segunda-feira, 16 de setembro de 2013

What time is it?

Nada como uma segunda feira para começar a por em prática as promessas. É a data de começar a dieta e tudo o mais. Estou na vibe de começo de semana e começo e mudar a vida, sabe? Até que tudo está indo bem por enquanto: acordei cedo, já risquei algumas tarefas da lista... e agora estou atualizando o blog.

Resumão da vida: tive uns bons momentos de felicidade ultimamente. As vezes a gente precisa muito pouco para ser feliz. Vi alguém que não via a um bom tempo, alguém que estava sumido reapareceu e voltou a falar comigo, alguém que passava direto começou a parar e falar comigo e alguém disse palavras fofas quando eu menos esperava. Acho que esses são os momentos de prazer que a Kate Bush fala... Não espere das pessoas mais do que elas têm a oferecer, você vai acabar se frustrando. Mas se você aceitar o que elas são, seu dia-a-dia terá uma nova surpresa a todo momento.

A Janine está mudando a política do Vai Assistindo! E me chamou para fazer parte da equipe. Estou ansioso por isso, especialmente porque estou decepcionado com o Faça Bom Aproveito. Mês passado coloquei uma porção de quadros fixos na programação e me arrependi. A ideia do blog, desde o princípio, era eu postar coisas que eu gosto... despropositado. A partir do momento que passei a me obrigar a postar conteúdo a coisa perdeu a graça. A uns anos atrás tinha um blog maravilhoso que eu visitava todo dia. Atualmente ele parou de ser atualizado, mas na época que era o conteúdo era ótimo porque a pessoa publicava o que ela gostava e achava interessante sem a pressão de ter que fazer isso. É o que pretendo fazer a partir de hoje.

Por falar em blog, arrumei o layout do blog que estava com as postagens dublicadas. Demorei meses para fazer isso e na hora que decidi consertar, demorei menos de vinte minutos.

Na faculdade eu já passei em cinco matérias e tenho outras 3 que tenho certeza que estou de exame. Já saiu o horário do próximo semestre e vi que não vai dar pra encaixar as matérias que ainda não cursei então decidi que vou cursar todas as matérias do oitavo período e depois, no outro semestre, faço todas matérias que estou devendo - que não são muitas, na verdade. Acredito que três ou quatro. Em breve estarei de "férias", vou aproveitar esse tempo para adiantar meu TCC, que já está atrasado por causa de minha procrastinação.

Falando em procrastinação, assisti a primeira temporada de Orange is the New Black e Adventure Times. Não lembro se falei na última entrada, mas também assisti às três temporadas de Game of Thrones. Agora preciso terminar de assistir Doctor Who e as demais temporadas de Adventure Time. Comprei um cabo HDMI e as coisas ficaram melhores agora que posso assistir as séries na TV da sala... tudo bem grande. Comprei um novo depilador (da Philips, dessa vez. Maravilhoso), e estou comprando a coleção de livros "Grandes Livros no Cinema", da Folha.

Pretendo prestar um concurso na UFTM para trabalhar em parte administrativa... carregar papel pra cá e pra lá. Tipo um motoboy a pé. O menor salário é de R$1.800, pra quem nunca trabalhou na vida e ganha só R$400 de uma bolsa o salário está bastante atrativo. E eu preciso começar a pensar no que fazer da vida depois da faculdade, o final já está chegando. Ainda estou individado, mas pelas minhas contas, se eu não gastar esse mês, finalmente conseguirei quitar minha dívida e poderei começar a juntar uns trocados.

Acho que grandes mudanças vem por ai...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A aurora do tempo

Guten Tag! Wie gehts?

Hoje quero falar de coisas boas. Começarei pelo Janine's Day.

Semana passada fui a casa da Janine ter uma tarde maravilhosa e com o bônus da Jessica estar lá também. E fazia um certo tempo desde que as encontrei pela última vez, houve oportunidade de nos ver, entretanto ou eu estava ocupado ou sem dinheiro. Eu estava ficando com saudades.

Discutir de psicanálise até a como sobreviver a um apocalipse zumbi enquanto comemos pão-de-queijo é uma coisa que só é possível de fazer com pessoas interessantes. E abranger assuntos tão distintos é algo que eu adoro... principalmente porque convivo com pessoas que só falam de beber até cair e festas. Poder discutir sobre outras coisas é reconfortante e melhor ainda é ser entendido e aprender coisas novas.

Presente do Janine's Day. Atualmente procura uma moldura pra poder colocar na parede do meu quarto
A Janine me apresentou o dorama (novela Japonesa) 1 Litro de Lágrimas. É baseado em uma história real de uma adolescente japonesa de 15 anos que foi diagnosticada com uma doença incurável que degenera o sistema nervoso e vai tirando os movimentos da pessoa mas mantém a consciência intacta.

O dorama toma como base o livro de mesmo nome que é uma coletânea de trechos do diário de Aya (a garota que tem a doença). São 11 episódios que no começo eu não achei que ia prestar porque tinha japonês fazendo japonezisse, mas depois a coisa ganha um tom série e muito emocionante.

