentarismo, porque sou sedentário (é fato que estou em transição para uma vida mais ativa, estou fazendo uns abdominais, maneirando nas cominas supérfluas - doces e gorduras etc) e não sou gordo. Não estou na melhor forma, mas não possuo banha pulando pra todo lado. Cheguei a conclusão de que uma pessoa gorda (sem possuir doenças que favoreça o almento no peso) é relaxada, preguiçosa, sem comprometimento e sem sentido de auto-preservação. Se você é gordo CRIA VERGONHA NA CARA, PARA DE COMER QUE NEM UM PORCO E FAÇA ALGUM EXERCÍCIO!

Preciso começar minha atividade de estudo orientado... como é de se esperar, irei falar sobre Nárnia, mais precisamente farei uma análise de Peregrino da Alvorada - que é a Crônica que estou relendo (em inglês desta vez) no momento. Também farei um projeto de pesquisa e um artigo sobre Nárnia para minha professora de Métodos de Pesquisa (a Carol, que eu amo e puxo muito o saco!).

Estou pensando em mudar o penteado... faz muitos anos que estou partindo a juba no meio, tô pensando em começar a partir mais pro lado, mais ou menos do jeito que tá na foto do orkut porque meu rosto é muito redondo e o cabelo partido ao meio deixa ele ainda meis redondo, quando eu parto de lado parece que meu rosto fica mais alongado... Se eu acordar cedo hoje, irei lá na Vera dar um tapa na peruca. 

Tirada de última hora, cabelo todo bagunçado... mas dá pra ter uma noção de que meu cabelo partido de lado fica melhor do que ao meio. Só tenho receio de ficar emo ou happy rock style. Tô querendo tirar mais no comprimento também.

Canequinha de leão que mamãe me deu de Dia das Crianças... isso me lembrou que faltam menos de dois meses para A Viagem do Peregrino da Alvorada chegar aos cinemas e a qualquer momento a Fox deve começar a liberar os produtos do filme. Preciso de uma miniatura do navio, um álbum de figurinhas, uma pelúcia do Ripchip... aproveita e assiste o fantástico novo trailer do filme.
Eu e a Suely ao lado da Noiva Cadáver... o Central de Idiomas Modernos já está toda decorada para o Dia das Bruxas. Levei um susto quando cheguei lá e vi um despacho no chão... tinha caldeirão, vela, morcego, abóbora - tudo de um mal gosto... de arrepiar mesmo.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Peregrino da Alvorada

Oi gente. A última entrada foi bastante deprética. No dia uma coisa tinha acontecido e parecia bobo mas pra mim era grave e mexeu muito comigo... não vou entrar em detalhes. Acho que é muito pessoal e não me sentiria bem em revirar algo que já passou, foi resolvido e pronto. Falarei de coisas boas.

Eis que enfim fiz minha primeira viagem para fora do Buraco. Fui pra Bienal do Livro no último final de semana como havia notíciado que ia fazer e devo confessar que, tirando o resfriado maldito que peguei lá, a viagem foi muito mais interessante do que supunha.
Os Preparativos

Na quarta feira decidi ir cortar a juba - tentar produzir pra ficar apresentável na Bienal. Fui na cabelereira que fica descendo a rua aqui de casa, uma véia muito simpática. Depois de muita espera e uma curta conversa concluímos que meu caso requeriria mais tempo do que eu dispunha no momento, então seria melhor eu voltar no dia seguinte para começar o procedimento. Assim, fui embora com a promessa de retornar na quinta feira.

Na quinta feira acordei bem cedo e retornei ao salão para gastar a mão-de-obra da cabelereira (Vera, é o nome dela) e a paciência também. Primeiro ela lavou o pêlo, depois, com o cabelo ainda molhado, passou um creme e a chapinha "para cauterizar os fios". Essa foi a parte mais demorada do procedimento, tomando umas duas horas do meu dia... Em seguida ela lavou meu cabelo novamente e passou um creme deixando o produto agir por uns 15 minutos enxaguando em seguida. Cortou e passou um outro creme intruindo-me a não lavar o cabelo até o dia seguinte.

Na sexta-feira estava com vontade de me ausentar da faculdade, decidi por nã fazer isso. Fui, assisti as duas primeiras aulas, voltei pra casa durante o intervalo, peguei minha mala e voltei pra faculdade. Assisti as duas ultimas aulas e de lá fui a pé com a Adriana pra UNIPAC onde pegamos o ônibus.
A Ida

Chegando na UNIPAC o pessoal atrasou um pouco como já era de se esperar. Embarquei, meu assento era o segundo da frente. A Tânia então me informou que não seria ela minha visinha - de início eu não gostei da ideia, implicava que quem sentaria ao meu lado seria um desconhecido e eu não gosto de desconhecidos. Giovanny era o nome do desconhecido. A Adriana e a Suely estavam nos assentos de trás para meu consolo - qualquer coisa poderia recorrer a elas para não cair no tédio. O que não foi necessário, ao decorrer da viagem descobri que o não mais desconhecido Giovanny era uma pessoa muito agradável e todo o percurso da viagem que durou aproximadamente seis horas decorreu bem e em nenhum momento senti enjoo - um fato inédito para mim que sempre passo mal ao andar de ônibus.
Dia 1

Chegamos no hotel às 6 da manhã (o nosso motorista era bem pontual e sempre cumpria os horários estabelecidos), todos subiram para seus quartos dormirem - eu a Adriana e a Suely combinamos de subir, deixar as malas, tomar um banho e descer para irmos a 25 de março... tá pensando o quê, bem? Nosso hotel era a uns cinco quarteirões de lá, é inevitável. Mesmo que eu estivesse cançado eu iria com elas - o Giovanny ainda não era tão íntimo meu assim (muito menos o outro garoto que divia o quarto) pra eu ficar preso no mesmo quarto. Faria qualquer coisa pra não ter que ficar no quarto.

Como combinado, subi, guardei a mala, me arrumei e desci pro saguão do hotel. A Adriana e a Suely já estavam lá e assim saimos para São Paulo.

A cidade me despertou sentimentos agridoces. Tem seus pontos positivos e seus muitos pontos negativos. É muito ampla, tudo é construído com espaço, amplitidão. Muito arborizado também, não havia uma rua sequer em que eu não vi árvores - centenárias, na maioria das vezes. A arquitetura é curiosa, um misto de predios com fachadas trabalhadas e outros simples, monumentais e retos, uma confusão interessante. Por outro lado ví muito lixo nas ruas, every single place de cada prédio era pichado, todo lugar havia depredação e um fedo de urina empestilava todos os lugares por onde passei.

A 25 de Março também não era tudo isso que eu ouvi falar. Talvez pelo horário tão matutino em que fomos lá, não sei... Há coisas baratas lá, embora a maioria seja o mesmo preço que as mercadoria aqui de Uberaba. Quem tem interesse em roupa, sapato e bijuterias até que pode se divertir lá. Comprei apenas um pendrive de um camelô que eu ainda não consegui fazer funcionar (e tenho sérias dúvidas se irei conseguir).

NOTA PESSOAL: Não comprar nunca mais muamba são-paulina.

10 horas estavamos de volta ao hotel e prontos para embarcar no ônibus que agora seguiria pra Bienal. Desovamos na Bienal... Muita gente, muvuca, fomos avisados de que o que pagamos na excursão não incluia as entradas... Assim que entramos corremos pra barraquinha de informações para saber onde havia sebos. Com as informações em mãos corremos pra lá. Consegui um box de Nárnia em inglês e o livro Contos Inacabados do J.R.R. Tolkien por R$35,00. O certo era R$60,00 (35 do Box, 25 do Livro), mas a funcionária incopetente marcou apenas o Box e esqueceu o livro... revés dela.

Também comprei o último livro do Percy Jackson, ganhei um Guiness Book, Fallen e O Ovo do Elefante. Achei que os livros teria preços abaixo do preço de mercado lá, mas vi que não. Quase tudo compensava mais pedir no Submarino e sair com um desconto de 10, 20 reais em cada livro. O Sebo tinha bastante coisa interessante, mas os preços também não eram tão justos assim... tinha que saber garimpar. Ficamos lá das 10 até as 7-8 da noite e só conseguimos caminhar 2/3 dela... Vi algumas "celebridades" - de longe.

Era pra eu ter encontrado o Sérgio e o Tiago lá. O Sérgio não pode ir e o Tiago não conseguiu me encontrar - ele estava na frente da lojinha de pão de queijo e eu também, mas ambos deviamos estar usando uma capa da invisibilidade porque nenhum viu o outro. Nossa brincadeira de esconde-esconde estava interessante, mas já estava na minha hora e tive que ir pegar o busão de volta pro hotel.

