quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Pés molhados, banho de chuva...

DIA #2
 
O Brasil está passando pela maior crise hídrica desde 1931. Essa semana li uma matéria sobre locais em que já existe conflitos entre países por recursos hídricos. Acabo de ver no twitter a notícia de que os reservatórios do pais se aproximam do nível mínimo necessário para a produção de energia. O presente não é o dos melhores e o futuro é bem agourento e sem previsão de alguma melhora. 

Ontem tive dificuldade para dormir, o quarto estava muito quente. O ventilador estava mirado em mim e não soprava nenhuma brisa pra refrescar. O ar estava tão quente que não fazia diferença nenhuma. Levantei a uma da manhã e fui jogar água nas plantas e molhei o chão do quintal na esperança de que a evaporação ajudasse diminuir a sensação térmica de inferno. Não ajudou.

Final de semana passada o google me lembrou que fez um ano que fui à cachoeira no rancho que meu pai tinha. Foi um dia interessante. Sabe aquele dia que você não planeja nada e os eventos vão se desencadeando e você acaba em uma aventura que depois te deixa cheio de lembranças e histórias pra contar? Aquele foi um desses dias. Sinto falta de ir a um rio, pisar em areia molhada, sentir cheiro de mato. Ultimamente na cidade só tem cheiro de fumaça. 

Está tudo tão seco. 

Nenhuma previsão de chuva para os próximos dias. A primavera vai começar em breve, o que promete mais seca. Só lá para novembro e o começo do verão que a promessa de chuva retorna. E como já não faço isso a muito tempo, prometo tomar um banho de chuva quando ela voltar. Vou dar um abraço nela como se fosse uma velha amiga que não vejo a muito tempo.



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"Chegou à conclusão de que era um monstro, separado do resto da humanidade. Caiu sobre ele uma tristeza tremenda..."