A mini-série é daquelas que ajuda a colocar as coisas em perspectiva. Aya tinha uma doença incurável que ia obrigando ela a parar de fazer o que ela gostava, mas ainda assim ela não desistiu de viver, tentou ao máximo fazer o que ela podia com o que ela tinha. É um exemplo pra gente correr atrás e viver.

Depois de rever a Janine e assistir ao dorama, recebi uma injeção de ânimo. Estou animado para completar as tarefas que estão por fazer e começar as coisas que venho adiando. Meu estado de espírito nesse exato momento é "amanhã é um novo dia. Todas as portas estão abertas pra mim, basta eu querer atravessá-las".

Tenho algumas coisas que estão além de meu alcance neste momento. Percebi que não adianta preocupar com elas agora, não vai adiantar nada. Tenho que focar no que é possível fazer e agir.

Também quero registrar que aconteceu mais uma coisa que me deixou muito feliz esta semana... Acho que tive uma prova de que não sou só mais um contato de uma pessoa. Acho que fiz um amigo =)

Também quero registrar que a Janine disse que essa semana vai começar a frequentar o curso de crítica cinematográfica lá na UFTM. Espero que ela consiga mesmo participar, seria minha dose semanal de felicidade.

auf Wiedersehen!

P.S.: Vou tentar corrigir o problema das postagens duplicadas.

domingo, 4 de agosto de 2013

Provas

Começaram as provas do semestre. Das quatro que já fiz, acredito que fui mal em duas.

A primeira prova foi de Literatura Inglesa III e é a única que acredito ter saído vem. Motivo: a professora deixou fazer um grupo. A turma inteira (cinco pessoas) debruçados em cima de uma prova. As questões eram relativamente simples, mas nós levamos quase duas horas: cada questão nos levava a muitas discussões e diferentes pontos de vista e até conseguirmos compartilhar o que sabíamos e discutir no grupo e elaborar a resposta, gastávamos vários minutos em cada questão.

Também acho que me dei bem na prova de Língua Inglesa VII. A matéria é fonética e fonologia da Língua Inglesa. Só precisei evocar meus conhecimentos do terceiro período, quando fiz fonética e fonologia da Língua Portuguesa. É a mesma coisa, basta traduzir os termos.

A primeira prova que eu acho que me dei mal foi a de Literatura Brasileira III. Odiei o professor e isso criou um bloqueio em mim. A prova tinha três questões: uma era obrigatória responder, e tínhamos que escolher apenas outra das duas que restaram. Cada pergunta correspondia a um dos textos teóricos que tínhamos que ler. Li a obra literária (Dom Casmurro) e dois dos três textos teóricos.

Recebi a prova fui lê-la. Respondi a obrigatória. Sobrou as outras duas que eu tinha que escolher uma. Havia lido o texto teórico de uma delas, mas não da outra. Depois de ler as perguntas, decidi responder a questão a qual eu não havia lido o texto. E sim, acredito que irei tirar uma nota melhor nessa questão do que na da obrigatória.

A outra prova foi de Língua Portuguesa V. Assisti as aulas, li os textos, fiz os exercícios, fui às monitorias... mas sintaxe não é nada daquilo que a gente aprende na escola. Não é só sujeito, predicado (na verdade, a gente nem fala em predicado), objetos diretos, indiretos e verbos intransitivos. É muito mais complicado a situação e a professora não está interessada em que nós façamos análise sintática, ela não quer que nós saibamos achar o objeto direto, ela quer que nós saibamos o que é um objeto direto. Por qual motivo linguístico determinado termo é classificado daquela forma. Acho que aprendi, mas na prova tudo parecia objeto direto, um complemento nominal aqui, um adjunto adverbial acolá... conversando com os outros alunos, eles disseram a mesma coisa então, talvez eu não tenha saído tão mal quanto eu penso.

Semana que vem tenho prova de Literatura brasileira IV. Prevejo mais uma nota baixa... Também falta a prova de Literatura Africana, mas essa vai ser mais pra frente - a professora está em Londres e vai demorar um pouco pra voltar.

E as férias nunca chegam pra mim...

domingo, 28 de julho de 2013

A cura que não existe

Wie gehts es Ihnen? 

Escrevi esse texto a um tempinho atrás. Na época, o assunto da "cura gay" já estava passando e eu achei que o texto estava datado e por isso decidi não publicá-lo. 

Agora a pouco estava limpando meus pendrivers e esbarrei com o notepad com o texto e pensei "por que não publicar?". Cá estou. Infelizmente, perdi os links referentes aos textos que menciono, mas resgatei um que achei importante...
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Queria falar sobre a "cura gay" que está tão comentada nas redes sociais, sites e noticiários ultimamente. O que me chamou a atenção para discutir esse tema, foi quando os pastores começaram a escrever dizendo que o projeto estava sendo interpretado mal, que os ativistas gays estavam distorcendo o propósito e, após a fala desses religiosos, muita gente começou a ter um novo olhar para o projeto da "cura gay", chegando a apoiar.

São tantas coisas que preciso comentar que nem sei por onde começo. Acho que de início é preciso deixar claro que esse projeto veio do deputado João Campos (PSDB-GO), que faz parte da bancada evangélica.