Primeiro fomos ao restaurante em frente do hotel para jantar e então de volta ao hotel. Hora de encarar meus companheiros de quarto: um homossexual que queria me levar a um "sauna" e um garoto de programa que pega homens e velhas... quero mihi similes, et adiungor pravis. Minha cama era a do meio - e a Coca-Cola falava que o meio era sempre mais gostoso...

Eu ia aceitar o convite do Giovanny na hora que a Adriana falou que ia junto, sozinho não sou louco! Mas as condições em que voltamos da Bienal, nem eu nem ela estávamos com força pra mais nada.
Dia 2

Felizmente, a noite foi tranquila. O Puto saiu e voltou meia-noite mais ou menos enquanto o Giovanny voltou lá pelas 4 da manhã correndo pra me contar que a noite tinha começado bem, e terminou mal e que ele estava achando que tinha sido vítima de praga de bicha passiva que não dava a mais de ano. Todos dormimos até 9:30, acordamos correndo pra pegar o café da manhã a tempo. O Café da Manhã era servido até as 10 e as 10 deveriamos estar todos no saguão do hotel de malas feitas prontos para embarcarmos para terminar a viagem. Nada como começar a manhã correndo.

Correria que foi em vão. Mastiguei alguma coisa às pressas, subi pra arrumar as malas. Arrumei. Subi pro quarto da Adriana e da Suely... demoramos lá mais uns 10 minutos e descemos. Nem metade do pessoal estava no saguão ainda. Partimos do hotel já era umas 11:30.

Primeira parada: Museu da Língua Portuguêsa. Frio de 10 graus, garoa e vento. Paga ingresso, entra. O museu é muito legal, não vou me demorar relatando como tudo foi, apenas os fatos principais. Demos uma olhada em tudo, fizemos uma hora pra dar o horário da sessão, deu o horário, subimos para a sessão - chegamos lá e o cara não deixou a gente entrar porque a sessão tá tinha começado ¬¬ Voltamos e fizemos mais uma horinha. Frio de 10 graus, garoa e vento. Fomos pra estação da Luz. Frio de 10 graus, garoa e vento. Atravessamos a rua e fomos até a pinacotéca. Lá nós fizemos um cooper lá dentro (era 1:30 e a gente tinha que estar de volta no ônibus às 15 pras duas). Frio de 10 graus, garoa e vento. Voltamos pro ônibus.

O povo já estava protestando por comida neste ponto. Hora de ir procurar um restaurante. Encontramos uma pizzaria. Frio de 10 graus, garoa e vento. Quando entramos lá percebemos que tava lotado... tivemos que voltar pro ônibus e procurar outro lugar. Mais 30 minutos até pararmos em uma birosca, mais 10 minutos com o pessoal reclamando que não iam comer ali até descerem e irem comer ali. Mais 1h30 até eles terminarem de comer (eu não desci).

Enfim, chegamos ao Musei d Ipiranga. Frio de 10 graus, garoa e vento. Eu a Adriana entramos grudados um ao outro, fizemos um cooper lá dentro - deu só pra passar o olho por cada sala mesmo (e eu cheguei a conclusão de que minha mãe nunca poderá ir lá... ela tentaria roubar o lugar) e voltamos correndo pro ôninbus. Frio de 10 graus, garoa e vento.
O Retorno

Saimos de lá às 5 da tarde. O Giovanny ficou em SP e ocupamos o assento dele com a bagagem extra, minha da Adriana e da Suely. Ficar hospedado ao lado da 25 de Março com a Suely e ir à Bienal com a Adriana causa um excesso de bagagem que vocês nem tem noção.

Frio de 10 graus, garoa e vento. Saindo do quente do ônibus para o frio de 10 graus, garoa e vento a todo momento, fez minha garganta protestar. Na viagem de volta eu sabia que ela ia zangar... e zangou. Estou tomando uns remédios pra ver se ela melhora.

Foram apenas dois dias em São Paulo, mas foi tanta coisa nova, tanta informação, uma ampliação de horizonte tão grande que me pareceu um mês lá. E eu sentia falta da minha cidade... É estranho você estar em um lugar em que tudo é diferente, onde você não reconhece nenhuma rua, nenhum lugar - até o clima e o ar são diferentes. "Não há lugar como nosso lar", senti muito bem o que é isso. Era como se eu estivesse preso sem estar enclausurado - era uma cidade, mas era uma prisão. Você pode sair, mas não sabe pra aonde ir. Não sabe onde vai ter o quê, se for longe tem grandes chances de não lembrar o caminho de volta porque é tudo iguais: cheio de carros, pichações e pessoas em todos os lugares.

Quando o ôninbus chegou em Uberaba eu fiquei agradecido de ler placas com "ZEBU" em todos os lugares... Quando o ônibus me deixou na esquina do Vera Cruz (um quarteirão de casa), fui tomado de uma alegria nostalgica. Como foi bom reconhecer as ruas, as casas, as árvores... homeland.

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- Tenho mais coisas pra contar mas por hoje já está bom. Talvez amanhã eu passo aqui.
- Fotos assim que eu pegá-las com a Adriana.
- Não revisei o texto. Perdoe possíveis erros.

Memorial Escolar

A professora de Práticas de Ensino pediu para fazermos um memorial escolar. Um relato sobre toda nossa vida escolar, começando da pré-escola até a faculdade, depois focar dois pontos positivos e dois negativos - aos negativos fazer uma proposta sobre como o professor ou você mesmo pudesse ter agido para  evitar ou contornar a situação a fm de que aquilo fosse transformado em um ponto positivo.

Nossa professora de Práticas de Ensino, que também ministra Fundamentos da Educação, não possui um IBOPE alto com a nossa turma. Ela é novata na Universidade e em sua primeira aula na minha sala não teve uma repercursão positiva: o pessoal achou ela muito antiquada, inconveniente e mal esperou a aula dela terminar para teleportar para fora da sala e fazer rodinha de fofoca falando mal da mulher. Sem contar que ela é sssssssíbilante. Deve ser a maldição de Fundamentos da Educação, a professora do semestre passado tinha TOC, dava aula como se estivesse cantando "os sapinhos fazem hum-ah-hum" do Chaves.

Sendo assim, ninguém levou a atividade proposta muito a sério. Eu mesmo a fiz de uma maneira... sentei na frente do PC e caguei alguma coisa no world. Em menos de 5 minutos já tinha finalizado o "texto". Decidi públicá-lo aqui porque fala sobre um pouco da minha vida - e como eu falo muito sobre minha vida aqui, achei válido.

***

Meus primeiros anos na pré-escola foram expecionalmente normais – assim no ensino fundamental e no ensino médio. Sempre fui comportado, respeitando os horários e prasos. Meu único problema era com a Educação Física. Nunca fui muito elástico nem retentor do equilibrio e cordenação motora que é normal às pessoas e por isso qualquer atividade física proposta era impossível para mim sua realização.

Não me recordo bem em qual escola cursei qual ano. Durante o periodo pré-ensino fundamental passei por várias instituições de ensino conforme ia mudando de residência e, em alguns casos, até mesmo de cidade. Tive estabilidade quando comecei a cursar a 5° série (atual 6° ano), na Escola Municipal Frei Eugênio – onde cursei até a 8° série (9° ano).

Durante a 5° série me recordo do meu professor de português, José Maria Madureira, fazendo-me conjugar três verbos, um de cada conjugação, em todos os tempos e modos verbais todos os dias. Essa metodologia de gramática pela gramática não surtiu efeito para mim – não me recordo como se conjuga a maioria dos tempos e modos verbais e muito menos quando utilizá-los. Caso ele tivesse proposto de conugar verbos contextualizando-os em textos a atividade teria sido muito mais produtiva e, talvez, hoje eu saberia a diferença entre Futuro do Pretérito e Pretérito Mais-que-perfeito.

Na 6° série, uma professora de Matemática que ministrava Ciências, Ruth Rocha, foi a responsável pela minha perca de zelo na hora de produzir os trabalhos. Eu tinha grande inclinação para Ciências, e Biologia era uma área que eu realmente tinha interesse. Todos os trabalhos que ela passava eu os fazia com redobrada atenção. Ornava a capa com desenhos referente ao tema, fazia uma pesquisa minunciosa, virava noites para conceber um trabalho impecável. No dia da entrega ela simplesmente colocava um “V” vermelho e torto na capa do trabalho de quem havia feito e pronto. Não dava ao trabalho nem de abrir e conferir se havia alguma pesquisa ali dentro ou folhas em branco fazendo volume. E essa foi a história de como deixei de me dar ao trabalho de fazer trabalhos – nos anos seguintes os professores tiveram que se contentar em receber meus trabalhos em algumas folhas A4 rabiscadas uma caligrafia descompromissada.

Aulas de Lingua Estrangeira (Inglês, no caso) na escola pública é algo muito interessante. Na teoria temos duas aulas por semana – na prática a professora está sempre ausente e quando se faz presente não passa nenhuma atividade. Os alunos que tem interesse em aprender uma lingua estrangeira precisam ser autodidata ou procurar escolas especializadas pois, se depender da escola pública, isso é impossível. Meu caso foi uma manifestação autoditada que me proporcionou a aprendizagem da Língua Estrangeira.

