sábado, 21 de agosto de 2010

O Peregrino da Alvorada

Oi gente. A última entrada foi bastante deprética. No dia uma coisa tinha acontecido e parecia bobo mas pra mim era grave e mexeu muito comigo... não vou entrar em detalhes. Acho que é muito pessoal e não me sentiria bem em revirar algo que já passou, foi resolvido e pronto. Falarei de coisas boas.

Eis que enfim fiz minha primeira viagem para fora do Buraco. Fui pra Bienal do Livro no último final de semana como havia notíciado que ia fazer e devo confessar que, tirando o resfriado maldito que peguei lá, a viagem foi muito mais interessante do que supunha.
Os Preparativos

Na quarta feira decidi ir cortar a juba - tentar produzir pra ficar apresentável na Bienal. Fui na cabelereira que fica descendo a rua aqui de casa, uma véia muito simpática. Depois de muita espera e uma curta conversa concluímos que meu caso requeriria mais tempo do que eu dispunha no momento, então seria melhor eu voltar no dia seguinte para começar o procedimento. Assim, fui embora com a promessa de retornar na quinta feira.

Na quinta feira acordei bem cedo e retornei ao salão para gastar a mão-de-obra da cabelereira (Vera, é o nome dela) e a paciência também. Primeiro ela lavou o pêlo, depois, com o cabelo ainda molhado, passou um creme e a chapinha "para cauterizar os fios". Essa foi a parte mais demorada do procedimento, tomando umas duas horas do meu dia... Em seguida ela lavou meu cabelo novamente e passou um creme deixando o produto agir por uns 15 minutos enxaguando em seguida. Cortou e passou um outro creme intruindo-me a não lavar o cabelo até o dia seguinte.

Na sexta-feira estava com vontade de me ausentar da faculdade, decidi por nã fazer isso. Fui, assisti as duas primeiras aulas, voltei pra casa durante o intervalo, peguei minha mala e voltei pra faculdade. Assisti as duas ultimas aulas e de lá fui a pé com a Adriana pra UNIPAC onde pegamos o ônibus.
A Ida

Chegando na UNIPAC o pessoal atrasou um pouco como já era de se esperar. Embarquei, meu assento era o segundo da frente. A Tânia então me informou que não seria ela minha visinha - de início eu não gostei da ideia, implicava que quem sentaria ao meu lado seria um desconhecido e eu não gosto de desconhecidos. Giovanny era o nome do desconhecido. A Adriana e a Suely estavam nos assentos de trás para meu consolo - qualquer coisa poderia recorrer a elas para não cair no tédio. O que não foi necessário, ao decorrer da viagem descobri que o não mais desconhecido Giovanny era uma pessoa muito agradável e todo o percurso da viagem que durou aproximadamente seis horas decorreu bem e em nenhum momento senti enjoo - um fato inédito para mim que sempre passo mal ao andar de ônibus.
Dia 1

Chegamos no hotel às 6 da manhã (o nosso motorista era bem pontual e sempre cumpria os horários estabelecidos), todos subiram para seus quartos dormirem - eu a Adriana e a Suely combinamos de subir, deixar as malas, tomar um banho e descer para irmos a 25 de março... tá pensando o quê, bem? Nosso hotel era a uns cinco quarteirões de lá, é inevitável. Mesmo que eu estivesse cançado eu iria com elas - o Giovanny ainda não era tão íntimo meu assim (muito menos o outro garoto que divia o quarto) pra eu ficar preso no mesmo quarto. Faria qualquer coisa pra não ter que ficar no quarto.

Como combinado, subi, guardei a mala, me arrumei e desci pro saguão do hotel. A Adriana e a Suely já estavam lá e assim saimos para São Paulo.

A cidade me despertou sentimentos agridoces. Tem seus pontos positivos e seus muitos pontos negativos. É muito ampla, tudo é construído com espaço, amplitidão. Muito arborizado também, não havia uma rua sequer em que eu não vi árvores - centenárias, na maioria das vezes. A arquitetura é curiosa, um misto de predios com fachadas trabalhadas e outros simples, monumentais e retos, uma confusão interessante. Por outro lado ví muito lixo nas ruas, every single place de cada prédio era pichado, todo lugar havia depredação e um fedo de urina empestilava todos os lugares por onde passei.