Começarei por uma fala do mencionado deputado:
“Até pensei, quando apresentei esse projeto, que teríamos os aplausos inclusive dos ativistas do segmento LGBT. Porque nesse projeto, uma das finalidades é a gente resgatar a premissa inicial do artigo 5º da Constituição, de que todos são iguais perante a Lei. E essa resolução do Conselho Federal de Psicologia ofende esse princípio na medida em que discrimina o homossexual e não dá o mesmo tratamento ao heterossexual”

Como é de conhecimento público, a bancada evangélica não é nem um pouco favorável ao movimento LGBT. Estranho repentinamente eles estarem lutando pelos direitos dos homossexuais, não? E já que eles querem tanto que os homossexuais tenham os mesmos direitos que os heterossexuais, porque não criam ou apoiam projetos que permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Adoção entre casais gays?

Mas não, proporam o projeto apelidado na câmara de "cura gay" (que, se pensarmos bem, é um tiro no pé, já que deixa implícito que a heterossexualidade é passível de tratamento - sendo também um distúrbio, uma "doença").

Agora quero apresentar alguns trechos de um texto do pastor Silas Malafaia comentando sobre o projeto:
"O projeto não visa curar ninguém [...] O projeto tem a ver com Direitos Humanos. Nenhuma entidade de classe profissional, religiosa ou quem quer que seja, pode impedir uma pessoa de buscar ajuda se ela assim desejar e decidir. O que o Conselho Federal de Psicologia fez ao impedir que psicólogos tratem de homossexuais que vão pedir ajuda sobre a sua sexualidade, é uma afronta a Constituição e a própria ciência. Por que um heterossexual pode pedir ajuda a um psicólogo sobre sua sexualidade e um homossexual não? Em que parâmetros científicos e também legais você pode impedir um profissional de ajudar quem o procura?"

O projeto não visa curar ninguém... será? A algumas décadas atrás a homossexualidade era vista como doença sim. Depois de muita discussão, o Conselho Mundial de Psicologia (não tenho certeza que o instituto se chama assim) tirou a homossexualidade da lista de doenças. Finalmente entenderam que não era um distúrbio, não era passível de cura, não era uma anomalia biológica.

Não tenho conhecimento profundo sobre as leis e tudo da psicologia, mas até onde sei, os psicólogos não são proibidos de discutirem questões de orientação sexual com seus pacientes. Inclusive tenho um amigo que toda semana vai a psicóloga e em várias consultas esse tema é abordado. O que os psicólogos são proibidos é tentar mudar a orientação sexual do paciente. O que eles podem fazer é levar o paciente a se compreender melhor e se aceitar. É o "ativismo gay" que está distorcendo o projeto da "cura gay" ou é o ativismo religiosos que está distorcendo a interpretação das leis?

O projeto parece muito inocente, parece querer garantir direitos iguais, mas no fundo só quer corroborar para o pensamento de que homossexualidade é um distúrbio, uma doença  e que é preciso ser tratado e erradicado. Isso abre a margem para a criação de clínicas de reabilitação onde pessoas serão internadas a força. Parece que estou exagerando mas meses atrás, na África do Sul, alguns jovens morreram um acampamento que prometia transformar garotos "mais frágeis" em homens de verdade (notícia pode ser lida aqui).

É para essa direção que o projeto vai levar a sociedade. Para a mesma perseguição que Hitler fez aos judeus... haverá campos de concentração gays. Gente sendo torturada e morta. E depois o pastor Marcos Feliciano não sabe porque os evangélicos não são respeitados e são tachados de preconceituosos e homofóbicos.

Um homossexual só vai sentir a necessidade de mudar sua orientação sexual se a sociedade o pressionar. Seres humanos são seres sociais, vivem em sociedade e sentem a necessidade de serem aprovados pelo grupo com que convivem. Ninguém gosta de ficar a margem, querem fazer parte. Se o excluem, ele vai buscar uma forma de se encaixar novamente. Mara Maravilha disse dias desses, em entrevista, que conhece várias pessoas que querem deixar de serem gays. Será que ela conhece tanta gente nessa situação porque o grupo que ela convive é de evangélicos que abominam a homo-afetividade e humilha esse grupo e os perseguem como Hitler fez com os judeus?

Quem nessa história precisa de tratamento? Será o gay ou será o grupo que ele está inserido e que é intolerante e preconceituoso?

sábado, 13 de julho de 2013

I'm just a stranger!


Lunatics -  Odd Nerdrum, 2000

Já vinha cortando meu cabelo no estilo undercut há algum tempo. Dá última vez que fui ao cabeleireiro, decidi ser um pouco mais radical e passar a máquina zero nas laterais. Eu adorei. Especialmente porque esse tipo de corte alonga meu rosto, que é muito redondo.

Na faculdade muitos elogiaram o novo penteado, muitos criticaram. Curiosamente essa semana algumas cabecinhas do meu curso começaram a aparecer com o tal undercut... inclusive os que disseram que era feio.