Deixando alguns traumas causados por professores descompromissados, incapacitados e incopetentes, minha vida escolar foi bastante agradável e proveitosa. Com um agradecimento especial à minha professora de português do 3° ano do ensino médio, Ana Cardoso, que me ensinou muito em muito pouco tempo graças a sua formação continuada que a capacitou com as metodologias de ensino mais atualizadas.

domingo, 8 de agosto de 2010

La Chambre D'Echo – Where the Dead Birds Sing

Unhappiness, where's when I was young
And we didn't give a damn
'Cause we were raised
To see life as fun and take it if we can

[...]

Understand what I've become,
It wasn't my design
And people everywhere think
Something better than I am,
But I miss you. I miss
'Cause I liked it, 'cause I liked it
When I was out there
D'you know this, d'you know
You did not find me, you did not find
Does anyone care

***

No, this is how it works
You peer inside yourself
You take the things you like
And try to love the things you took
And then you take that love you made
And stick it into some
Someone else's heart
Pumping someone else's blood
And walking arm in arm
You hope it don't get harmed
But even if it does
You'll just do it all again

***

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Even the devil wouldn't recognize you, I do.

O maestro bem falou
A ofensa é pessoal
Quem aponta o traidor
É quem foi traído

Já sabe o que é cair,
Ao menos tentou ficar de pé
E, vítima de si, desprezo o que nunca vai ter
O mais verde é sempre além
do que se pode ter

Vive tão disperso,
Olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque
O fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque
O fracasso lhe subiu a cabeça

Oi pessoal! Hora de redigir o solilóquio sobre o que aconteceu nos últimos dias na minha vida e coisas interessantes (ao menos pra mim) aconteceram. Pelo fato de ser quase uma da madrugada e o cansaço ter me abatido, redigirei o texto de maneira menos atrativa do que eu gostaria, passando por alguns fatos de maneira muito superficial, omitindo outros e esquecendo muitos.

Primeiro tenho que lembrar o que andei rabiscando por aqui nas minhas últimas passadas por essas bandas pra ter uma noção sobre até onde vocês estão cientes da minha vida. Se eu ficar repetindo o que já disse vão pensar que minha esclerose piorou... não que ela talvez não tenha piorado. Que falta me faz anotar as coisas no bloquinho de notas, me lembrava tudo e ainda em ordem cronológica. Me poupava muitos neurônios dos quais eu já não disponho.

Acho que livros é um bom assunto pra começar. Terminei de ler Crime e Castigo. Um romance muito bem elaborada e emocionante. Ao terminar a última página estava tremendo e suando. Se eu tivesse lido esse livro antes não teria precisado de 8 aulas da Carol pra entender o que é catarze...

Outro livro recém-terminado que me divertiu e trouxe um sentimento parecido foi Admirável Mundo Novo. Agora eu entendo muito mais aquela música da Pitty, "Admirável Chip Novo". Nunca pensei que um livro fosse me proporcionar um aprofundamento tão útil no entendimento da letra de uma música da Pitty. Sinto me superior as outras pessoas por isso. Sério, você atinge um novo nível de sapiência quando compreende profundidade intangível de uma música dela. É como descobrir a reposta para a Vida, o Universo e Tudo o Mais.

Falando na Pergunta Fundamental, terminei de ler o Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Mundo e vou começar a ler Vida, o Universo e Tudo o Mais ainda hoje. É uma narrativa bem descontraída e humorada, pretendo adotar algumas características da série nos meus textos - é claro que não com a maestria do Douglas Adams, mas não custa tentar ser um aspirante.

Comecei a fazer parte da Rotaract. Pra quem não sabe o que é isso a Wikipédia explica: O Rotaract Club é uma organização internacional de jovens com idade entre 18 e 30 anos, que promove a prestação de serviços à comunidade, desenvolvimento da liderança e a melhoria do bem estar da comunidade. Atualmente o Rotaract Club soma 7 628 clubes, distribuídos em 162 países, somando cerca de 198 mil sócios. No Brasil, são aproximadamente 712 clubes, concentrando em torno de 19 200 jovens universitários e profissionais iniciantes num movimento que é o segundo maior do mundo no seu perfil de atuação.

A Diana me convidou a fazer parte da irmandade e eu aceitei. Acho muito importante essa concientização social, acho que ter iniciativa assim é, na atualidade, a única forma de fazer alguma coisa mudar. Já fui a duas reuniões e nesta quarta seria minha posse. Seria, se não fosse o professor Ozíris que nos dá aula amanhã. Ozíris... deus da morte...

Já mencionei que as férias acabaram? A vida é uma contradição: quando estava na escola eu não queria ir, não via a hora das férias começarem e queria que elas nunca acabassem. Agora que estou na faculdade é tudo ao contrário. Foi um mês de férias e a sensação é de que foi um ano. Não via a hora de rever o povo, os meus amigos, os professores, aprender... Segunda foi palestra pros veteranos e o Jéferson estava lá, ri o suficiente pra ter uma boa noite de sono. Hoje (tecnicamente ontem) teve mais palestra e uma peça de teatro sobre Galileu Galilei linda. Duas horas e tanto de encenação muito boa. Hoje vamos pra sala de aula e voltar a programação normal. As aulas do cursinho de English e Español só semana que vem e o PIBID deve ter reunião marcada semana que vem - a propósito, ainda não fiz a atividade do PIBID que nos foi proposta para fazer durante as férias.

A Janine me mencinou em uma publicação no Vai Assistindo! É que eu sou importante, tá ligado? Dá uma passadinha lá no blog dela que vale a pena.

Eu estava evitando, mas não consigo. Não queria falar sobre isso porque envolve pessoas as quais eu gosto e tenho consideração e não as quero, de alguma forma, ofender. Apos alguns minutos de reflexão, concluí que, se não falasse sobre isso aqui, estaria fazendo justamento o que algumas pessoas (se é que a Serpente pode ser considerada como uma pessoa) querem que eu faça: não exerça meu direito de protestar.

Acho que é de conhecimento de todos que eu faço parte do MundoNarnia.com desde a criação do site, a dois anos atrás. O que aconteceu foi que nesse final de semana um outro site, o qual é muito insignificante para eu colocar o nome aqui, acusou o MN de copiar uma tradução de uma entrevista deles. Comecei a averiguar o caso fazendo uma comparação com os textos que estavam no MN e no outro site. Depois de comparar algumas linhas percebi que esse metodo não seria conclusivo por se tratar da tradução de um mesmo texto que não abria espaço para traduções muito divergentes. As frases que analisei, devo ressaltar que não foram muitas, não apresentavam minúcias que pudessem comprovar a acusação.

Após minha apreensão de que a análise comparativa dos textos poderia não surtir efeito, procurei mudar a metodologia para tentar extrair algum resultado. Meu próximo passo foi procurar a data e hora de públicação das notícias em ambos os sites. Até algum tempo atrás o outro site possuia uma aba em que mostrava o autor do post e a hora em que ele havia sido púbicado, não obstante está aba não existe mais. Não sendo possível assim, checar tais dados. Solicitei ao webmaster do tal site que me fornecesse um printscreen da administração do site para que eu pudesse visualizar os dados mas ele se negou a tal ato como o Ruivo foge de Aslam.

Até ai tudo bem por mim. Isso não me afeta. Não foi eu quem escreveu a notícia, de minha parte não houve nada de errado - se é que em algum momento procedeu a tal acusação. E no fim das contas eu estou obrando pra esse tal site... ele já tem mais de um ano de existência e durante esse período eu entrei sete vezes nele, sendo que quatro foi por acidente.

Então algo aconteceu. Nesta segunda eu publiquei uma notícia no MN e fui divulga-la nas comunidades como de costume. Postei primeiro na comunidade de capa verde (a que tem um link ali ao lado) e em seguida fui postar na outra comunidade e então notei que o botão para criar uma nova mensagem estava desativado para mim.

Estava expulso da comunidade.

Neste ponto preciso ressaltar que duas das moderadoras desta comunidade são webmasters no tal site. É por causa de pessoas assim que o militarismo matou milhares no Brasil, censurou por anos, levou o povo à alienação. E elas acham que assim o site delas vai conseguir melhorar... me expulsam, jogam um pozinho na lareira, tocam o banjo e afirmam que não existe outro site além do delas.

Enquanto isso o MN é o maior e melhor site sobre Nárnia, C. S. Lewis e relacionados do Brasil. Possui o apoio da 20th Century Fox Brasil e da Martins Fontes e em pouco mais de dois anos conseguimos crescer a ponto de tornar se  referência internacional. Inclusive fomos o primeiro site do MUNDO a publicar o trailer de Peregrino da Alvorada (o outro site correu pra copiar de nós... e nem por isso lançamos pedras neles).

