quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Segunda dose

Acho que estou vivendo em Silent Hill. Acordei cedo para ir ao trabalho e a cidade estava coberta em uma fumaça, fui comprar uma pizza a noite e a cidade continuava coberta nessa fumaça. Então estou vivendo nessa cidade que está constantemente envolvida nessa fumaça (e é fumaça mesmo, não uma neblina para umidificar os pulmões). Não obstante, está "nevando" fuligem preta. 

A cidade está um calor infernal, há racionamento de água durante o dia. Existe previsão de chuva para o final de semana e estou me apegando a essa possibilidade, espero que chova por toda a cidade e não apenas em algum bairro isolado. Preciso cumprir minha promessa e tomar um banho de chuva. 

Devido ao calor, estou tendo dificuldade para dormir (não que eu dormisse como um anjo antes). Ontem eu nem cheguei a me cobrir, o que é incomum, mesmo no calor eu gosto de me cobrir com o cobertor. Me sinto bem com o peso dele. E eu estava bem cansado (ando dormindo mal e tendo que acordar cedo) e assim que dormi eu apaguei. Acordei com meu gato dormindo ao meu lado todo arreganhado de barriguinha pra cima... e ao lado dele tinha uma lagartixa de barriga pra cima (morta). Depois do susto (desespero) inicial eu me levantei e lidei com a situação. Me surpreendi com a facilidade (talvez porque a lagartixa estava definitivamente morta e não iria tentar correr pra cima de mim).

A propósito, notou os parênteses nesse texto? Pois é, comprei um novo teclado para o meu notebook e agora tenho todas as tecla funcionando de novo e é um teclado bem bonito com as teclas redondas, um estilo bem clássico e sério (nesse momento estou tendo pensamentos confusos sobre fazer uma resenha longa sobre um teclado e parar de falar do teclado porque é só um teclado).

Depois de três dias de atraso eu finalmente tomei a segunda dose da vacina e já me sinto um pouco mais livre. Acredito que vou conseguir sobreviver à peste sem ser tocado por ela. E tenho quinze dias pra me organizar e tentar voltar para o crossfit. Quero (e preciso) fazer uma atividade física. Ganhei alguns bons quilos desde que parei o crossfit depois do novo lockdown. 


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Missão cumprida

Dia #7

Hoje eu chego ao último dia do meu mini-desafio de escrever aqui no blog durante sete dias seguidos. Confesso que por pouco não esqueci de vir escrever hoje. Estava entretido com outras coisas e esqueci totalmente que tinha que escrever algo para hoje. Como lembrei a tempo, cá estou desenrolando o tema que acho que decidi dois ou três dias atrás. 

Consegui completar o que me propus... depois de falhar miseravelmente na primeira vez. Postei no twitter que iria escrever durante sete dias no blog e uma semana depois não tinha escrito um dia sequer. Não tinha desistido da proposta, só não acho que estava compromissado com a minha própria proposta. Mas uma semana depois decidi por o desafio em prática. 

Amanhã quero ler tudo o que escrevi e sentir como me sai no projeto. Escrevi a maioria dos textos durante a madrugada quando o sono já batia e, como de costume, nem reli para fazer correção de erros e muito menos tentar melhorar alguma sentença, polir vocabulário, deixar alguma ideia mais clara ou mesmo tentar deixar mais interessante. E se alguém leu o que escrevi e foi atencioso, talvez tenha notado que nunca usei parênteses. Vai encontrar alguns colchetes aqui e ali e o motivo é que meu teclado está com defeito e o parêntese esquerdo não funciona. 

Apesar de não ser capaz de fazer algum julgamento sobre a qualidade dos textos [mentira, sou sim, tá tudo uma merda] percebi que ficou mais fácil escrever, elaborar os parágrafos se tornou mais fluido. E posts que eu achei que seria bem curtos ganharam um tamanho considerável e foram escritos de forma bem rápida e de última hora. Realmente, escrever é uma prática. Quanto mais escrevo, mais fácil parece ficar.