Mas enfim, não é bem sobre isso que quero falar aqui hoje. Depois do estágio em Língua Portuguesa no ensino médio, comecei o estágio de Língua Inglesa no ensino fundamental. Um ano longe dos projetos de gente e muita coisa mudou neles... principalmente o visual. Parece até uniforme: todos com o mesmo sapato, camiseta, bermuda e o boné de aba reta.

Hoje em dia as pessoas algumas pessoas tentam tanto parecer diferentes que acabam ficando iguais... É lógico que a vestimenta é parte importante na identificação de um grupo social e o indivíduo se vê obrigado a se adequar ao estilo do grupo para se ver incluído.

As pessoas adoram etiquetar os outros: os nerds, os emos, os geeks, os góticos, os funkeiros... e um grupo não gosta do outro. Isso é uma regra de sobrevivência na savana da sociedade: você se etiqueta (ou é etiquetado), se encaixa no grupo e não pode gostar do que pertence ao outro grupo. Normal. É no outro que você se identifica.

Nos estilos musicais, por exemplo, não tenho nada contra quem gosta de funk, não tenho nada contra quem gosta de rock... mas tenho tudo contra quem gosta SÓ de funk, SÓ de rock. Não gosto de quem se limita e se simplifica. O ser humano é uma criatura muito complexa e a pessoa que se põe barreiras é, no mínimo, estúpida.

Funk não é meu estilo musical favorito. Não tenho um mp3 sequer no meu computador com esse estilo, mas sei que esse som pode animar uma festa, divertir os amigos. Posso ouvir uma música ou outra sem querer quebrar o rádio. Da mesma forma, gosto de rock, pop, jazz, clássico, house, lambada. Não gosto de todas as músicas de todos os gêneros, mas sempre tem uma que pode me agradar. A propósito, pra mim quem diz que gosta de TUDO é quem, na verdade, não sabe o que quer.

Não entendo porque as pessoas precisam se etiquetar. Sempre gostei do diferente e por isso acabei sendo etiquetado de "do contra". Mas pra mim o diferente sempre chamou mais a atenção. O Comum é conhecido por todos, não tem mais nada a oferecer. Mas o diferente tem algo de misterioso, algo pra ser desvendado...

E assim fui colecionando aqueles mistérios das coisas diferentes na esperança de que eu mesmo me tornasse uma coisa diferente e cheia de mistérios. Hoje em dia as pessoas são tão rasas. Assistem os mesmos programas de tv, os mesmos filmes, só conhecem (e superficialmente) aquilo que veem em alguma postagem no facebook. São incrivelmente chatas... ninguém mais tem curiosidade, paixão, interesse e dedicação.

Enfim, isso foi só um desabafo. A sociedade tem medo do diferente... ainda bem que eu aprendi a não ligar para o que os outros pensam.

Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ... 

 - Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLI"

quinta-feira, 13 de junho de 2013

So give me your everything or give me nothing never

As vezes eu acho que eu gosto de sofrer... já é a terceira vez que eu me meto na mesma cilada. É a terceira vez que fico construindo esses castelos de areia para no final vê-los desabar - e sofrer com isso. Acho que está na hora de eu por os pés no chão, focar no que é concreto, pensar mais em mim.

Tem tanta coisa acontecendo, tanta coisa importante. A faculdade está na reta final, tenho uma porção de prazos para cumprir, minha saúde não está das melhores, acabei de fazer alguns exames e semana que vem sai o resultado. E mesmo com todas essas preocupações reais, fico desviando minha atenção para essas incertezas.

E machuca mais é as pessoas que contribuem para que você construa esses castelos de areia, parece que fazem isso intencionalmente, e depois vão embora e te deixa com nada além de um montinho de areia de algo desmoronado... pra quê me dar esperança? Por que me fazer criar expectativas? Já estou com problemas de mais, você não precisava ter me dado mais um...

Vou tentar atar as extremidades frouxas, terminar as coisas que comecei e deixei de lado. Preciso organizar minha vida. Já comecei um pouco, está ficando meio automático eu acordar cedo (acreditem!), agora eu só preciso aprender a ir dormir mais cedo para recarregar a bateria direito ou de outra forma vou continuar totalmente fora de órbita durante as aulas a noite, como está acontecendo...

Acho que eu precisava de um tempo pra mim... um tempo pra pensar, depois um tempo para esquecer. Não sei explicar. Queria um tempo de tudo, queria que o mundo parasse por um mês e deixasse eu fazer tudo o que preciso, terminar o que deixei inacabado, rever alguns amigos, deixar algumas preocupações de lado. Parece que tudo está indo tão de pressa.

Tem tantas cartas que preciso escrever... tanta coisa que preciso escrever. Todas as cores estão me esperando, tanta coisa está querendo ser borrada no papel.

Por enquanto é isso. Se não ficou claro, é porque não era pra ficar claro mesmo até porque nem eu sei o que é.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Narrow streets of cobblestone

"Quando [...] cheguei pela primeira vez a Ouro Preto, o Gênio que a protege descerrou, como num teatro, o véu das recordações que, mais do que a sua bruma, envolve estas montanhas e estas casas -, e todo o presente emudeceu, como plateia humilde, e os antigos atores tomaram suas posições no palco. Vim com o modesto propósito jornalístico de escrever as comemorações de uma Semana Santa; porém os homens de outrora misturaram-se às figuras eternas dos andores; nas vozes dos cânticos e nas palavras sacras [...] e assim a minha Semana Santa era aquela que eu estava acompanhando ao longo destas ruas e era muito mais antiga."

