Pequenas mudanças...

Hell-o. Tenho coisinhas pra falar - a vida está promissora a boas mudanças! Como podem ver, o blog está de visual novo. Mencionei na última entrada que isso poderia ocorrer, só não esperava que iria fazer isso tão de imediato. Procurar template é sempre um inferno pra mim, nunca consigo encontrar alguma coisa que me agrade, os que me agradam tem algum detalhe que desaprovo... dessa vez estava com algo bem definido em mente do que eu queria e foi muito fácil encontrar um template que fizesse o requisito. A facilidade durou pouco, assim que instalei o modelo, apareceram inúmeros erros e não tive paciência de tentar corrigi-los. Acabei indo pro básico do básico: escolhi um dos modelos sugerido pelo Blogger. Simples e simpático... acho que continuarei com ele.
 

Cortei o cabelo. Assim que cheguei em casa meu pai disse "que corte estranho!". Não sabia se considerava isso ofensa ou elogio. Na verdade isso foi mais um exemplo do porquê não consigo me relacionar com meus pais. O fato é que cortei meu cabelo da mesma forma que ando cortando nos últimos tempos. A única diferença é que decidi passar uma máquina mais curta do que o costume. Queria ter feito isso da última vez que fui cortar, não fiz porque fiquei inseguro. Dessa vez pedi pra passar a máquina n°2 ao invés da n°3 - e meu pai não conseguiu ver que era o mesmo corte de sempre. É... acho que ele não presta muita atenção em mim. Meu cabelo ainda não está do jeito que quero, ele precisa crescer mais em cima para eu ir cortando até ele ficar fio-reto. Em alguns meses consigo fazer isso.

Como se não bastasse, não brigo só com meu cabelo. Meu corpo inteiro me incomoda e por isso não fico sem camisa nem pra mim mesmo. Sou descendente de italianos - não herdei os olhos azuis do meu avô (e até o momento, nem a calvice... por enquanto), em compensação herdei o gene que me faz parecer um Ewok. Sou mais peludo do que gostaria de ser e o pelo é mais escuro do que o necessário e isso, em contraste com minha pele clara, destaca ainda mais os pelos.

Decidi resolver esse problema. Fui na lojinha da esquina e comprei um depilador elétrico que se revelou ser um instrumento de tortura criado pela Santa Inquisição da Igreja Católica na Idade das Trevas para punir os hereges. A máquina arranca o pelo, a pele e pedaços da alma junto. Dói pra caramba. Mas o ditado é "no pain, no gain" e decidi fazer os 50 Tons de Cinza e me entregar a dor. Com os pelos que retirei fiz um tapete persa, um cobertor de inverno, um pulôver e três xaxins. Consegui até sair na rua com um short que fiz cortando as pernas de uma calça. Esses dias passou na TV um programa acho que no Discovery chamado "Os Segredos do Meu Corpo", que trata sobre esse tipo de assunto: pessoas que tem problemas com o corpo. Me senti menos excluído depois de assistir ao programa e foi mais um motivo para eu correr atrás de arrumar o que me incomoda.

'Cês tão passados com minha beleza e meu vestido Geisy Arruda, né? Não tenho uma esssstria, sô toda natural!

O próximo assunto tem um pouco a ver com o anterior... vai lendo: meus pais decidiram comprar um ranchinho. Compraram. Eles e meu irmão com a cunhada já haviam ido até lá algumas vezes, eu ainda não. Primeiro porque não saio com meus pais. Segundo: a última empreitada deles arrumando uma barraca num club que parecia um assentamento de sem-terra não me instigou sucesso na empreitada seguinte. Mas enfim, a barraca no club era uma coisa, agora o rancho é um pouco diferente: entrou no testamento como parte da minha herança. Decidi ir lá, dar uma olhada no que será meu quando mandar meus pais para um asilo.

O lugar não parece um assentamento de sem-teto... está mais para as ruínas de Cair Paravel na Ilha de Lost. É um punhado de terra ao lado de um rio seco com algumas paredes levantadas por homens e derrubadas pelo tempo. Já estava achando que teria que cagar no mato e limpar a bunda com urtiga quando me disseram que iríamos ficar no rancho do vizinho, enquanto o nosso não está pronto. A situação melhorou um pouco.

O lugar tem algumas cachoeiras, fiquei sabendo que são 8 ao todo. Fomos a duas, uma pequena e outra maior. A pequena era simpática, mas a grande é que era a divertida. Não tive problema em ir de short, não tive problema em desfazer a chapinha. Entrei debaixo d'água e achei que minha pele ia ser arrancada de tão forte que a água caia. Ainda assim foi divertido. Não tirei a blusa... uma coisa de cada vez, ainda preciso emagrecer uns bons quilos pra me sentir confortável a ponto de deixar os outros me verem.

Enfim, a mensagem do dia é: se tem alguma coisa no seu corpo que te incomoda, corra atrás para mudar isso.

"Tenha uma boa noite e uma semana bárbara!"