Não sei se fica melhor. Como escrevo rápido e não releio o que escrevo não me sobra margem para estilizar a linguagem. Como disse no terceiro parágrafo, não escrevo tentando polir o texto. Talvez eu possa me desafiar a escrever sete dias mas determinando quanto tempo eu tenho que me dedicar para cada texto. Será que duas horas sem distrações podem ser o suficiente para ter algum impacto no forma de escrever? Ou talvez não determinar tempo, mas me obrigar a fazer uma revisão. Stephen King diz que escreve pela manhã e a tarde revisa tudo o que escreveu. Talvez seja esse o segredo. Escrever e revisar e reescrever. Acho que vou tentar. 

E para o início de semana foi bem ter essa sensação de missão cumprida, de ter conseguido terminar algo. Teve dia que eu pensei em me sabotar, achar uma justificativa para não escrever e no fim consegui ignorar a voz na cabeça e fui até o fim. Amanhã vou até me dar um prêmio.Mereço um açaí... 

Não vou continuar escrevendo todos os dias mas quero ter um pouco mais de frequência... na época do Myspace eu consegui escrever todos os dias. Só que aquela época as minhas obrigações era ir pra escola e moderar comunidades do Orkut, era tudo muito mais simples...

Saudade dessa época simples.

 

domingo, 12 de setembro de 2021

Constelação Familiar

Dia #6

Outro dia um amigo estava falando sobre os problemas que teve com a família durante a infância [em especial com o pai alcoólatra],  uma outra amiga também reclamou no twitter de uma situação familiar e nos dois casos eu usei minha situação como exemplo de que está tudo bem não se dar bem com a família.

Precisei de tempo para amadurecer, minha infância e adolescência foi de casa para a escola e da escola para a casa. Quase nunca saia, não visitava amigos e eles não me visitavam, não tive muitas das experiências que muitas pessoas têm. No começo da faculdade eu ainda mantinha esse estilo de vida, se depois de algum tempo que comecei a me permitir conhecer o mundo. 

Precisei de tempo para me politizar um pouco, ter contato com definições sobre feminismo, machismo, sobre raça, etnia, sexualidade e gênero. Todos esses assuntos que todo mundo deveria estar aprendendo e discutindo para virar alguém melhor.

Depois desse arcabouço teórico eu comecei a entender um pouco melhor minha relação familiar. E ainda assim teve coisa que eu só fui entender depois da morte da minha mãe e meu pai começar a namorar de novo e reproduzir o mesmo comportamento que tinha com a minha mãe.

Eu já me perdoei por não ter nenhum sentimento pelo meu pai. Ele não é uma boa pessoa. É dissimulado, manipulador, abusivo, violento. Ele fez o básico, a obrigação e não acho que merece uma medalha por isso. Dá mesma forma que alguém pode falar que ele me deu teto e comida e que tem muita gente que nem isso tem eu posso contra argumentar que tem gente que tem muito mais. Por quê eu tenho que me comparar com quem está por baixo?

E eu não estou falando de que ele deveria ter me dado coisas materiais, muito pelo contrário o que ele podia ter ofertado não custava um centavo: podia ter sido uma pessoa menos abusiva com minha mãe, podia ter me possibilitado um ambiente menos tóxico para eu crescer. 

Não acho que devemos servidão às pessoas só por termos o mesmo sangue. Família pode ser um trauma muito grande e ninguém precisa ficar preso a essas pessoas para sempre. Em muitos casos o melhor a se fazer é cortar relações. Tenho certeza que economizaria muita terapia.

Um outro tipo de responsabilidade

 Dia #5

No dia #3 eu falei sobre algumas responsabilidades, falei que consigo lidar bem com as responsabilidades da casa e o que me assusta é perder controle da questão financeira. Hoje eu percebi que essa responsabilidade é leve e fácil de assumir porque ela só afeta a mim mesmo. E foi por causa de algo que acabou de acontecer que eu percebi que tenho medo de um outro tipo de responsabilidade. Muito mais medo.

Meu namorado foi viajar para visitar a mãe no sul. Devido a pandemia ele não pode vê-la ano passado e ficou quase dois anos sem vê-la. Mas agora que ele tomou as duas doses da vacina, a mãe dele também, aproveitou os 15 dias de férias que vai ter e decidiu passar uma semana na casa da mãe. E por esse motivo eu fiquei responsável por cuidar do gato dele. 

