sábado, 21 de janeiro de 2012

Sensualizando com o rato

Hell-o, leitores abissais. É nessas horas que eu queria que Roma se metamorfoseasse em um imenso caralho e enrabasse a Terra. O que aconteceu foi que lançaram a versão 1.1 do jogo Terraria e quem é leitor de longa data do meu blog já viu como esse RPG atrasa minha vida. Fazia tempo que havia me curado desse vício até que a alguns dias atrás fiquei sabendo da nova atualização que aumentou o número de inimigos, materiais, itens, ambientes e também novos desafios e decidi baixar e testar se valia a pena. E valeu. Estava progredindo nas minhas leituras, filmes e exercícios até que esse maldito jogo para abalar o sensível equilíbrio de minha rotina. Ao menos desta vez estou de férias e não no meio do semestre como foi anteriormente.


Acabei de comer uma bacia de chiquenitos e antes de chegar na metade já havia me arrependido e ainda assim comi até acabar e agora estou no remorso e querendo chorar. Estou me sentindo um pré-adolescente obeso americano que sofre bullying todo dia na escola, chega em casa come, chora e pensa em se matar ou matar todo mundo na escola com o 38 que o pai guarda numa caixa de sapato dentro da parte superior do guarda-roupa. Enfim...

A Livraria Cultura sempre demora com suas entregas e algumas semanas depois do pedido, eis que recebi meu box com as principais obras do Fernando Pessoa, que estarei usando esse semestre nas aulas de Literatura Portuguesa III com o divo do Professor Carlos. Já li dois dos quatro livros e hoje comecei o terceiro. E falta pouco para alcançar a metade de Eldest (segunda parte de Eragon) - que já era pr'eu ter terminado, mas fui impedido pelos demônios de Terraria.

Alberto Caeiro me é o Paulo Freire da poesia: apresenta uma ideia e depois procura infinitas maneiras de dizer aquela mesma ideia em todas as outras páginas do livro. Acho que ele tinha alzheimer - escrevia um poema, esquecia que tinha escrito e escrevia de novo.
Uma parte do dilema da minha bolsa foi resolvido esta semana. A coordenadora da CIM me ligou pela manhã de uma terça-feira cinzenta avisando que houve uma reorganização na CIM e ficou decidido que não havia necessidade de mais um professor de português. Em outras palavras: não tenho mais essa bolsa que me custou dias de ansiedade, insônia, nervosismo e cansaço físico e mental. Agora façta saber como fico com a minha antigo (e ainda atual) bolsa: havia enviado um e-mail para minha coordenadora pedindo o desligamento do projeto e ainda não obtive retorno... não sei se ainda posso voltar atrás... queria receber ao menos por mais um mês e assim quitar a última parcela do meu notebook.

E falando em dinheiro, fui comprar ração pro meu gato e vi um ratinho de corda e decidi comprar pra ver se o gordo anima a brincar, correr e se esticar um pouco. Nem pra fazer gracinhas e carinha de fofo o gordo do meu gato está servindo. Paguei 15 reais no rato e voltei pra casa todo feliz pensando que o Salem ia ficar todo animado com o ratinho e assim que cheguei em casa, dei corda no bicho e deixei ele correr pelo chão em direção ao gato - que não mexeu um pelo do lugar, olhou pra mim com uma cara "vagabunda, pega esse rato e enfia no no seu rabo. Agora vem aqui e coloca comida na minha vasilha, agora, tá entendendo, vadia. E tira esse rato da minha frente! Qualquer dia desses, enquanto você estiver dormindo, vou subir na sua cama e enfiar minhas unhas na sua jugular e assistir você afogar no próprio sangue. CADÊ A PORRA DA MINHA COMIDA?!!! Você tá achando que minha vasilha vai se encher sozinha, é isso? Trouxe meu patê? Isso. Agora me coça. (quando ele terminar de me coçar vou mostrar meu desprezo para com ele e mijar bem ali no meio do quarto. Vou fazer uma poça bem grande e amarela, vai ficar bonito)". Por pouco não incorporei uma enfermeira...

Ao menos o rato ainda serve para eu brincar: consegui causar um infarto na minha mãe quando eu joguei o rato nela (percebam que já estou de óculo novamente).
Havia ficado devendo fotos da viagem para BH, então ai está. Todas ficaram uma merda e isso ai é o que se salvou.



Um comentário:

  1. Que photo sexy com o rato Salem. hasuuhsahsahu
    Eu ficava jogando RPG e ficava mais depressivo do que o normal, e sempre me viciava. :/
    O meu gato brinca até com baratas e pedras, ele é muito alterado mentalmente.

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"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."