A 25 de Março também não era tudo isso que eu ouvi falar. Talvez pelo horário tão matutino em que fomos lá, não sei... Há coisas baratas lá, embora a maioria seja o mesmo preço que as mercadoria aqui de Uberaba. Quem tem interesse em roupa, sapato e bijuterias até que pode se divertir lá. Comprei apenas um pendrive de um camelô que eu ainda não consegui fazer funcionar (e tenho sérias dúvidas se irei conseguir).

NOTA PESSOAL: Não comprar nunca mais muamba são-paulina.

10 horas estavamos de volta ao hotel e prontos para embarcar no ônibus que agora seguiria pra Bienal. Desovamos na Bienal... Muita gente, muvuca, fomos avisados de que o que pagamos na excursão não incluia as entradas... Assim que entramos corremos pra barraquinha de informações para saber onde havia sebos. Com as informações em mãos corremos pra lá. Consegui um box de Nárnia em inglês e o livro Contos Inacabados do J.R.R. Tolkien por R$35,00. O certo era R$60,00 (35 do Box, 25 do Livro), mas a funcionária incopetente marcou apenas o Box e esqueceu o livro... revés dela.

Também comprei o último livro do Percy Jackson, ganhei um Guiness Book, Fallen e O Ovo do Elefante. Achei que os livros teria preços abaixo do preço de mercado lá, mas vi que não. Quase tudo compensava mais pedir no Submarino e sair com um desconto de 10, 20 reais em cada livro. O Sebo tinha bastante coisa interessante, mas os preços também não eram tão justos assim... tinha que saber garimpar. Ficamos lá das 10 até as 7-8 da noite e só conseguimos caminhar 2/3 dela... Vi algumas "celebridades" - de longe.

Era pra eu ter encontrado o Sérgio e o Tiago lá. O Sérgio não pode ir e o Tiago não conseguiu me encontrar - ele estava na frente da lojinha de pão de queijo e eu também, mas ambos deviamos estar usando uma capa da invisibilidade porque nenhum viu o outro. Nossa brincadeira de esconde-esconde estava interessante, mas já estava na minha hora e tive que ir pegar o busão de volta pro hotel.

Primeiro fomos ao restaurante em frente do hotel para jantar e então de volta ao hotel. Hora de encarar meus companheiros de quarto: um homossexual que queria me levar a um "sauna" e um garoto de programa que pega homens e velhas... quero mihi similes, et adiungor pravis. Minha cama era a do meio - e a Coca-Cola falava que o meio era sempre mais gostoso...

Eu ia aceitar o convite do Giovanny na hora que a Adriana falou que ia junto, sozinho não sou louco! Mas as condições em que voltamos da Bienal, nem eu nem ela estávamos com força pra mais nada.
Dia 2

Felizmente, a noite foi tranquila. O Puto saiu e voltou meia-noite mais ou menos enquanto o Giovanny voltou lá pelas 4 da manhã correndo pra me contar que a noite tinha começado bem, e terminou mal e que ele estava achando que tinha sido vítima de praga de bicha passiva que não dava a mais de ano. Todos dormimos até 9:30, acordamos correndo pra pegar o café da manhã a tempo. O Café da Manhã era servido até as 10 e as 10 deveriamos estar todos no saguão do hotel de malas feitas prontos para embarcarmos para terminar a viagem. Nada como começar a manhã correndo.

Correria que foi em vão. Mastiguei alguma coisa às pressas, subi pra arrumar as malas. Arrumei. Subi pro quarto da Adriana e da Suely... demoramos lá mais uns 10 minutos e descemos. Nem metade do pessoal estava no saguão ainda. Partimos do hotel já era umas 11:30.

Primeira parada: Museu da Língua Portuguêsa. Frio de 10 graus, garoa e vento. Paga ingresso, entra. O museu é muito legal, não vou me demorar relatando como tudo foi, apenas os fatos principais. Demos uma olhada em tudo, fizemos uma hora pra dar o horário da sessão, deu o horário, subimos para a sessão - chegamos lá e o cara não deixou a gente entrar porque a sessão tá tinha começado ¬¬ Voltamos e fizemos mais uma horinha. Frio de 10 graus, garoa e vento. Fomos pra estação da Luz. Frio de 10 graus, garoa e vento. Atravessamos a rua e fomos até a pinacotéca. Lá nós fizemos um cooper lá dentro (era 1:30 e a gente tinha que estar de volta no ônibus às 15 pras duas). Frio de 10 graus, garoa e vento. Voltamos pro ônibus.