E o que me machuca nisso é que tem uma pessoa que eu gosto muito no meio dessa bagunça e que é embriagado com facilidade pelo perfume que sai da lareira depois que ela lança o pó e ele acaba obedecendo ela. E ele acha que ela está sendo gentil quando pede pra ele sentar na cadeira... eu não queria que ele sofresse quando descobrir que ela não é nada além de uma serpente verde como o veneno.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Motivo para me emputecer #2!

- Tiago, cadê meu pendrive?
- Estragou.
- ...

Tinha escrito um texto enorme (ok, não era tão grande assim), mas acabei de decidir por apagá-lo e deixar só esse primeiro parágrafo que já sintetiza tudo o que eu queria dizer de forma bem direta. Qualquer hora eu volto aqui e escrevo de verdade.

sábado, 10 de julho de 2010

Motivo para me emputecer!

This is me; I love myself
Yeah, fuck everyone else
I don't need nobody's help
'Cause this is Love 2012

Oi, povo bizarro! Estou puto de novo e o motivo é meu irmão. Já falei da vagabundice dele aqui mas vou fazer uma retrospectiva para refrescar a mente dos mais esquecidos que não se lembram dos meus motivos para emputecer.

Meu irmão faz faculdade na UNIUBE, uma faculdade particular que custa uns 700 por mês - quem paga é meu pai. Ele já era pra ter se formado e ainda não se formou... começou um curso, brigou com a namorada, parou de ir a faculdade sem contar pra ninguém (enquanto isso meu pai pagando o boleto), ficou de dependencia em quase todas as matérias. Depois de insistir mais um pouco desistiu e mudou de curso, começando do zero. Pegou um monte de dependências novamente.

Ainda não satisfeito, entrou em um emprego, comprou uma cama de casal, um colchão, duas cômodas, uma guitarra e uma pedaleira e foi despedido. Meus pais tiveram que assumir a dívida e até hoje estão pagando por ela. Depois desse ocorrido meu irmão começou a trabalhar lá na faculdade mesmo, ganha uns R$250,00 e faz o que com o dinheiro? Soca tudo no cu.

Enquanto isso, eu vou para um faculdade federal, não tem nenhuma mensalidade para meu pai pagar e mesmo assim ele me ridica o dinheiro para o xerox das minhas apostilas... consegui entrar para o PIBID e ganho R$400,00 (para meus pais eu ganho (R$350,00), com os quais eu já havia feito meus planos para comprar o que eu queria e ainda juntar prara meu notebook. Não obstante, meu pai me fez assumir os boletos dos meus cursos de english e español - que ele não pode pagar, né? É muito difícil ele pagar os R$80,00 dos carnês. Não era ele que queria que eu fizesse UNIUBE também para ele pagar os mil e tantos que é o curso de Letras lá...

Eu sei que para meu salário do PIBID 80 reais é pouco, mas o que me deixa indignado é que ele pode pagar os 700 reais de boa pro meu irmão e não exigir dele nem um centavo do que ele ganha lá na faculdade enquanto não gasta nada comigo na faculdade e ainda me obriga a pagar contas.

Hoje eu tive mais um tapa na cara, vai lendo:

Meu irmão arrumou uma namorada no quinto dos infernos (Preciso dizer que ele encontrou essa chave de cadeia pela internet?), eu só não digo que a menina mora no Acre porque o Acre não existe. Mas ela mora em uma terra longínqua do norte do Brasil, onde só tem mato, macaco e malária.

Agora ele vai viajar pra lá, pra conhecer a moça. E quem vai pagar a passagem? Meus pais. Minha mãe me chamou pra ir com ela na loja de 1,99 eu fui... depois andar vários quarteirões eu descobri que ela estava me ludibriando. Nós estavamos era indo para uma loja de roupas para comprar roupas pro meu irmão usar na viagem...

Enquanto isso eu estou tendo que me apertar para conseguir o dinheiro pra pagar a excursão que a faculdade vai fazer na Bienal do Livro em São Paulo - isso porque nós iremos na Bienal, no museu da Lingua Portuguêsa e em uma peça de teatro e ganharemos um certificado de nãoseiquantas horas - mas pra isso meus pais não tem dinheiro pra me ajudar... custa muito eles me ajudarem nos meus estudos enquanto é fácil se virar para pagar a passagem do meu irmão ir ver a futura ex-namorada lá nãoseionde.

Ai eu falei pra ela parar de incentivar o menino a fazer essas empreitadas que não vai ter futuro, parar de mimar ele que isso vai ser pior pra ele. Ai ela disse que não, que não pode deixar ele revoltado ou ele vai acabar desistindo de vez da faculdade.

Meu, meu sonho é que ele vá pra casa dessa menina e chegando lá descubra que a mãe dela é a Dona Lourdes.

TÚ SÓ QUE QUE A GENTE SE FODA É!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Shadowlands

Metrô

São uns olhos emudecidos
Visando o nada em lugar algum
Fixamente...

São uns olhos emurchecidos
Gastos pela floresta concreta
Diariamente...

São uns olhos enrijecidos
Q jazem desesperançados
Aguardando o colírio encantado
D mãos amigas
Q não vêm.
- Ozíris

Olá gente bizarra! Como foi a semana? Ultimamente eu estava atolado com as coisas da faculdade: provas, trabalhos, projetos, ensaios, cursinho de english e de español, também tinha as atividades do PIBID. Graças a Aslam fiz tudo, passei de periodo e estou de férias.

2010 se torna cada vez melhor pra mim. Estou indo bem na faculdade, adorando meus cursos, aproveitando o PIBID, adiquirindo os bens que eu quero, e agora os amigos vão estar mais próximos. O Jéferson passou pra segunda fase do vestibular da UFTM (eu não disse que ele ia passar?) e acho que quando eu voltar das férias ele já vai estar entrando no primeiro periodo... vai ser meu bixo *-* Mas cuidarei pra que ninguém dê trote nele.

Agora eu tenho uma prateleira de livros! Pois é, meu pai fez a minha prateleira - linda. Pra comemorar vou comprar mais livros e ir preenchendo os espaços que ela ainda possui, vou esperar só chegar o dia 10 que é quando eu recebo o PIBID (e meus Percy Jackson chegaram, agora é fazer a lista do que eu vou ler primeiro).

Falando em salário, achei dinheiro na rua!!! Fui no banco pra minha prima me ensinar como sacar dinheiro no caixa eletrônico, saquei o dinheiro e fui procurar uma loja que vendesse fone de ouvido porque o meu está parecendo que foi achado no lixo. Não achei nenhuma loja aberta, a não ser por uma de 1,99. Mesmo sem perspectiva de achar o fone que eu queria numa loja dessas eu entrei pra dar um olhada... acabei achando um tipo de balaio que minha prima dizia que era o sonho dela ter um, ai eu comprei pra presenteá-la. Ai, no caminho de volta, eu estava andando distraído ao sol do poente de sábado quando o brilho morno de uma nota de R$50,00 me chamou a atenção. Mergulhei no chão, disposto a lutar por aquela nota como as pessoas lutam por uma panela de pressão de inox na queima de estoque do Magazine Luíza.

Mas nenhum inimigo apareceu pra disputar a nota. Não tinha certeza se era uma nota verdadeira mas decidi por não checar no local - vai que alguém aparece reivindicando a nota? Acelerei o passo pra sair da cena do crime o mais rápido possível e quando cheguei na casa da minha prima comecei a fazer uma perícia minuciosa na nota para constatar a legitimidade do mesmo. Ela era de verdade e eu estava R$50,00 no lucro enquanto vocês perdiam tempo assistindo o jogo da Argentina.

Já tenho o dinheiro pro meu novo fone e pro Don Quixote Volume II da coleção Clássicos da Abril que vai estar nas bancas nessa semana. Essa coleção está ficando linda na minha prateleira...

E como é de costume eu esquecer o que eu queria dizer - e desta vez não seria diferente... vou parar por aqui. Prometo tentar vir aqui com mais frequência enquanto tiver tempo. Por enquanto até mais.
 
 Pediram pra gente criar um logo pro PIBID para que fizessem as camisetas do projeto, minha contribuição é esse ai ao lado. É bem simples, fiz correndo. Decidi por algo sem muitos detalhes porque pode ser estampado em uma cor só, ficando mais barato e sem comprometer o desenho. Um livro representando as licenciaturas, as listras do logo da UFTM, e o nome da universidade e do projeto no mesmo tamanho e no mesmo local pra não parecer que um é o patrocinador da camiseta. Estou aguardando a resposta da minha prof pra saber se meu logo foi aprovado.