A casa dele é longe pra eu ficar indo e voltando, então decidi trazer o gato aqui para casa de forma que eu consiga conciliar os cuidados com o animal e o meu trabalho. O gato é uma fofura, muito vocal, mas bem comportadinho. Assim era enquanto estava em um ambiente familiar porque assim que chegou aqui em casa ele se tornou um anima selvagem. É digno de nota informar que ele tem cerca de 6 meses e ainda não foi castrado [está programado para semana que vem] e está entrando no cio...

Tranquei ele no quarto que era do meu pai e coloquei tudo o que ele precisaria para as necessidades e diversão. Hoje a noite eu havia fechado toda a casa para poder ir dormir. Fui fazer algo no computador e quando terminei fui à cozinha beber água. E no caminho vi que, não somente a porta do quarto estava aberta como a porta da sala estava escancarada. 

O desespero bateu forte. Já corri e comecei a chamar o gato olhando por todos os cantos da casa. Cheguei a sair na rua e dar uma volta para saber se o animal havia ido pra rua. Respirei fundo e racionalizei que ele não teria saído para a rua, o vão do portão é muito pequeno para ele. Voltei para casa e fiz uma nova ronda.

Dessa vez ouvi um barulho quando estava no quintal, olhei para cima e vi o gato no telhado. Subi com ajuda de uma escada velha e totalmente instável, levei uma caixinha de petisco para fazer barulho e atraí-lo e isso funcionou a principio. O gato se aproximou e eu consegui pegá-lo. O problema foi na hora de descer... a escada totalmente instável começou a querer cair e acho que o gato começou a se incomodar comigo o segurando e começou a lutar para escapar e eu, por reflexo, o segurei com mais força. Talvez tenha doído porque ele enfiou os dentes em mim o mais fundo que conseguiu até que eu afrouxei a pegada e ele conseguiu escapar. 

Após sentir o gosto do meu sangue ele foi ao êxtase. Não  aceitou eu me aproximar, se arrepiou, rosnou. Quando ele entrou em baixo dos galhos da mangueira do quintal e eu o perdi de vista tive que recuar e pegar meu celular para usar a lanterna e percebi que devia usar uma toalha para agarrá-lo, a mão seria impossível sem receber alguns ferimentos. 

Retornei ao telhado com o aparato, mas não consegui encontrar o gato. Senti um desespero imaginando que ele havia pulado para o telhado vizinho ou no terreno baldio  do fundo. Se fosse esse o caso, eu não teria o que fazer, não seria possível ir atrás dele nesses lugares. 

Mas tive um pouco de sorte e vi que ele estava todo arrepiado se esgueirando pelo chão. Desci, precisei fazer uma caçada mas finalmente consegui pegá-lo de volta e devolver ao quarto que era onde ele deveria ter ficado o tempo todo. E dessa vez  amarrei o trinco como forma de reforço para que ele não fuja. 

Acho que ser responsável por coisa dos outros é muito mais grave do que responsabilidades pessoais. Se eu não fizer a janta eu não como, mas eu sou o único afetado com isso. Quando alguém te delega uma responsabilidade porque confia em você e algo sai fora do controle, é desesperador. E a vergonha até queima porque eu me sinto como se eu não tivesse feito questão de fazer o favor direito... dessa vez deu tudo certo e acho que vou conseguir dormir tranquilo.



sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Hoje eu não vou escrever

Dia #4
 
Tenho um compromisso hoje e pensei em postergar o texto de hoje, até porque eu não tinha a menor ideia de qual assunto abordar aqui no dia quatro. Contudo, enquanto estava tomando banho acabei lembrando que essa semana eu não abri nenhum dos meus livros... comecei a sentir aquele peso na consciência, a culpa de não ter sido produtivo. De estar ficando atrasado no meu cronograma de leitura.
 
E assim, antes do banho terminar, eu percebi que tinha um tema para trazer hoje. Gostaria de ter mais tempo para elaborar o texto e a ideia um pouco melhor, mas acho que fazendo do jeito que estou agora vou conseguir combinar forma e conteúdo. Será que Poe se orgulharia de mim por isso?
 