O povo já estava protestando por comida neste ponto. Hora de ir procurar um restaurante. Encontramos uma pizzaria. Frio de 10 graus, garoa e vento. Quando entramos lá percebemos que tava lotado... tivemos que voltar pro ônibus e procurar outro lugar. Mais 30 minutos até pararmos em uma birosca, mais 10 minutos com o pessoal reclamando que não iam comer ali até descerem e irem comer ali. Mais 1h30 até eles terminarem de comer (eu não desci).

Enfim, chegamos ao Musei d Ipiranga. Frio de 10 graus, garoa e vento. Eu a Adriana entramos grudados um ao outro, fizemos um cooper lá dentro - deu só pra passar o olho por cada sala mesmo (e eu cheguei a conclusão de que minha mãe nunca poderá ir lá... ela tentaria roubar o lugar) e voltamos correndo pro ôninbus. Frio de 10 graus, garoa e vento.
O Retorno

Saimos de lá às 5 da tarde. O Giovanny ficou em SP e ocupamos o assento dele com a bagagem extra, minha da Adriana e da Suely. Ficar hospedado ao lado da 25 de Março com a Suely e ir à Bienal com a Adriana causa um excesso de bagagem que vocês nem tem noção.

Frio de 10 graus, garoa e vento. Saindo do quente do ônibus para o frio de 10 graus, garoa e vento a todo momento, fez minha garganta protestar. Na viagem de volta eu sabia que ela ia zangar... e zangou. Estou tomando uns remédios pra ver se ela melhora.

Foram apenas dois dias em São Paulo, mas foi tanta coisa nova, tanta informação, uma ampliação de horizonte tão grande que me pareceu um mês lá. E eu sentia falta da minha cidade... É estranho você estar em um lugar em que tudo é diferente, onde você não reconhece nenhuma rua, nenhum lugar - até o clima e o ar são diferentes. "Não há lugar como nosso lar", senti muito bem o que é isso. Era como se eu estivesse preso sem estar enclausurado - era uma cidade, mas era uma prisão. Você pode sair, mas não sabe pra aonde ir. Não sabe onde vai ter o quê, se for longe tem grandes chances de não lembrar o caminho de volta porque é tudo iguais: cheio de carros, pichações e pessoas em todos os lugares.

Quando o ôninbus chegou em Uberaba eu fiquei agradecido de ler placas com "ZEBU" em todos os lugares... Quando o ônibus me deixou na esquina do Vera Cruz (um quarteirão de casa), fui tomado de uma alegria nostalgica. Como foi bom reconhecer as ruas, as casas, as árvores... homeland.

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- Tenho mais coisas pra contar mas por hoje já está bom. Talvez amanhã eu passo aqui.
- Fotos assim que eu pegá-las com a Adriana.
- Não revisei o texto. Perdoe possíveis erros.

Memorial Escolar

A professora de Práticas de Ensino pediu para fazermos um memorial escolar. Um relato sobre toda nossa vida escolar, começando da pré-escola até a faculdade, depois focar dois pontos positivos e dois negativos - aos negativos fazer uma proposta sobre como o professor ou você mesmo pudesse ter agido para  evitar ou contornar a situação a fm de que aquilo fosse transformado em um ponto positivo.

Nossa professora de Práticas de Ensino, que também ministra Fundamentos da Educação, não possui um IBOPE alto com a nossa turma. Ela é novata na Universidade e em sua primeira aula na minha sala não teve uma repercursão positiva: o pessoal achou ela muito antiquada, inconveniente e mal esperou a aula dela terminar para teleportar para fora da sala e fazer rodinha de fofoca falando mal da mulher. Sem contar que ela é sssssssíbilante. Deve ser a maldição de Fundamentos da Educação, a professora do semestre passado tinha TOC, dava aula como se estivesse cantando "os sapinhos fazem hum-ah-hum" do Chaves.