Cheguei a escrever uma entrada para postar aqui anteriormente, mas acabei não publicando. Agora, os acontecimentos exigem que não adie mais uma atualização. Não sei por onde começar, então começarei por onde parece mais óbvio: pelo começo. Viajei para Ouro Preto.

A primeira viagem do ano (e espero que não a última) e também o mais longe que já fui. Fui apresentar um trabalho na faculdade num evento chamado SIMPOED... na verdade, o trabalho era mais como forma de ter a faculdade pagando alguns dos custos. 

Muitas coisas conspiraram para dar tudo errado: dívidas, minha saúde, um ônibus sem luxo algum... Ultrapassei todos os obstáculos: cartão de crédito contornou a falta de dinheiro, meu estômago se comportou (principalmente no ônibus durante a viagem), e mesmo o ônibus não sendo aqueles de viagem (foi um micro-ônibus apertado) me cansei menos do que quando fui pra são Paulo na condução luxuosa e menos do que quando fui de carro para Belo Horizonte. Acho que estou acostumando com viagens longas. Mas preciso registrar que perdi a paciência com as crianças com bexiga de velho com incontinência urinária que queriam parar em cada posto (e sempre que paravam tomavam uma garrafa de 2 litros de refrigerante em menos de 10 minutos - acho que só pra me irritar).

Chegamos em Ouro Preto com atraso (devido ao grande número de paradas), estava frio (já estava esperando por isso, a previsão do tempo tinha dito que a temperatura máxima seria 13°) e o ônibus não podia ir até nosso hotel (veículo pesado tem restrições pra andar pela cidade). Tivemos que ir andando sem saber direito pra onde até que um moço muito simpático chamado Matheus apareceu e nos guiou pela cidade até nosso hotel e nos deu várias dicas de como sobreviver a cidade. Assim que cheguei em casa, a primeira coisa que fiz foi adicionar o Matheus no facebook. Ele cursa museologia e me fez ter muita vontade de cursar também.

Enfim, voltando a narrativa: chagamos no hotel, fomos levados a um quarto minúsculo que mal cabia nossas 3 camas. Menos de cinco minutos depois estávamos fazendo uma porção de reclamações para o funcionário da estalagem e ele acabou nos mudando de quarto. Desta vez um no andar de cima (tinha uma lagartixa na escada que me deu um mini-infarto), maior e com uma cama de casal (e com um banheiro sem box que molhava tudo).

Realmente acho que estou me acostumando com viagens. Consegui dormir até bem e - pasmem - também caguei! Quando saio de casa meu cu tira férias. É como se eu tivesse tomado Desactivia. Mas dessa vez continuou tudo normal - "normal", ainda estou com aquele desarranjo intestinal que pretendo sanar essa semana quando for ao médico.

Mas vamos falar da cidade agora. Estava frio - não tão frio como eu gostaria. E frio deixa todo mundo mais elegante... muitos chapéus e toucas, cachecol é quase como parte do corpo. Até os mais pobres tinham um certo glamour nas vestimentas.

A cidade só tem morro com ruas estreitas de paralelepípedos The Sound of Silence. Muita neblina tudo muito íngreme, escorregadio e faz seu pé torcer a cada passo. Não importa a rua que você pegue, não importa a direção que você vá, você sempre acaba saindo no mesmo lugar. É até um tanto assustador, havia momentos que eu achei que estava em uma Silent Hill colonial. Descobri que usar meia-calça ajuda na circulação do sangue nas pernas e faz com que elas não doam. Subi e desci ladeira três dias e não senti nada!

O lugar tem uma atmosfera bastante diferente. É tudo muito antigo, como se o lugar tivesse parado no tempo, mas achei meio artificial... parece cenário do Projac para novela das 6. Toda aquela arquitetura colonial antiga, mas é tudo loja e restaurante por dentro e há carros em todas as ruas e gente pra todo lado.

Durante a noite isso mudava um pouco. Era tudo quieto, pouca iluminação e era quando eu gostava de andar pela cidade. Me sentia no cenário de algum conto do Edgar Allan Poe, em algum lugar na época Vitoriana.

Queria ter tido mais tempo e dinheiro para poder apreciar mais a cidade. O pessoal do PET do meu curso estava indo para Ouro Preto na quinta-feira para ficar durante 3 dias. Se eu tivesse dinheiro, teria ficado lá e voltado com eles e assim teria podido explorar mais a cidade. Havia igrejas pintadas de branco e amarelo em todo lugar, mas acabei não entrando em nenhuma.

Também tive decepção com pessoas. Durante os três dias, ou eu estava acompanhado da Adriana ou então da Jéssica (e as vezes, andando sozinho). São duas pessoas que a companhia me agrada e que me sinto confortável para dizer qualquer coisa.