Baixei o novo álbum do 3OH!3, Streets of Gold, e é realmente muito bom. Descobri o grupo no álbum Almost Alice (CD de músicas inspiradas no filme Alice no País das MAravilhas do Tim Burton) e depois o Jéferson me passou uma outra música deles que me agradou bastante. Ai eu baixei o segundo álbum deles e me apaixonei mas o Street é ainda melhor, não tem uma músicar sequer ruim ou chatinha.
Boa noite, e tenham uma semana bárbara!

domingo, 20 de junho de 2010

Mais sobre livros

 Unhappiness, where's when I was young
And we didn't give a damn
'Cause we were raised
To see life as fun and take it if we can
 The Cranberries - Ode to My Family

Olá pessoal, como estão? Tudo na graça de Aslam?
Estou passando aqui só pra avisar que eu não morri, não fui sequestrado por ninjas japoneses, não fui pra Nárnia depois de entrar dentro do Guarda-Roupa, não viajei pro Acre ou qualquer coisa do tipo. Ando sumido porque a faculdade me apertou, fui procrastinando a um ponto que tudo se acumulou... ai já viu, né? Acabau que não sobrou tempo pra vir aqui escrever alguma coisa.

Acabei de escrever o desenvolvimento do meu projeto de Metodologia Científica (que era a parte mais difícil e mais longa) e me dei ao luxo de abrir o bloco de notas para escrever um "Direito de Resposta".

Muita, mas MUITA coisa aconteceu desde a última vez que publiquei aqui. Já tenter por duas vezes, sem sucesso em ambas, vir escrever mas hoje tenho certeza que vai sair alguma coisa.

Por onde começo? 
"Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então pare."

Já recebi dois salários do PIBID! Pela Causa e Consequencia, já comprei muitos livros. Ultimamente venho lendo tudo o que eu não li durante toda minha vida, em menos de uma semana criei um hábito e agora não consigo ir dormir sem antes ler pelo menos um capítulo de algum livro (estou lendo quatro simultaneamente, sempre).

Curso de Letras é uma coisa tão "cult" e eu me sinto tão acanhado por não conhecer muitos autores e muitas obras enquanto meus colegas de classe discursam sobre poesia e autores que possuem consoantes de mais no nome... Mas isso tudo é um grande incentivo para eu ler mais, enriquecer-me culturalmente e essas coisas.

Terminei de ler Fronteiras do Universo e, afinal, não é ruim. Alguns pontos me desagradaram, mas nada que comprometa a obra, que é muito original e bastante diferente. O filme é uma bosta, mas os livros são bons (mas não vão além disso, bons). E eu não recomendo o apêndice Oford de Lyra, é um conto muito curto para um livro muito caro. Até agora não acredito que paguei 20 reais nele.

Acabei de ler Crepúsculo. Muita gente fala mal do livro/filme... e com razão! O livro é "lível": tem um certo humor, mistério, suspense - sendo que o humor (mesmo que muito fraco) é o ponto mais forte. Ele é bem parado e na parte em que o romance começa a acontecer de verdade o livro fica um lixo ao meu ver. Muito meloso, o encantamento sobre os vampíros (a mitologia que a autora cria para eles é bem interessante) se perde e fica parecendo mais X-Men: adolescente com super poderes como correr rápido, ler mentes, ver o futuro, ter super força tudo ao maior estilo Escola Xavier para Super Dotados. E Bella é uma personagem completamente fraca e incoerente - não gosta de gente e quando vai para uma cidade que não tem ninguém, reclama. Odeia o tempo frio, sem sol e humido, mas é só ela ficar toda molhadinha pelo Edward que tudo está bem pra ela... Não falo para vocês não lerem porque acho que é importante que cada uma possa construír sua opinião, mas eu não recomendo.

Comprei os quatro livros da série As Brumas de Avalon, o box com os cinco livros da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, Opúsculo (uma paródia de Crepúsculo. Esse foi o motivo de ler Crepúsculo, acho que irei rir mais se conhecer a obra original que foi parodiada)... por enquanto estou sem tempo pra ler nenhum deles. Quero comprar o Box de Crepúsculo, mas nunca está disponível no Submarino ¬¬ Essas pré-adolescentes gordas e de bigote que nunca viram um homem na vida atrapalham meus planos de aquisição do box. A série Percy Jackson também está nos meus planos de aquisições, assim como As Mil e Uma Noites. Procurei Admirável Mundo Novo mas só encontrei edições de bolso.

Ainda no assunto livros, estou recomandando a série Classicos que a Abril lançou. Os livros possuem uma qualidade incrível: capa dura, revestimento de tecido, impresso em papel de qualidade, tem até fitinha marca-página, além do conteúdo, é claro (e o preço altamente chamativo de 14,90 cada). Já comprei Crime e Castigo (Volúme I e II), Madame Bovary, O Retrato de Dorian Gray e Memórias Póstumas de Brás Cuba e vou continuar comprando até completar a coleção. Estou lendo Crime e Castigo e é MUITO bom! Quebrou um preconceito que eu tinha de que livro antigo que é chamado de "Clássico" é ruim (principalmente se for de autor português ou brasileiro).

Pra finalizar o assunto de livros, vou falar sobre o Manual Prático de A Viagem do peregrino da Alvorada. O exemplar que o Sérgio me enviou (com dedicatória e tudo o mais) chegou ontem e é um livro muito bonito (ainda não tive tempo para lê-lo). Devo frizar aqui que o livro é dedicado a mim. Eu falo que sou importante e vocês não me dão ouvidos... se quiserem autógrafo pode pedir.

E por alar em Nárnia, saiu o trailer de A Viagem do Peregrino da Alvorada -morri! O MundoNarnia.com foi o primeiro site DO MUNDO! A publicar o trailer!!! Brasil sil sil! Calamos a boca de muitos sites e muita gente que falaram que o MundoNarnia não ia trazer coisa nenhuma com exclusividade. Achei tão bom... sabe, aquela pessoa que estava com senso de superioridade e depois calou a boca, ficou quietinho só no despeito e recalque? Melhor que isso só o trailer de Peregrino ;)

Clique aqui para assistí-lo!

A consequência desse tanto de coisa que ando lendo é que minhas vistas pioraram... estou enchergando borrões, qualquer coisa que esteja a mais de três metros de mim. Farei uma visita a um oftamologista em breve, provavelmente ganharei um óculos de grau permanete e aposentarei o meu de descanço que me acompanhou durante uns bons cinco anos. A idade vai chegando todos os nossos sentidos começam a debilitar.

O Jéferson prestou vestibular lá na UFTM! Provavelmente mês que vem ele estará lá! *-* Eu fiz várias amizades lá na faculdade, mas é diferente... A maioria é muito mais velha que eu, tem gostos muito distintos e sinto falta da galerinha do mal lá do Minas. Nesta sexta eu não tive aula (comentarei em seguida o porquê) e eu ia lá na UNIUBE rever o pessoal porque estou com tantas saudades mas acabei não indo e agora estou morrendo de saudades T-T

Minha professora de Teoria da Literatura, a Carol, sofreu um acidente e vai ficar 90 dias afastada. Ela e o marido dela, o Ozíris (também professor de Teoria da Literatura), estavam viajando de moto com um casal amigo deles quando a moto deu problema. Eles pararam no acostamento para ver qual era o problema quando um cara dirigindo bêbado os atropelou. Os dois quebraram esquerda e a amiga que estava viajando na moto que deu problema foi arrastada por 70 metros e morreu na hora. Fiquei sabendo do acidente na segunda-feira e fui lá visitá-la (aproveitando que o hospital é na frente da faculdade). Durante toda a semana eu passei lá pra vê-la, na sexta-feira eu fui e desta vez não tinha ninguém lá com ela e ele (os dois estão internados no mesmo quarto) ai ela pediu pra eu ficar lá. A gente ficou conversando durante um bom tempo até o horário de visitas terminar (ninguém veio me expulsar já que não tinha mais ninguém querendo visitá-la) e quando eu fui embora já era relativamente tarde e como eu iria a pé pra UNIUBE eu chegaria lá 10 da noite... por este motivo eu não fui.

Acho que estou sentindo tantas saudades da galeria do Minas porque estou meio desmotivado... retrocedendo aquele estado de espírito e ânimo que eu tinha até a primeira metade do ano passado. Pode ser um pouco pela pressão da faculdade, não sei. Falando do Minas, vai ter Oscar Minas 2010! O Natan confirmou e agora espero conseguir tempo pra ajudá-los na produção do vídeo.

Ontem eu passei a madrugada assistindo a trilogia do Zé do Caixão. Gênial! Serial legal se mais gente no Brasil se arriscasse nesse tipo de gênero.

sábado, 10 de abril de 2010

Eu assisti Cats!