Sendo assim, ninguém levou a atividade proposta muito a sério. Eu mesmo a fiz de uma maneira... sentei na frente do PC e caguei alguma coisa no world. Em menos de 5 minutos já tinha finalizado o "texto". Decidi públicá-lo aqui porque fala sobre um pouco da minha vida - e como eu falo muito sobre minha vida aqui, achei válido.

***

Meus primeiros anos na pré-escola foram expecionalmente normais – assim no ensino fundamental e no ensino médio. Sempre fui comportado, respeitando os horários e prasos. Meu único problema era com a Educação Física. Nunca fui muito elástico nem retentor do equilibrio e cordenação motora que é normal às pessoas e por isso qualquer atividade física proposta era impossível para mim sua realização.

Não me recordo bem em qual escola cursei qual ano. Durante o periodo pré-ensino fundamental passei por várias instituições de ensino conforme ia mudando de residência e, em alguns casos, até mesmo de cidade. Tive estabilidade quando comecei a cursar a 5° série (atual 6° ano), na Escola Municipal Frei Eugênio – onde cursei até a 8° série (9° ano).

Durante a 5° série me recordo do meu professor de português, José Maria Madureira, fazendo-me conjugar três verbos, um de cada conjugação, em todos os tempos e modos verbais todos os dias. Essa metodologia de gramática pela gramática não surtiu efeito para mim – não me recordo como se conjuga a maioria dos tempos e modos verbais e muito menos quando utilizá-los. Caso ele tivesse proposto de conugar verbos contextualizando-os em textos a atividade teria sido muito mais produtiva e, talvez, hoje eu saberia a diferença entre Futuro do Pretérito e Pretérito Mais-que-perfeito.

Na 6° série, uma professora de Matemática que ministrava Ciências, Ruth Rocha, foi a responsável pela minha perca de zelo na hora de produzir os trabalhos. Eu tinha grande inclinação para Ciências, e Biologia era uma área que eu realmente tinha interesse. Todos os trabalhos que ela passava eu os fazia com redobrada atenção. Ornava a capa com desenhos referente ao tema, fazia uma pesquisa minunciosa, virava noites para conceber um trabalho impecável. No dia da entrega ela simplesmente colocava um “V” vermelho e torto na capa do trabalho de quem havia feito e pronto. Não dava ao trabalho nem de abrir e conferir se havia alguma pesquisa ali dentro ou folhas em branco fazendo volume. E essa foi a história de como deixei de me dar ao trabalho de fazer trabalhos – nos anos seguintes os professores tiveram que se contentar em receber meus trabalhos em algumas folhas A4 rabiscadas uma caligrafia descompromissada.

Aulas de Lingua Estrangeira (Inglês, no caso) na escola pública é algo muito interessante. Na teoria temos duas aulas por semana – na prática a professora está sempre ausente e quando se faz presente não passa nenhuma atividade. Os alunos que tem interesse em aprender uma lingua estrangeira precisam ser autodidata ou procurar escolas especializadas pois, se depender da escola pública, isso é impossível. Meu caso foi uma manifestação autoditada que me proporcionou a aprendizagem da Língua Estrangeira.

Deixando alguns traumas causados por professores descompromissados, incapacitados e incopetentes, minha vida escolar foi bastante agradável e proveitosa. Com um agradecimento especial à minha professora de português do 3° ano do ensino médio, Ana Cardoso, que me ensinou muito em muito pouco tempo graças a sua formação continuada que a capacitou com as metodologias de ensino mais atualizadas.

domingo, 8 de agosto de 2010

La Chambre D'Echo – Where the Dead Birds Sing

Unhappiness, where's when I was young
And we didn't give a damn
'Cause we were raised
To see life as fun and take it if we can

[...]

Understand what I've become,
It wasn't my design
And people everywhere think
Something better than I am,
But I miss you. I miss
'Cause I liked it, 'cause I liked it
When I was out there
D'you know this, d'you know
You did not find me, you did not find
Does anyone care

***

No, this is how it works
You peer inside yourself
You take the things you like
And try to love the things you took
And then you take that love you made
And stick it into some
Someone else's heart
Pumping someone else's blood
And walking arm in arm
You hope it don't get harmed
But even if it does
You'll just do it all again

***

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Even the devil wouldn't recognize you, I do.

