terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Uma fonte de chocolate

Hoje foi um dia pouco convencional: saí de casa a luz do dia. E os estranhos fenômenos não pararam por ai. 

Como falei na última entrada, ganhei um tablet de presente da minha mãe e depois de algumas horas de uso percebi que o negócio engordura de uma forma que nem se eu comece um torresmo com as mãos daria efeito igual. Logo cheguei a óbvia conclusão de que precisaria comprar um capa para proteger o aparelho e não há lugar melhor para isso que o bom Centro Popular de Compras.

Levei uma grana extra, já que nesses lugares a gente sempre gasta mais do que planeja e compra mais do que podia e volta com muita coisa que não precisava. Comprei a capa para o tablet, um óculos, dois quilos de chocolate (uma barra ao leite e uma meio-amargo), dois potinhos de bala (canela e camomila), um torrone com amendoím, quatro potinhos de plástico, dois pacotes de envelopes de carta e um saleiro.

Meu saleiro.

No caminho acabei esbarrando com a Janine e a Jéssica. Não tem como o dia ficar melhor. O mais curioso é que eu estava justamente pensando que nunca encontro nenhum conhecido quando saio, a não ser quando vou no shopping (e sempre aparece algum conhecido da faculdade). É a Kate Bush quem já falava sobre esses estranhos fenômenos. Mas foi um esbarrão tão rápido que nem deu pra perguntar pra Jéssica se eu acertei o game do blog dela. Dias atrás até sonhei com o resultado desse jogo.

Falando em envelopes, estou com a ideia de começar a corresponder com alguns amigos através desse meio tão abandonado pelas pessoas. Também penso em escolher pessoas aleatórias na lista telefônica ou do exterior e tentar manter um contato. Seria muito interessante manter um fluxo de correspondências com uma pessoa de outro país sem nunca tê-la visto... Provavelmente ninguém me responderia e desse meu nome para a polícia, mas caso acontecesse, seria mágico.

Enviarei cartas para amigos e desconhecidos.

Ontem eu assisti ao filme A Centopeia Humana 2. Amei o primeiro e gostei do segundo. A ideia da continuação é bem legal, o cara sendo inspirado pelo primeiro filme. A caracterização dos personagens é ótima, a atuação é boa. O maior problema é a "licença poética" que o longa toma... O povo é cortado sem anestesia, leva porrada na cabeça com pé-de-cabra, passa dias amarrados sem comer e beber e ainda assim continuam bem fortes e nutridos. O clima desse filme é mais mais trash e forçado que o do primeiro. Tirando isso, o filme é bom (não tão quanto o primeiro) e é curioso: o protagonista passa o filme inteirinho sem dizer uma palavra sequer.

Agora vou me já. Tenho que continuar a ler Eragon.


Qual vocês acharam melhor?  Tô pensando em usar os dois... e também aceito contratos para ser modelo de óculos.

2 comentários:

  1. Talvez, seja porque eu não consigo usar algo que tenha um detalhe "extravagante", eu preferi o primeiro. E quanto chocolate senhor Salém...

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  2. - Touchscreen engordura mto fácil. Ficam aquelas marcas de dedo, aquela tela que vc acha que passaram blur do photoshop, quando na verdade está puramente ensebada... Mas o seu é um iPhone. Os ensebados ñ são nada. huahua

    - Foi ótimo te encontrar tbm!

    - Vc já deve ter lido mais de 5 livros só nesse início de ano e estou travada no segundo. u.u

    - Adorei a foto com o saleiro!

    (ps: seu saleiro parece uma mini lâmpada)

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"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."