Jellicle Cats come out tonight
Jellicle Cats come one, come all
The Jellicle Moon is shining bright
Jellicles come to the Jellicle Ball 

Olá pessoal, que bom que vocês gostaram do meu especial com a crítica de Alice no País das Maravilhas. Tive um feedback bem legal da parte de vocês, obrigado. Só que eu andei refletindo e percebi que não fiquei feliz com essa coisa de impor a mim mesmo essa (falsa) necessidade de trazer um conteúdo produtivos para os leitores. Sabe? Se quer informação vai visitar o G1 e não aqui. Sempre escreve sobre minha vida desde que criei o blog lá no MySpace e não é agora que vou mudar a temática do blog pessoal. É inútil o que eu escrevo, mas tem gente que se interessa, ok? Tem amigos que eu não tenho contato todos os dias (e fico até muito tempo sem falar) e o blog é o jeito deles saberem como estou... lógico que vou escrever de quando em vez alguma coisa útil, mas isso vai ocorrer quando estiver inspirado e não porque "tenho" que escrever. A propósito, escrevi a crítica porque estava motivado a escrever e não por "obrigação".

Voltando ao tédio de minha vida:
Metas para 2010

  • Entrar na Faculdade
  • Arrumar uma fonte de renda

Sim, consegui uma fonte de renda e do jeito que eu queria! Saiu um concurso para uma bolsa do PIBID (Projeto alguma coisa de Iniciação à Docência) e decidi tentar... não estava muito confiante. Tinha que apresentar curriculo e o problema começou ai porque eu nunca trabalhei, nunca fiz curso de nada, nunca tive experiência  então não tinha absolutamente nada pra por no curriculo. Dei um jeito de enrolar e pôr qualquer coisa pra dar volume.

Entre os documentos para a inscrição tinha uma "Carta de Motivação", nessa eu enrolei bastante porque um dia antes a professora tinha comentado na sala sobre a prova escrita que ia ter e a prova era uma redação porque eles queriam ver se os estudantes sabiam produzir textos já que, caso passassem, iria precisar de fazer relatórios e essas coisas. No dia da prova escrita eu enrolei de novo, usei algumas coisas que aprendi na aula de Lingua Portuguesa e no fim eu achei que não ia caber em 30 linhas tudo o que tinha escrito.

No dia seguinte foi a entrevista... muita ansiedade, minha primeira entrevista. Nada muito tenebroso, minha prof de Linguistica quem me entrevistou e, por eu já a conhecer, não fiquei tão nervoso e no fim das contas foi mais ela do que eu quem falou.

Bom, saiu o resultado e eu fiquei classificado para uma das 24 bolsas reservadas para Português, continuo fazendo o requisito, benhê! Daqui duas semanas terei a primeira reunião para acertar horários, os locais de trabalho e essas coisas. Talvez nessa mesma semana já começo a "trabalhar". Terei que dar aulas em algumas escolas públicas da cidade... olha que eu não queria ser professor, mas R$350,00 por mês trabalhando 7 horas por semana muda a cabeça da gente.

Quero ver como vai ser... trabalhar de manhã, curso à tarde, faculdade à noite. Vou precisar excluir de vez o verbo (e a ação) Procrastinar da minha vida. Procrastinar, tá ai uma coisa que tenho feito muito ultimamente. A prof de Lingua Inglêsa deu um ferro na turma porque ela tinha passado uma tarefa antes do feriado e nós não a fizemos. Foi pra turma inteira, então não sou só eu que procrastinei. Ontem teve uma prova de Teoria da Literatura, procrastinei e não estudei... mas olha, com o que eu sabia fiz milagre porque só deixei de reponder uma questão, só não sei se repondi certo as outras...

Amanhã tem um sebo lá na Alternativa Cultural, espero que os preços estejam realmente baixos (o que seria um milagre, levando em consideração Alternativa Cultural) e que eu possa comprar bastante coisa. Lembro que ano passado alguém foi a um sebo em algum outro estado e conseguiu comprar O Sobrinho do Mago por R$1,00! Se eu voltar com uma boa parte das obras principais do C.S. Lewis eu fico feliz. Pensando bem, fico feliz se o Davi, a Janine, o Tiago e o Rafael irem. Eu os convidei. Se mais alguém quiser ir, é lá na Alternativa das 8:30 ao 12:00, neste domingo.

Falando em Janine, ela fez um blog bem legal, onde você pode ler os assuntos interessantes que não vai ler por aqui, visita o Sob as lentes da Ninne.

Minha gata teve filhotes!!! Foi um parto meio complicado e a gente tá achando que ficou gatinho morto dentro dela =x Ela pariu cinco gatinhos lindos e, aparentemente, está bem. Espero que continue assim.

 A gatinha e seus gatinhos. Estou tentando convenser minha mãe a ficar com o gatinho albino e também com a coloridinha que foi a primeira a nascer e também com o cinzentinho que parece a gata, e também com o rajadinho porque ele tem um M branco na cara e parece o Mister M, e com o pretinho também.

Pra começar a deixar de procrastinar, posto uma foto de duas coisinhas que já era pra ter postado a muito tempo, meu crachá e minha agenda da UFTM. Sobre o crachá: minha foto ficou horrível, a mulher me reconstruiu no photoshop: trocou minha blusa e me deixou de cabelo curto! Odiei. E a agenda tem adesivo de gatinhos da Pucca que a Maria me deu.
  Os livrinhos interessante. Dicionário de inglês (de inglês MESMO), que é quase uma enciclopédia, é ilustrado, colorido, vem com informações especiais e é enorme. O outro é uma gramática de inglês, não é tão emocionante como o dicionário, é toda sem cor e sem atrativos.
Esta é uma camiseta autografada pelos jogadores de volei de praia do Brasil (não me pergunta muito sobre quem eles são porque eu não assisto jogo de espéciealguma), os jogadores foram lá dar uma palestra e a Maria conseguiu se esbofetear com o povão e pegar uma camiseta e me deu *-*
Os gatinhos de perto. Olha o Albino *-*

domingo, 4 de abril de 2010

Você está atrasado para o chá!

Pedófilo e drogado. Essas são duas caracteristicas erroneamente (ou não) atribuídas à Charles Lutwidge Dodgson, popularmente conhecido como Lewis Carroll. Esses atributos se deve possivelmente pelo fato do cara adorar crianças (exceto os meninos) e tirar fotos delas nuas e ter escrito uma história considerada um clássico do nonsense.

Mesmo que você nunca tenha o livro ou assistido alguma das inúmeras adaptações, você certamente não é totalmente desconhecido da imagem de uma menina (que na maioria das vezes foi retratada como sendo) loira, vestido azul celeste e avental branco. Alice é como... sei lá, Silvio Santos: você pode nunca ter visto o programa dele mas se ouvir alguém falando "Quem quer dinheiro?" sabe que está imitando o Silvio.

Mesmo sendo uma história altamente criticada, todo mundo sabe sobre a menina que cai no buraco do coelho branco e começa a andar por uma terra chamada Wonderland (Pais das Maravilhas no português) e encontra os personagens mais bizarros já criados para um livro, como o Chapeleiro Maluco, o Gato Risonho ou uma Lagarta que fuma narguilé. A história em si já é estranha: Alice cresce e diminui de tamanho a toda hora, tem diálogos absurdos consigo mesma e outros ainda mais absurdos com os outros personagens.
"Tudo tem uma moral: é só encontrá-la."
- Lewis Carroll


Isso quando olhamos a história superficialmente. Alice no País das Maravilhas é uma história que Carroll inventou para sua amiga Alice Liddell durante um passeio de barco em 4 de Julho de 1862, a garota (na época com 10 anos) gostou tanto da história que pediu para Lewis escrevê-la. E assim surgiu o livro "Alice no Pais das Maravilhas". Matemático e adorador de enigmas, Lewis tratou de colocar isso no livro, assim como diversas críticas ao governo e estilo de vida de seu tempo. Os personagens também são caricaturas das pessoas que rodearam Lewis ou que foram importantes em sua época e essa construção da história é um dos fatores responsáveis pelo conto ser taxado de nonsense, já que boa parte só é entendida pelas pessoas que viveram na época de Carroll e conviveu com as mesmas pessoas que ele.
"Comece pelo começo, siga até chegar ao fim e então, pare."
- Gato Risonho

 Sem enrolar de mais na história da criação de Alice, irei direto ao que interessa. Falei que poderia fazer uma crítica sobre a adaptação do Tim Burton e recebi cobranças dela... eis que então tentarei dissertar uma crítica para o filme. Sou bastante suspeito para falar de Tim Burton, descobri que o cara era meu diretor favorito sem querer e pago pau mesmo. Eu só li o livro Pais das Maravilhas e nunca tive a oportunidade de ler Pais dos Espelhos (a continuação) e por esse motivo minha crítica pode ficar falha em algumas passagens e sobre alguns personagens.

A história doida de Alice chama a atenção de todos e atiça a curiosidade de muitos, é uma das histórias mais adaptadas que existe, passou pelas mãos dos usuários de LSD da Walt Disney, nas mãos de Jan Svankmajer Wonderland misturou live-action com stop-motion, e até uma poota psicopata Alice já se transformou em American McGee's Alice. Quando parece que já não tem mais o que fazer com Pais das Maravilhas, Tim Burton aparece e faz esse pensamento cair por terra.

