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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Happy Birthday.

E fiquei mais velho. Não que alguma coisa tenha mudado... Ao menos não que dê pra perceber assim, mas noto que a pele tem alguns vincos que não tinha a algum tempo atrás, a linha do cabelo vai recuando e de vez em quando vejo que um fio ou outro desbotou.

Não fiz nada no aniversário. Veio meu avô, a irmã dele (tia em segundo grau? Eu a chamo de tia porque não sei nomear parentescos), uma tia com minha prima e o namorado além do meu pai e minha mãe. Meu irmão e a minha cunhada não vieram. Com tanta gente velha reunida, logo a conversa se dirigiu para o campeonato de quem tem mais dores e toma mais remédio, uma tentativa de lembrar a ordem de velhice da família e quem já morreu. Depois meu pai decidiu colocar funk no som do carro no último volume.

Mas fui salvo pela Janine e o Rafael que me levaram pra uma sorveteria em que os funcionários vestiam um pano amarrado na cabeça como se todos tivessem câncer. Ganhei um livro de presente: "O Pacto" do Joe Hill, filho do Stephen King e estou ansioso para começar a lê-lo (só preciso arranjar tempo). Veio com um cartão desenhado pelo Rafa, muito bonitinho e já o guardei na minha caixinha de recordações. Também me deram um livro da coleção da Marvel que eu estou colecionando.

Esse eu li ontem e essa coleção vem sendo uma leitura muito interessante e proveitosa. Pra quem tem curiosidade sobre quadrinhos e não sabe por onde começar, recomendo essa série. Quadrinhos está sendo uma área de arte que eu não tinha conhecimento mas estou adorando agora que estou tendo maior contato. É um jeito de contar história muito envolvente e o universo Marvel é muito complexo e bem organizado, ao contrário do que eu imaginava. Sempre achei que era uma bagunça com todo mundo morrendo e ressuscitando e viagens no tempo, realidades paralelas, etc. Ao menos, com os oito volumes da série que já foram lançados e que eu li, achei bem legal.

E as poucas horas que passei com eles me lembrei como gosto deles e dessa interação com meus amigos. Esses encontros é algo que devo achar mais tempo pra fazer. Hoje fizeram uma festinha pra mim na faculdade. Coisa pequena, só com a turma de literatura inglesa, mas foi bastante significativo pra mim. A Carla teve todo o cuidado de trazer uma decoração (copos e guardanapos pretos, ia ter aranhas de cartolina na parede, mas ela não teve tempo de recortar).

Apesar da minha cara, eu estava feliz.
As aulas de literatura inglesa são sempre maravilhosas e ontem mesmo a professora disse uma coisa bem interessante: os melhores presentes são aqueles que a gente recebe quando menos espera e são sempre pequenas coisas: um amigo que do nada te manda uma mensagem falando que lembrou de você ou que compra uma lembrancinha porque achou a sua cara. Coisas do tipo. Alguém dizer que lembrou de você em algum momento aleatório é uma prova de que você é significativo para alguém no mundo. Espero que muitas pessoas pensem em mim as quatro horas da tarde de uma quinta feira nublada e que isso deixe o dia dela melhor.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Lá e de volta outra vez

"It's not the end
Not the kingdom come
It is the journey that matters, the distant wanderer"

Dediquei a última entrada para fazer o balanço de 2011 e as metas para 2012 e deixei para falar sobre os acontecimentos mais recentes nesta entrada. E agora acabei de me lembrar de mais uma coisa que eu quero fazer nesse ano que se inicia.

Não lembro se cheguei a comentar aqui anteriormente, mas havia a possibilidade de eu ir em uma viagem até Belo Horizonte para visitar uma exposição de peças do império romano que estava acontecendo na Casa Fiat de Cultura. Minha amiga Adriana me convidou para ir com ela e eu aceitei prontamente. Ela tentou requisitar um ônibus para a faculdade a fim de que pudéssemos fazer uma excursão e deixar a coisa mais animada, muita gente mostrou interesse e ainda havia a possibilidade de sobrar vagas e ai eu tentaria reservar uns acentos para a Janine e para a Jéssica e ai a viagem estaria completa. 

Vocês já devem estar acostumados sobre como as coisas costumam funcionar aqui no Brasil, né? Ainda mais se tratando de uma instituição federal, na UFTM não é muito diferente e rola um desvio de verba, caixa 2, laranjas. E eles tinham verba para colocar billboards (a.k.a. outdoors) fazendo propaganda da universidade pela cidade mas não tem verba para liberar um ônibus para nós... aposto que foi o pessoal de Geografia quem acabou com essa verba... é o primeiro curso itinerante da faculdade.

Uma vez que o ônibus não foi liberado a Adriana decidiu ir no carro dela mesmo. Viajando no carro havia quatro vagas das quais três foram preenchidas por mim, pela Daiana e pelo José e a terceira era a vaga amaldiçoada pelo Vingador e todos que nós chamamos acabaram tendo algum contratempo e não puderam ir... e a lista de pessoas foi grande.


"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."