No segundo dia, a Adriana havia ido para BH e passei um dia maravilhoso em companhia da Jéssica e tivemos muitas aventuras. Já era quase noite quando encontramos com um grupo de pessoas da viagem (que também era nossos amigos), eles nos convidaram pra ir num restaurante e recusei explicando o motivo (falei só para uma das garotas, com a qual achei que podia confiar) e segui para meu destino com a Jéssica. Primeiro ela queria passar no banco para sacar dinheiro e assim fizemos. Cerca de cinco minutos saimos do banco e rumamos para onde eu queria ir e no caminho, passamos pelo nosso grupo de amigos - já vieram todos me fazendo perguntas... a garota a qual eu havia dito para onde eu ia já tinha espalhado pra todo mundo.

 Isso me incomodou bastante porque era pessoal e o contexto tinha deixado bem claro que eu não queria que todo mundo ficasse sabendo e mesmo assim ela espalhou. E pior ainda foi gente que não tem a mínima intimidade comigo fazendo perguntas um tanto pessoais (durante todo o resto da viagem). E como era gente que não queria ofender, não sabia como demonstrar que aquilo estava me deixando desconfortável sem causar um climão (especialmente porque duas das pessoas estavam dividindo quarto comigo e eu teria que encarar toda hora).

Também tive aquele dejavu cabuloso - já havia sonhado com muito dos lugares e acontecimentos, inclusive alguns detalhes específicos, como o anél que comprei pra minha amiga.

Foi muito divertido, viajar é algo que sempre te acrescenta algo como ser humano. A Adriana disse que irá nos inscrever para um evento que vai acontecer no final do ano no Sul. Espero que dê certo,  por enquanto só conheço SP e MG... Ah! também estamos planejando sermos mochileiros pela América do Sul durante as férias e no final do ano que vem, na Europa. E quanto a Ouro Preto, já estou querendo voltar pra lá...
"Deixei Ouro Preto - e seguiram comigo todos esses fantasmas."
Citações retiradas de Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles

segunda-feira, 6 de maio de 2013

21

Demorei de novo para atualizar e nem sei por onde começo contando as novidades da minha vida... Estou mais velho, 21 anos agora. Já posso ir pros Estados Unidos comprar bebida. E também posso começar a comprar Renew para minhas rugas. Sim, estou sentindo o peso do mundo.

Esse último semestre foi o mais longo que já tive na vida. A faculdade me desgastou como nunca havia me desgastado na vida, ao ponto de afetar minha saúde. Por fim, consegui acabar com ele antes que ele acabasse comigo. Passei em todas as matérias e é hora de cair a ficha que estou na reta final, faltam só mais dois períodos pra terminar a faculdade e eles serão ainda mais desgastantes.

Andei assistindo uma porção de filmes (a lista na aba "metas" está atualizada) e comecei a seguir mais outra leva de séries: Da Vinci's Demons, Hannibal, Bates Motel, Zombieland e baixei as primeiras temporadas de Doctor Who, Lost e Last Resort. Queria ter dias mais longos pra poder assistir tudo.

Também comprei muitos livros: três gramáticas, um novo dicionário de inglês, alguns do Stephen King (não fiquei rico, é que eles estavam na promoção) e mais um dicionário de alemão e alguns guias de conversação em alemão. Pretendo me dedicar a língua e ao latim também.

Se não estivesse com tanto sono, escreveria mais. O texto hoje vai ter que ser curto, embora eu quisesse escrever mais... mas vou registrar algumas impressões aqui, para que elas não se esvaneçam com o tempo.

Fiz 21 anos ontem, mas foi a algumas semanas atrás que me senti mais velho. Não foi cabelos brancos. Não foi rugas. Também não foi dores nas juntas. Mesmo eu tendo tudo isso, não foram essas coisas que me fizeram sentir mais velho. E também não é nesse sentido que fiquei velho, mas no sentido de que cresci.

De tempos em tempos tenho essas demonstrações de que estou crescendo e percebo o potencial que tenho quando me dou a chance... aos poucos vou vencendo minhas inseguranças, vendo o que não via em mim e crescendo...

Acabei de tomar consciência de que daqui a pouco estarei com 30 anos... caramba, o tempo passa muito rápido e nosso tempo é muito curto. Acho que o melhor é deixar rolar, preocupar menos e aproveitar mais. Me deu saudades dos amigos agora... podia ter visto a Janine ontem, perdi a oportunidade. Dá próxima, não deixo passar!

Ah! Antes que me esqueço, no final do mês irei para Ouro Preto. Nada como começar o semestre conhecendo um lugar novo. Ficarei três dias por lá e espero poder aproveitar bastante. O problema do wi-fi aqui pode ser resolvido em breve e poderei voltar a usar o notebook ao invés do desktop - o que significa que voltarei a atualizar os blogs com mais frequência.

"Tenha uma boa noite e uma semana bárbara!"

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Mais um dia

Não deu pra vir escrever durante a semana como queria... tentar largar uma rotina e criar outra é bastante difícil. Ainda não consegui regular meu sono, tenho uma porção de tarefas a serem feitas e meio confuso com o que quero da vida. Mas, aos poucos, estou me organizando.