Nesse mundo de conectividade 24h por dia, sete dias por semana a gente sente uma pressão pra ser produtivo a todo momento. Seja no trabalho, seja comparando sua vida com a dos seus contatos e sentindo que eles estão fazendo algo ou alcançando um novo patamar na vida. Aquela angustia aperta o peito com a sensação de que estamos ficando pra trás. 

Mas a vida não é uma competição pra ver quem consegue marcar todos os quadradinhos da checklist de imposições para a vida que a sociedade nos impõe como ideal: estudar > fazer faculdade > arrumar um bom emprego > casar > ter filhos // ter um carro / ter uma casa  / ter o novo modelo do iphone... 

Eu não preciso estar sempre fazendo algo, estudando, melhorando meu currículo, assistir todas as séries, todos os lançamentos de filmes da Netflix. Eu também não preciso ler todos os dias. 

Para o bem da saúde mental é necessário termos o direito ao ócio. É importante ter tempo para fazer absolutamente nada e não se sentir culpado por isso. Vai ter dias que depois do trabalho eu vou deixar o livro quietinho ali na cama e vou  jogar Noita no computador até uma da manhã. Ou simplesmente ouvir música. No fim das contas eu estou com as coisas do trabalho em dia, o livro não é tão grande assim, eu consigo pegar firme nele depois e terminar ainda esse mês. Eu posso me desligar por uma hora, um dia, uma semana se o estresse estiver me fazendo mal e eu precisar de uma pausa.

Faça ai uma reflexão sobre como está sua vida. Talvez você precise de uma pausa. Descansar é importante. 
 
Vai lá, descansa.

Um dia adulto

DIA #3
 
Faz umas três semanas que meu pai se mudou e eu moro sozinho. Ou mais ou menos sozinho já que ele manteve a oficina aqui e vem todos os dias para trabalhar. Não costumo ficar final de semana em casa e durante a semana estou no trabalho então até agora não tive a sensação de morar sozinho. Até agora.

Hoje foi um daqueles dias que a realidade da vida de um adulto acontece. Comecei pagando o aluguel: por pix porque sou millennial, o mundo hoje é da tecnologia. Pensando agora, isso é um pouco estranho porque a chave do PIX é o telefone da dona da casa com quem eu nunca falei e nunca vi [além da foto do whatsapp] ou sequer troquei uma mensagem. 

A próxima tarefa de adulto do dia foi lavar roupa. Não tenho máquina de lavar, só tanquinho. Minha roupa é relativamente pouca e não suja muito e o processo de lavar é fácil, contudo acho que seria melhor investir numa máquina de lavar no futuro devido a praticidade de centrifugar e diminuir todo o meu  processo do trabalho pra algo quase nulo.

Não obstante, fui ao supermercado [tudo caro] e consegui manter a compra mais ou menos com a lista que eu tinha na cabeça, com a maioria dos produtos sendo verduras e legumes! O que mais me surpreendeu é que eu estava com fome e ainda assim consegui me controlar e focar no que eu tinha planejado: e olha que eu passei ao lado de várias tentações. Claro que incluí alguns itens "não essenciais" como um pote de sorvete - e me perdoo por isso porque o clima está muito quente e eu mereço algo refrescante. 

Finalizando o dia de adulto, cozinhei minha janta: um teppanyaki de frango [simplificado] com arroz primavera. Um nome muito chic para um prato extremamente simples.  Jantei a mesa com direito a jogo americano e porta-copos [patrocínio da TAG Livros] e lavei a louça depois. 

Terminei o dia sem botar fogo na casa... e foi tudo até bem simples. Tá tudo bem. Acredito que sei lidar com as responsabilidades da vida adulta, isso pra mim não é e nunca foi um problema. A questão financeira que costuma de deixar com insônia as vezes. Sei me controlar financeiramente quando preciso, posso restringir todos os meus gastos ao mais básico e essencial... só tenho medo de um imprevisto aparecer e eu não conseguir manejar. 