O maestro bem falou
A ofensa é pessoal
Quem aponta o traidor
É quem foi traído

Já sabe o que é cair,
Ao menos tentou ficar de pé
E, vítima de si, desprezo o que nunca vai ter
O mais verde é sempre além
do que se pode ter

Vive tão disperso,
Olha pros lados demais
Não vê que o futuro é você quem faz
Porque
O fracasso lhe subiu a cabeça
Atribui ao outro a culpa por não ter mais
Declara as uvas verdes, mas não fica em paz
Porque
O fracasso lhe subiu a cabeça

Oi pessoal! Hora de redigir o solilóquio sobre o que aconteceu nos últimos dias na minha vida e coisas interessantes (ao menos pra mim) aconteceram. Pelo fato de ser quase uma da madrugada e o cansaço ter me abatido, redigirei o texto de maneira menos atrativa do que eu gostaria, passando por alguns fatos de maneira muito superficial, omitindo outros e esquecendo muitos.

Primeiro tenho que lembrar o que andei rabiscando por aqui nas minhas últimas passadas por essas bandas pra ter uma noção sobre até onde vocês estão cientes da minha vida. Se eu ficar repetindo o que já disse vão pensar que minha esclerose piorou... não que ela talvez não tenha piorado. Que falta me faz anotar as coisas no bloquinho de notas, me lembrava tudo e ainda em ordem cronológica. Me poupava muitos neurônios dos quais eu já não disponho.

Acho que livros é um bom assunto pra começar. Terminei de ler Crime e Castigo. Um romance muito bem elaborada e emocionante. Ao terminar a última página estava tremendo e suando. Se eu tivesse lido esse livro antes não teria precisado de 8 aulas da Carol pra entender o que é catarze...

Outro livro recém-terminado que me divertiu e trouxe um sentimento parecido foi Admirável Mundo Novo. Agora eu entendo muito mais aquela música da Pitty, "Admirável Chip Novo". Nunca pensei que um livro fosse me proporcionar um aprofundamento tão útil no entendimento da letra de uma música da Pitty. Sinto me superior as outras pessoas por isso. Sério, você atinge um novo nível de sapiência quando compreende profundidade intangível de uma música dela. É como descobrir a reposta para a Vida, o Universo e Tudo o Mais.

Falando na Pergunta Fundamental, terminei de ler o Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Mundo e vou começar a ler Vida, o Universo e Tudo o Mais ainda hoje. É uma narrativa bem descontraída e humorada, pretendo adotar algumas características da série nos meus textos - é claro que não com a maestria do Douglas Adams, mas não custa tentar ser um aspirante.

Comecei a fazer parte da Rotaract. Pra quem não sabe o que é isso a Wikipédia explica: O Rotaract Club é uma organização internacional de jovens com idade entre 18 e 30 anos, que promove a prestação de serviços à comunidade, desenvolvimento da liderança e a melhoria do bem estar da comunidade. Atualmente o Rotaract Club soma 7 628 clubes, distribuídos em 162 países, somando cerca de 198 mil sócios. No Brasil, são aproximadamente 712 clubes, concentrando em torno de 19 200 jovens universitários e profissionais iniciantes num movimento que é o segundo maior do mundo no seu perfil de atuação.

A Diana me convidou a fazer parte da irmandade e eu aceitei. Acho muito importante essa concientização social, acho que ter iniciativa assim é, na atualidade, a única forma de fazer alguma coisa mudar. Já fui a duas reuniões e nesta quarta seria minha posse. Seria, se não fosse o professor Ozíris que nos dá aula amanhã. Ozíris... deus da morte...

Já mencionei que as férias acabaram? A vida é uma contradição: quando estava na escola eu não queria ir, não via a hora das férias começarem e queria que elas nunca acabassem. Agora que estou na faculdade é tudo ao contrário. Foi um mês de férias e a sensação é de que foi um ano. Não via a hora de rever o povo, os meus amigos, os professores, aprender... Segunda foi palestra pros veteranos e o Jéferson estava lá, ri o suficiente pra ter uma boa noite de sono. Hoje (tecnicamente ontem) teve mais palestra e uma peça de teatro sobre Galileu Galilei linda. Duas horas e tanto de encenação muito boa. Hoje vamos pra sala de aula e voltar a programação normal. As aulas do cursinho de English e Español só semana que vem e o PIBID deve ter reunião marcada semana que vem - a propósito, ainda não fiz a atividade do PIBID que nos foi proposta para fazer durante as férias.