Vou começar falando de séries. A segunda temporada de American Horror Story terminou na quarta-feira, não foi um final incrível, apenas amarraram as pontas soltas, mostrando que aconteceu com os personagens depois. Ainda que não teve nenhum acontecimento fantástico, a última cena amarrou as pontas soltas da série de uma forma que deixa qualquer um boquiaberto. A última cena é, na verdade, a reprise de uma cena do começo do primeiro episódio e faz olharmos para todos os acontecimentos da série com outros olhos e compreender melhor as motivações dos personagens. Muito inteligente a forma como usaram uma cena que passa tão despercebida para justificar toda a série.

Acabando American Horror Story, começou a terceira e última temporada de Spartacus. Já começou com muito sangue voando pela tela, tentativa de reproduzir uma cena de Immortals do Tarsem Singh e uma trama que logo de cara já traz várias preocupações para os personagens, prometendo fazer essa última temporada ser de roer todas as unhas.

Saindo das séries e indo para os filmes, assisti Les Miserables... muito musical. Aquele tipo de musical arrastado: oooooooo paaaaaaaapeeeeeeeelll éeeeeee braaaaaannnncooooooo! Em um teatro deve ser bom, mas no cinema não me agradou muito.

Django Unchained foi um dos pontos altos na carreira do Quentin Tarantino. Nem percebi as três horas de filme passando.

Life of Pi não foi lá grandiscoisa. Fotografia bonita e nada mais. É só pensar em Naufrago sob a perspectiva de Big Fish do Tim Burton: aconteceu uma coisa e Pi conta de uma outra forma para parecer mais interessante... ao invés de contar um drama sangrento, ele troca as pessoas por animais e assim temos uma história cheio de bichinhos de CG para a família assistir nos cinemas.

Silent Hill Revelation decepcionou bastante. A maquiagem melhorou, os efeitos, a cenografia, figurino... só a história que ficou de escanteio. Tudo ficou mal aproveitado, as criaturas entram e saem sem acrescentar nada a história. Acho que foi culpa da edição, cortaram algumas cenas que poderiam ter dado profundidade ao argumento. Mas que a cena das enfermeiras é boa pra caramba, isso eu não nego (elas são minhas personagens favoritas dos filmes).

Por fim, assisti Hitchcock. O filme mostra os "bastidores" das gravações de Psicose. O começo é bastante engraçado e no desenrolar vira um drama. Diverte bastante, mesmo não sendo uma obra prima.

*muitos dias depois*

Assisti Cloud Atlas: muitas histórias para pouca história.

Neste sábado, para tornar o final de semana especial, teve Janinesday! Já havia conhecido a Jéssica, agora tive a oportunidade de conhecer os pais da Janine e eles também são super simpáticos - o mundo seria um lugar melhor se houvesse mais pessoas como eles. Assistimos O Silêncio dos Inocentes, um filme que fazia tempo que estava querendo ver e nunca tomei vergonha na cara pra baixar. A Ninne também me emprestou uma porção de DVDs. Deles já assisti Predador 1 e 2, Colheita Maldita 1 e 2 e The Evil Dead. Todos são filmes que eu queria assistir a algum tempo - Predador fiquei com vontade de assistir depois de ter assistido a série Alien, no começo do ano passado. A Colheita Maldita tenho vontade de assistir desde que o Sopor Aeternus lançou o álbum Children of the Corn e The Evil Dead, desde que soube que o clip Going Under do Evanescence foi inspirado no filme. Agora falta assistir um dvd com 4 filmes "infantis": Convenção das Bruxas (mesmo passando uma vez por mês na Sessão da Tarde, nunca vi); A História Sem Fim (já me falaram muito bem do livro, do filme só lembro de algumas cenas);O Jardim Secreto (acredito que assisti esse filme e mais de uma década atrás) e A Princesinha. Esse último eu não conheço (ou não lembro).

Ela também me passou as séries The Middle e as 7 temporadas de Dexter. Já comecei a assistir The Middle e achei muito engraçado e como os episódios são curtos, vou conseguir ficar atualizado com a série bem rápido. Quero começar Dexter ainda hoje e tentar assistir uns dois episódios por dias depois da faculdade.

Além dos filmes, ela me emprestou o livro Sangue Quente - que chega em breve aos cinemas com o nome Meu Namorado é um Zumbi (ou algo assim). O livro nem é dela, mas me emprestou mesmo assim, então tentarei lê-lo essa semana pra poder devolver o mais rápido possível.

Essa semana vai ser um pouco corrida: alguns professores que estavam de férias voltam e tenho que entregar uma porção de trabalhos. Ainda assim estou animado, estou conseguindo me manter em dia com as leituras da faculdade e estou procrastinando menos. Estou começando a aproveitar melhor meu tempo.

That's all Folks!

"Tenha uma boa noite e uma semana bárbara!"

domingo, 20 de janeiro de 2013

Agora é bom!

Tive uma epifania! 2013 começou tão normal, apenas uma prorrogação de 2012. Tudo estava normal, estático, só eu tentando mudar. Até que ontem tive uma epifania!