Então a partir de hoje vou prestar atenção nesse aspecto da minha vida e me organizar para eventuais bombas que explodirem e sobreviver - e mais do que isso: viver.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Pés molhados, banho de chuva...

DIA #2
 
O Brasil está passando pela maior crise hídrica desde 1931. Essa semana li uma matéria sobre locais em que já existe conflitos entre países por recursos hídricos. Acabo de ver no twitter a notícia de que os reservatórios do pais se aproximam do nível mínimo necessário para a produção de energia. O presente não é o dos melhores e o futuro é bem agourento e sem previsão de alguma melhora. 

Ontem tive dificuldade para dormir, o quarto estava muito quente. O ventilador estava mirado em mim e não soprava nenhuma brisa pra refrescar. O ar estava tão quente que não fazia diferença nenhuma. Levantei a uma da manhã e fui jogar água nas plantas e molhei o chão do quintal na esperança de que a evaporação ajudasse diminuir a sensação térmica de inferno. Não ajudou.

Final de semana passada o google me lembrou que fez um ano que fui à cachoeira no rancho que meu pai tinha. Foi um dia interessante. Sabe aquele dia que você não planeja nada e os eventos vão se desencadeando e você acaba em uma aventura que depois te deixa cheio de lembranças e histórias pra contar? Aquele foi um desses dias. Sinto falta de ir a um rio, pisar em areia molhada, sentir cheiro de mato. Ultimamente na cidade só tem cheiro de fumaça. 

Está tudo tão seco. 

Nenhuma previsão de chuva para os próximos dias. A primavera vai começar em breve, o que promete mais seca. Só lá para novembro e o começo do verão que a promessa de chuva retorna. E como já não faço isso a muito tempo, prometo tomar um banho de chuva quando ela voltar. Vou dar um abraço nela como se fosse uma velha amiga que não vejo a muito tempo.



quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Sete dias de escrita

DIA #1

Semana passada eu prometi no twitter escrever no blog durante sete dias seguidos. Como resultado, não escrevi um dia sequer. Gente, é sério, eu não sabia que brincar de ser adulto ia cansar tanto assim. Tem dias que eu termino o serviço e não tenho vontade nem de assistir alguma coisa, cozinhar, limpar a casa. Não faço nenhum tipo de trabalho da casa nem alguma atividade para passar o tempo. Apenas existo até dar a hora da próxima aula. 

Entretanto, não quero abandonar esse projeto de escrever sete dias seguidos. E também não quero parar por ai. Se não me engano, já abordei esse tema aqui no blog a algum tempo [quando, não sei. Dois meses atrás? No começo do ano? Ano passado? A pandemia me fez perder noção do tempo] e ele retorna. 

Escrever bem é uma questão de prática [faça uma análise da frequência que apareço por aqui e compare como escrevo pessimamente].  Quero melhorar minha escrita porque tenho intenção de escrever um livro. Talvez começar por alguns contos, como muitos escritores famosos e prolíficos recomendam. Mas eventualmente quero me aventurar em um livro. 

Leio bastante e isso me inspira e intimida no mesmo nível. Me sinto tão pequeno quando leio um bom livro, como se eu nunca fosse capaz de chegar em algo daquele nível ou elaborar algo que consiga entreter com a mesma intensidade. Terminei de ler um livro que tem uma história bastante simples, mas tocante e, um dos principais motivos de o livro ser interessante é o estilo da escrita. Personagens sarcásticos e irônicos. Linguagem que cativa, emociona, cria sensações tão fortes. Queria ser capaz de elaborar algo tão acalentador. Palavras conseguem ser tão fortes.

A propósito, depois de quase um ano, estou perto de colocar as leituras atrasadas em dia. Estou lendo dois da TAG desse mês e vou começar um atrasado de novembro do ano passado. Depois fica faltando só dois de dezembro do ano passado [e provavelmente dois novos do mês que vem]. 

Assim que colocar a leitura em dia, pretendo por outros projetos em movimento, como tentar escrever meu livro... ou contos. Até lá, vou tentar escrever aqui sete dias seguidos. Não vou ter assunto e isso não é o que importa. Talvez eu consiga falar de aleatoriedades de forma interessante.

 

 


"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."