A Janine me mencinou em uma publicação no Vai Assistindo! É que eu sou importante, tá ligado? Dá uma passadinha lá no blog dela que vale a pena.

Eu estava evitando, mas não consigo. Não queria falar sobre isso porque envolve pessoas as quais eu gosto e tenho consideração e não as quero, de alguma forma, ofender. Apos alguns minutos de reflexão, concluí que, se não falasse sobre isso aqui, estaria fazendo justamento o que algumas pessoas (se é que a Serpente pode ser considerada como uma pessoa) querem que eu faça: não exerça meu direito de protestar.

Acho que é de conhecimento de todos que eu faço parte do MundoNarnia.com desde a criação do site, a dois anos atrás. O que aconteceu foi que nesse final de semana um outro site, o qual é muito insignificante para eu colocar o nome aqui, acusou o MN de copiar uma tradução de uma entrevista deles. Comecei a averiguar o caso fazendo uma comparação com os textos que estavam no MN e no outro site. Depois de comparar algumas linhas percebi que esse metodo não seria conclusivo por se tratar da tradução de um mesmo texto que não abria espaço para traduções muito divergentes. As frases que analisei, devo ressaltar que não foram muitas, não apresentavam minúcias que pudessem comprovar a acusação.

Após minha apreensão de que a análise comparativa dos textos poderia não surtir efeito, procurei mudar a metodologia para tentar extrair algum resultado. Meu próximo passo foi procurar a data e hora de públicação das notícias em ambos os sites. Até algum tempo atrás o outro site possuia uma aba em que mostrava o autor do post e a hora em que ele havia sido púbicado, não obstante está aba não existe mais. Não sendo possível assim, checar tais dados. Solicitei ao webmaster do tal site que me fornecesse um printscreen da administração do site para que eu pudesse visualizar os dados mas ele se negou a tal ato como o Ruivo foge de Aslam.

Até ai tudo bem por mim. Isso não me afeta. Não foi eu quem escreveu a notícia, de minha parte não houve nada de errado - se é que em algum momento procedeu a tal acusação. E no fim das contas eu estou obrando pra esse tal site... ele já tem mais de um ano de existência e durante esse período eu entrei sete vezes nele, sendo que quatro foi por acidente.

Então algo aconteceu. Nesta segunda eu publiquei uma notícia no MN e fui divulga-la nas comunidades como de costume. Postei primeiro na comunidade de capa verde (a que tem um link ali ao lado) e em seguida fui postar na outra comunidade e então notei que o botão para criar uma nova mensagem estava desativado para mim.

Estava expulso da comunidade.

Neste ponto preciso ressaltar que duas das moderadoras desta comunidade são webmasters no tal site. É por causa de pessoas assim que o militarismo matou milhares no Brasil, censurou por anos, levou o povo à alienação. E elas acham que assim o site delas vai conseguir melhorar... me expulsam, jogam um pozinho na lareira, tocam o banjo e afirmam que não existe outro site além do delas.

Enquanto isso o MN é o maior e melhor site sobre Nárnia, C. S. Lewis e relacionados do Brasil. Possui o apoio da 20th Century Fox Brasil e da Martins Fontes e em pouco mais de dois anos conseguimos crescer a ponto de tornar se  referência internacional. Inclusive fomos o primeiro site do MUNDO a publicar o trailer de Peregrino da Alvorada (o outro site correu pra copiar de nós... e nem por isso lançamos pedras neles).

E o que me machuca nisso é que tem uma pessoa que eu gosto muito no meio dessa bagunça e que é embriagado com facilidade pelo perfume que sai da lareira depois que ela lança o pó e ele acaba obedecendo ela. E ele acha que ela está sendo gentil quando pede pra ele sentar na cadeira... eu não queria que ele sofresse quando descobrir que ela não é nada além de uma serpente verde como o veneno.

"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."