Ao invés da menininha loura de vestidinho azul celes e avental branco ir andando por Wonderland e dando "ois" e "tchaus" para os personagens que ela encontra pelo caminho, Alice ganha um roteiro com consistência numa espécie de adaptação-continuação que mistura os dois livros amarrados com ideias das cabeças dos roteiristas. O roteiro muito curioso por sinal, é uma história nova mas que olhando de perto é, na verdade, passagens retiradas diretamente do livro e inseridas em um novo contexto.

O prologo mostra Alice ainda criança falando para seu pai sobre um sonho com criaturas estranhas como um dodô, um gato que sorri e uma lagarta azul e pergunta se está ficando louca, seu pai responde que sim, ela ficou louca mas "as melhores pessoas são". Treze anos depois Alice está com 19 anos e se mostra uma mulher independente, daquelas que sai na rua e queima o sutiã... no filme ela não queima o sutiã mas vai à festa de Hamish Ascot sem espartilho e meias, festa a qual ela descobre que foi arquitetada como fachada para ter sua mão pedida em casamento.

No incício do filme somos apresentados a irmã de Alice, as gêmeas fofoqueiras from hell, o marido adultero da irmã de Alice, a mesquinha futura sogra de Alice, a tia louca Imogene (muito bem interpretada pela Frances de la Tour), e o pretendente de Alice, Hamish. No calor da festa, Alice recebe o pedido (ou seria intimação?) de casamento na frente de todo mundo. Sem muito jeito de recusar, Alice pede um tempo para pensar no assunto e sai pela tangente. Na "fuga" ela encontra um coelho branco vestido de colete azul que ela tinha pensado ter visto em outros momentos da festa e começa a seguí-lo.

É agora que a biscate cai no buraco e o espetáculo visual de Tim Burton começa. Até o momento o longa era todo em cenários reais e o buraco é o começo da transição para os cenários em CG. Enquanto cai, a biscate roda que nem o pião da casa própria. Junto com ela cai livros, cai lamparinas, cai piano, cai a mãe, cai poltrona, cai ampulheta... até que ela atravessa o chão e vai parar no teto. Sim, é meio estranho, ela sai do chão e cai no teto para depois a camera dar um loop, mostrá-la de cabeça pra baixo e só então ela cai pro chão. Uma sequencia bem legal.

Creio que esse cenário seja o ultimo real antes dela entrar em Underland (Submundo - no filme a tal terra não se chama Wonderland como no livro. Creio que seja uma referência ao primeiro título da história no manuscrito que o Carroll deu para Alice Liddell que era As Aventuras de Alice Debaixo da Terra). Uma sequência que lembra bastante o livro: Alice tentando abrir as diversas portas e depois bebendo o liquido do vidrinho "Drink Me" e diminuindo de tamanho, depois comendo o bolinho "Eat Me" e crescendo. Um detalhe dessa versão é que só a Alice muda de tamanho, suas roupas não.

Quando a loira do banheiro Alice sai dessa sala, somos apresentados para Underland. Visualmente o filme é incrível e mostra a amplitude da mente de Burton. O full CG dos cenários não é impecável e em muitas partes se mostra sintético enquanto em outras, é difícil dizer se é ou não computação gráfica. Isso não chega a atrapalhar o filme ou ser um ponto negátivo, até trabalha à favor criando uma estranhesa aos olhos que combina com a história. Os cenários são bastante ricos e diversificados, dando a impressão de que ali é realmente um mundo, com diversidade de flora e fauna e uma geografia completa. O contraste de colorido com sombras característico do Tim marca presença, galhos retorcidos e caras pálidas com olheiras também.

Enquanto está em Underland Alice logo fica a par do que está acontecendo ali. A Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) (que na verdade no filme é mais Rainha de Copas) usurpou o trono e agora domina todo o reino e a Resistência trouxe Alice de novo para Underland porque, segundo o oráculo (o calendário deles) só ela pode matar o Jabberwocky (Christopher Lee) no Dia do Fabuloso e assim devolver o reino para a Rainha Branca (Anne Hathaway) e Underland voltar a ser um lugar de paz em que todos sejam livres e felizes para sempre...

Não vou citar cena por cena pra não acaba com a graça de quem vai assistir. O filme é bom, e é estranho
em vários sentidos. Um sentido de estranheza que eu queria ressaltar é a história: olhe Resident Evil - é uma adaptação que não tem absolutamente nada a ver com o material original (o Apocalipse até que tem) e já Alice é uma nova história que é uma ótima adaptação... Não entendeu, né? Acho que esse filme foi a maior demonstração de que uma adaptação boa não é sinômimo de fidelidade à obra, mas sim captura do espírito, da essência do que está se adaptando.

As atuações são ótimas, até as criaturas que são geradas por CG conseguem transmitir um carisma ou medo/aversão quando é essa a intenção. A atuação da Anne Hathaway é gritante de plástica e poderia ser a maior falha do filme se não fosse motivada. A primeira fala da Rainha Branca é "Você tem conversado com as árvores?", só por ai já dá pra ter uma noção da personalidade cheia de não-me-toques e a postura Barbie que a Rainha tem e que justifica a sinteticidade das ações dela que, quando precisa, fica convincente. Só nas horas I'm a Barbie Girl que a atuação soa falsa mesmo.

Alice conseguiu reunir um elenco de peso: Alan Rickman, Christopher Lee, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Crispin Glover, Anne Hathaway, Stephen Fry, Michael Sheen, Timothy Spall... é uma pena que  filme tenha pouco mais que 1h:30min e os personagens acabaram tendo pouco tempo em cena. Christopher Lee em seu papel de Jabberwocky, por exemplo, possui apenas duas falas. Alan Rickman também não aparece muito, entretanto, quando aparece, faz a diferênça. Suas falas são as de maior impacto e é o Absolem (aka Lagarta da Marijuana) o responsável por fazer Alice perceber que não está sonhando em uma linda metáfora de "seguir em frente para uma nova vida."

Burton não deixou de lado sua mania de fazer referência a outros de seus filmes. Em Alice eu lembro de ter pego quatro: uma à Sweeney Todd quando o Chapeleiro fala sobre "tentar perdoar e esquecer" (essa frase é de um verso de uma das últimas músicas do musical), a Árvore do Morto veio direto de Sleepy Hollow (A Lenda do Cavelairo Sem Cabeça) para a porta de Underland, e a borboleta do final do filme me remeteu imediatamente à Corpse Bride que também tem uma borboleta azul no final; me lembrei também de Edward Mãos de Tesoura com as esculturas nas plantas...

E quase me esquecendo, tudo isso é regido pela trilha sonora de Danny Fuck Elfman *ajoelha e louva, amém*. Elfman fez uma bela partitura para Alice, misturando orquestra e coral de maneira elaborada e complexa. Os acordes iniciais me lembraram Howard Shore em Senhor dos Anéis, mudando logo o rumo e virando o bom e velho Elfman com suas letras fluidas e melodias agradáveis. Dou destaque a Alice's Theme (e suas reprises), Only a Dream, Blood of the Jabberwocky e Alice Returns. O filme também teve um álbum de músicas inspiradas e mesmo tendo Tokio Hotel e Avril Lavigne se salva por 3OH!3, Kerli, Pete Wentz ( a música In Transit é muito boa) e Franz Ferdinand. A música da Avril não chega a ser ruim, mas poderia ser melhor se não fosse ela interpretando...

Espero que tenham gostado dessa "crítica", é minha primeira. Com o tempo devo melhorar. A gente se vê no cinema, Alice in Wonderland estreia dia 21 de Abril. Qualquer dia eu faço uma review da trilha sonora de American McGee's Alice compota pelo Chris Vrenna, que também é uma obra de arte.


domingo, 28 de março de 2010

Durante meio século nenhum mortal os perturbou.

Omnis mundi creatura
Quasi liber et pictura
Nobis est, et speculum.


Quase um mês depois retorno para postar no blog. O fato é que eu nem estou vendo o tempo passar, não consigo acordar cedo - o que desperdiça boa parte do meu dia - e depois me dedico ao curso de Inglês e Espanhol e a faculdade. Confesso que ao final do dia fico bem cançado com essas indas e vindas, mas depois eu durmo tão feliz. Realmente percebi que é isso mesmo que quero e estou amando meus cursos e a faculdade.

Por enquanto tudo está indo tão bem para mim, tudo o que eu planejei em para 2010 está saindo do papel. Uma das minhas metas para este ano era arrumar uma fonte de renda. Nessa sexta-feira que passou eu dei um passo para conseguir cumpri-la! A faculdade liberou 108 vagas para bolsas de iniciação à docência pros cursos de licenciatura. A bolsa é de R$350 reais por mês, a mais alta da UFTM, e mais de 20 vagas estão reservadas para o curso de Letras e isso me dá uma grande chance de conseguir uma. Em breve saberei se passei pela pré-seleção e ai farei uma prova escrita, uma entrevista e uma análise de curriculo... me desejem sorte!