Glória, Glória, glória!
Agora não sou só eu tentando mudar, uma coisa realmente mudou e me deu motivação para tentar com mais afinco mudar a mim mesmo. Ganhei um propósito! Era isso o que eu estava precisando... não posso dizer o que foi, e a emoção é tamanha que nem consigo fazer sentido. Mas estou feliz e disposto a tentar como nunca ir atrás das mudanças que quero! Vou chegar o no peso que me deixe feliz, fazer mais exercícios, estudar mais, ler mais, parar de procrastinar... as coisas estão mudando!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Seu caso é de Aparecida do Norte!

Hell-o. Ultimo dia de folga... já devia ter feito uma porção de tarefas e trabalhos, ou seja, não fiz nenhum. Apesar disso, estou tentando me organizar - aposto que acabaram de ter um dejavú agora, não é? Perseverança, um dia tomo tenência e me ponho no eixo. Tenho consciência do problema e isso já é o primeiro passo...

Comecei o ano lendo bastante. O primeiro livro foi Os Três Espíritos do Natal, do Charles Dickens. Não foi muito interessante, a história já foi parafraseada muitas vezes então já sabia o final e a escrita não era tão incrível para me surpreender na técnica. O segundo foi O Iluminado do Stephen King. A Janine me deu o livro no começo do ano passado e só agora fui lê-lo e me arrependi de não tê-lo lido antes. Agora entendo porque Stephen King é consagrado. A narrativa é muito bem feita, os personagens bem construídos, muitas referências, simplesmente genial. O terceiro livro foi A Lição Final, do Randy Pausch. Não é autoajuda, é um "depoimento" de um pai para seus filhos. O cara tinha três filhos pequenos e foi diagnosticado com câncer no pâncreas e o caso dele era terminal. Ai ele tem a ideia de escrever o livro (entre outras coisas, como vídeos e fotos) para fazer os filhos, quando crescerem, saberem como o pai era. Minha prima havia me emprestado esse livro no começo do ano passado também e só agora fui ler. Tanta leitura fez minhas vistas protestarem...

Voltei a fazer exercícios. Estou todo dolorido e já pensando em dar um descanso. No pain, no gain - e assim continuo dolorido. Também preciso voltar a caminhar - é o que acho mais divertido, gosto de andar.

Em breve trarei novidades. Estou determinado a fazer 2013 um grande ano. Refleti sobre os propósitos do blog, estava um pouco desmotivado... O fato é que gosto de escrever aqui, se alguém lê ou não, isso é o de menos. E quem perde tempo lendo isso, é quem se importa comigo o suficiente pra perder tempo comigo... se tiver só uma pessoa lendo, ao menos sei que tem uma pessoa que se importa. E isso já é muita coisa em um dia difícil.

Deixo uma tarefa de casa pra quem lê o blog: deixem nos comentários (ou no meu e-mail lauro_salem[arroba]hotmail.com, se preferir), qual é a principal memória que tem de mim. Seja boa ou ruim. Aquela conversa de funeral: "você lembra daquele dia...?". Queria saber qual foi o momento mais marcante que vocês passaram comigo (pra quem me conhece só pela internet, serve relembrar algum dos barracos que fazia nas comunidades, podcast que participei... o que lembrar).

Se der certo, semana que vem explico o motivo disso. Até lá.

P.S.: Ainda vou dar um jeito na duplicação dos posts...

"Tenha uma boa noite e uma semana bárbara!"

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Our man Jack is king of the pumpkin patch!

Hell-o. Só mais uma semana de folga e depois tenho que tomar tenência e voltar à labuta. Uma semana o caramba! Nem isso, tenho uma porção de trabalhos, resenhas e leituras para serem feitas antes das aulas voltarem o que vai consumir um bom tempo dessa minha folga. Queria mais alguns dias para descansar, por a casa em ordem e sentir que estou aproveitando meu tempo.

Comecei o ano assistindo uma porção de filmes: Dredd, Monster, Dahmer, Gacy, Suicide Room, Zodiac, Carrie, Resercoir Dogs, The Man From Earth, The Tortured, The Devil's Carnival, The House ar the End of the Street, Detona Ralph... também assisti uma mini-série de 4 episódios chamada A Young Doctors Notebook, com o Daniel Harrycliff, que é baseada nos contos de um escritor russo. Cada episódio tem cerca de 20 minutos e tem alguns momentos engraçados. Dos filmes destaco Monster, que conta a história real da assassina em série Aileen Wuornos. A  Charlize Theron interpreta a Aileen e eu só descobri isso quando olhei no IMDb porque ela está irreconhecível. O filme se desenvolve pro lado emocional e não para o sangrento e com as atuações da Christine Rince e da Christina Ricci o filme emociona bastante ao ponto de querermos a absolvição da Aileen.

The Devil's Carnival também foi um filme ótimo. Bem curto, 55 minutos apenas, ainda assim muito interessante e com músicas que grudam na cabeça. O segundo episódio sai ainda esse ano e dessa vez vai mostrar o Paraíso revidando os ataques do Inferno. O trailer sai esse mês.

"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."