Queria contar muitas coisas só que estou num sono... meu irmão está criando raízes nesse computador. Sérião. Ele fica o dia inteiro aqui, quando ele volta da faculdade fica perceptível que ele estou em crise de abstinência após 3 horas sem PC. Isso está dificultando seriamente meu tempo na internet.

Assisti Alice no País das Maravilhas, do Tim Burton. Perfeito. Tive que baixar porque é uma vergonha o filme chegar aqui no Brasil depois de mais de um mês que ele já foi lançado no exterior. Acho válido começarmos a boicotar os filmes que cometem essa falta de respeito, talvez assim os estúdios sintam no bolso e passem pensar com mais cuidado antes de trazer os filmes pro Brasil com mês de atrazo - "Off with your head!"

O primeiro especial do blog que seria sobre Nárnia, pode não mais ser sobre Nárnia... mudei de ideia e deixarei o especial de Nárnia para quando estiver mais próximo da estreia de Peregrino da Alvorada ou então, depois do lançamento do trailer. No lugar desse especial, possivelmente eu farei um sobre música ou cinema... acho válido eu falar sobre música e filme aqui. É um conteúdo bem mais interessante que minha vida e dá pano pra manga. Nas últimas semanas descobri bandas ótimas as quais adoraria compartilhar com vocês. Nessa semana haverá feriado e tentarei escrever alguma coisa durante ele, fiquem atentos!

 Alice in Wonderland - O que acham do primeiro especial ser uma critica de Alice? Pode servir de consolo até o filme chegar nos cines brasileiros - o que vai demorar ainda...

sábado, 6 de março de 2010

Ele tentou entrar na parede?

Teenage dreams in a teenage circus
Running around like a clown on purpose
Who gives a damn about the family you come from?
No giving up when you're young and you want some


Olá pessoal, como estão? Já faz tempo que venho tentando escrever uma nova entrada aqui e sempre acontece alguma coisa que impede que eu realize a tarefa. A maioria das vezes foi meu irmão querendo usar o PC. Também ocorreu de começar a escrever e ai me distraio com uma formiga, quando percebo já estou muito cançado para prosseguir e desisto de digitar.

E muito tempo longe daqui implica em muita coisa para contar: minha estreia na faculdade, filmes, bandas fotógrafos que assisti/ouvi/vi e quero comentar, notícias avulsas e mais alguns sortilégios.

Alguns dizem que gosta do que escreve no meu blog. Eu, pessoalmente, acho um tédio. Com isso em mente eu decidi escrever alguns "especiais", entradas que terão alguma informação produtiva, uma dissertação sobre assuntos polêmicos, coisas que de alguma forma vão acrescentar conhecimento, mesmo que seja mínimo, a vocês. Pretendo que o primeiro especial seja sobre Nárnia. Tenho escrito vários parárafos que estão prontos já a mais ou menos três semanas, só me falta coragem para continuar e finalizá-lo...

Vamos ao que interessa (ou não) sobre minha vida.

Dia 22 começaram minhas aulas na faculdade. Tipo, foi um sonho sendo realizado (e uma das minhas metas de 2010). Se bem que a coisa não começou tão bem assim... eu explico: No site da faculdade estava avisando que TODOS os calouros seriam recebidos no anfiteatro nos dias 22 e 23. Estava eu lá no anfiteatro no dia 22 e tive uma noite agradável ao lado da Mariana e da Dariane, curtindo a bandinha da Polícia Militar e rindo da cara dos palestrantes. O outro dia começou igual, ai a moça foi dando boas-vindas a todo mundo e avisando que após as palestras cada calouro deveria procurar o coordenador do seu curso na sala X, e foi falando o nome dos coordenadores de cada curso e em qual sala eles se encontravam. Falou de todos, menos Letras. Ai indaguei-a sobre aonde os calouros de Letras deveriam ir e ela, com muita educação, falou que eu deveria procurar a coordenação do meu curso no 3° andar do CE porque ela achava que as aulas do curso de Letras já haviam começado.

PORRA, meu. Porra! O site estava falando que TODOS os calouros seriam recebidos no anfiteatro, não havia nenhum parênteses ou nota de rodapé avisando que "TODOS", significava "todos, menos os de Letras". Concluindo: cheguei na sala no meio da segunda aula de Metodologia Científica (e a propósito, perdi meu primeiro dia de aula!). Você entra na sala e é como se você fosse um alienígena. Todo mundo para pra ficar te encarando, eu quase perguntei se eles não iriam me dar pipoca porque ali não tinha nenhuma placa de "Não alimente os animais". Também não peguei absolutamente nada da aula - nenhum problema porque era só apresentação de cronograma de aulas e outras inutilidades.

Aula acabou, veio o intervalo, fui olhar onde era minha próxima. Olhei o horário que estava no mural umas cinco vezes e fui parar na sala errada... bem que eu estava estranhando o pessoal falando o porque eles haviam escolhido Português/Espanhol quando minha aula era de Inglês... Fui pra sala certa ainda no intervalo.

Apartir daqui tudo foi uma maravilha. Na classe de inglês a turma era menor e a professora Daniele nos colocou em circulo e pediu para nos apresentar. Ela só fala em inglês, só que demorou uns cinco minutos para eu perceber isso, eu estava entendendo TUDO o que ela falava de uma maneira completamente automatica!

Por mais incomum que isso seja, eu me voluntariei para ser o primeiro a apresentar. Não consigo explicar, mas é como se já conhecesse todo mundo lá a um bom tempo. Parecia que todos os rostos me eram familiares e isso me deixou bastante à vontade. Lá eles não se importam se você é bonita pra caramba, seu peito é duro e você é toda natural sem nenhuma cirurgia plástica, eles te julgam pelo seus atos. Não tem nenhuma cotada dos juíses.

Meu, pela primeira vez na vida eu fiz amigos já no primeiro dia de aula! Também descobri que uma das minhas amigas é filha do meu ex-professor de Química, o Tito. Adoro ele... tá certo que eu dormia bastante nas aulas dele, mas é porque eu nunca me dei muito bem com Exatas, não era nada pessoal. E assim como o Tito, a Maria é MUITO legal e eu estou pegando carona com eles na hora de voltar pra casa :B

Ainda não teve muita coisa. Só páginas e mais páginas de textos (e mais páginas) para ler (e mais páginas...). Não reclamo disso e acho bom por dois motivos: o primeiro é que os textos são interessantes e eu consegui aprender bastante com eles (vocês precisam ver como é curioso como o Latim foi mudando até se transformar no Português! Tipo, sabe as abreviações que hoje em dia fazemos no MSN? Acredite, séculos atrás isso já existia!), o segundo motivo é que o professor pede pra xerocar uma folha e eu já falo pro meu pai que preciso de 5 reais para xerox... huahuahauhauahua

Acho que já falei de mais para uma entrada só... saibam que eu estou gostando muito da faculdade e mesmo que a coisa aperte eu vou arrumar um tempinho pra vir escrever alguma coisa.

 A entrada da faculdade. Escadas, adoro escadas. Verei se semana que vem eu subo lá no último andar e faço algumas fotos da paisagem... é uma pena todas minhas aulas serem no térreo.
Essa ai é a Isabella, minha primeira amiga lá dentro. Ela tem 23 anos e é formada em Direito e agora cursa Português/Inglês. Tem me dado conselhos ótimos e abrindo minha cabeça pra coisas que nunca tinha percebido antes... Sabe, às vezes as pessoas te falam que isso não é bom, mas não explicam porque não é bom e você acaba ignorando. A Isabella fala que tal coisa não é boa mas dá um argumento do porque aquilo não é bom... Acho que vocês não entenderam nada.
Essa é a Maria, a filha do Tito. Tem 23 anos (que falta de educação eu divulgando a idade do povo), e adora ler. Dia desses peguei ela terminando o terceiro Percy Jackson enquanto eu ainda estava empacado em Senhora. E faculdade deve fazer bem porque eu adorei minhas fotos... parece que não estou com tanta cara de tartaruga...
Aqui é a Maria e a Ariadne. Estudei com a Dinny na sexta série... já fazem seis anos isso! Dinny está tratando de me converter... não falando mal do Abner propriamente dito, mas ela sabe explicar as coisas e responder o que eu pergunto usando exclusivamente a biblia, sem exemplos absurdos ou nonsenses. E por mais que eu pergunte, ela não perde a paciência e consegue me explicar de maneira muito convincente.
Aqui somos nozes na aula de Lingua Portuguêsa com a Prof. Jauranice. Sardinha Feelings!


"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."